Mais do que sei o quanto é complexo e, ao mesmo tempo apaixonante, a responsabilidade de ser presidente ou vice-presidente de futebol do clube mais popular do país. Ao presidente, compete dar o rumo, mostrar a direção de uma forma ampla, vendo o clube como um todo e, se tiver intimidade com o futebol, e tendo sensibilidade, pode – e deve – participar ativamente do processo.
Bê a bá, para qualquer presidente, sendo ou não do ramo, é ter a consciência de que o futebol é a própria alma do clube. Se o presidente não for do ramo e, se o juízo for maior do que a vaidade, delegar a quem tenha conhecimento de causa.
No Flamengo de hoje, há uma pessoa de bem na presidência que gosta de futebol, que tem a noção exata da importância do futebol na vida do clube e de seus torcedores, embora tenha curta experiência na matéria.
Para que não haja desperdício de tempo, vamos nos fixar no Flamengo de hoje, de 2016. O presidente tem todas as virtudes necessárias aqui colocadas, como também, após um mandato – e indo para o final do primeiro ano do segundo -, com certeza, está em pleno curso para um dia que não está distante, ficar “cascudo”.
O nosso vice de futebol que, em última análise, é o presidente do futebol, é uma extraordinária figura, porém, a exemplo do presidente Eduardo, fazendo um curso intensivo para dominar com sabedoria o mundo da bola. Acho que devemos entender que toda renovação, e renovar é preciso, tem um preço. O melhor desta análise e, que pelo que tenho acompanhado, esta conta já pagamos. Eduardo, o presidente, e Godinho, o vice, demonstram que o dia seguinte será bem melhor. Na mesma linha de não perder tempo, não vou aqui ficar enumerando equívocos cometidos, até porque, isto não vai levar a nada. Ninguém pode modificar o passado, mas é possível se construir o futuro. E, definitivamente, quem hoje comanda o clube tem tudo para ajudar a construir um futuro repleto de conquistas.
Nesta segunda-feira com gosto de cabo de guarda-chuva e, quando há este gosto a tendência é se raciocinar com o fígado, saio para o lado oposto. Prefiro e, convicto estou, afirmar que acredito nesta diretoria, composta por pessoas pra lá de bem-intencionadas e competentes.
Temos ainda este ano dois deveres a cumprir. O primeiro, manter a dignidade e, continuar lutando neste campeonato pelo que for o melhor possível, em que o ideal é o título e, o limite para se terminar no azul é a terceira colocação no Campeonato Brasileiro. Para isso, há de se trabalhar duro, tentando manter o moral da tropa, e dialogando o máximo possível com os profissionais responsáveis pelo futebol, inclusive o treinador.
Nada mais justo do que o presidente e, ou, o vice de futebol, quererem saber dos planos traçados para o próximo jogo e, até mesmo o time que vai jogar. Aprendi ao longo da vida e, muito no futebol, que conversar é preciso. Muitas ideias pouco felizes, e que poderiam causar enorme prejuízo, ficaram no caminho graças a boas conversas… Ia me traindo quando me passou pela cabeça se ninguém perguntou ao treinador o time que ia começar o jogo contra o Corinthians. Por uma questão de coerência, pelo fato de ser passado, fico por aqui. Prefiro sugerir que, para o próximo jogo, bem como para todos os outros, esta pergunta seja feita e o assunto bastante debatido.
Tão importante quanto trabalhar o presente, será preparar o futuro, mapeando o mercado e partindo para cima dos jogadores que podem fazer a diferença a partir do ano que vem. Continuo acreditando, tanto no presente – da melhor forma possível – como principalmente no futuro. Bola pra frente!!!
Kleber,
Se entendi bem, o que você propõe é uma intervenção no comando técnico, é isso mesmo? Ou seja, que a diretoria saiba e possa opinar (conversar) sobre a escalação do time antes dos jogos…
Me desculpe, concordo com você sobre a importância de sempre se conversar para se encontrar os melhores caminhos, mas sinceramente entendo que nesse tipo de situação tem que se confiar e dar total liberdade aos profissionais contratados, essa mistura de razão (profissionais – comando técnico) e emoção (amadores – diretoria), com certeza não trará bons resultados, além de ser uma grave inversão de valores, entendo que cabe aos profissionais contratados serem os únicos responsáveis pela direção do time dentro das 4 linhas e aos dirigentes amadores, acompanhar, avaliar e redefinir estratégias / comando, caso se entenda necessário.
Como exemplo, cito a nossa atual situação, que no meu entender está direcionada para que troquemos o comando técnico nesse final de ano, pois não vejo, pelo menos nesse momento, condições profissionais para que o Zé Ricardo seja técnico do time de um clube de tamanha expressão.
Acho inclusive, que o Flamengo deveria mantê-lo na comissão técnica, como assistente de um técnico mais experiente, mais cascudo, como exemplo gostaria muito de rever o Abel Braga no comando do Mengão, investindo no desenvolvimento da carreira do Zé, através de cursos e intercâmbios no exterior, para quem sabe no futuro, poder aproveitá-lo com uma condição de entrava muito mais animadora.
SRN
Caro Kleber!!!
Não acho correto interferir no trabalho do treinador. Pois o nosso treinador tem muito crédito e levou o razoável time do Flamengo onde ninguém imaginava. Será que sob o comando do Muricy o time estaria neste patamar??
O time com o antigo treinador não apresentava nada, e além do mais ser campeão brasileiro com Cirino, Gabriel, Sheik e Fernandinho seria um milagre, digno de estátua para o Zé Ricardo na gávea.
Forte abraço!!!
Srn
Assunto complicado, amigo Roberto! Mas fico com sua análise.
Após 2009, quando o Brasileiro caiu no colo do Andrade e, 2013 a Copa do Brasil, também no colo do Jaime, tivemos um balaio de técnicos.
Uns com CVs pomposos, outros tampões e, estagiários com sorte.
Fora 2011 na gestão Patrícia Amorim (como pode!!!), conseguimos adentrar a Libertadores via Brasileiro. O que significa dizer, que a Copa do Brasil 2013 foi o atalho salvador.
De 2009 até hoje, com exceção de 2011, só decepção e meio da tabela. Fora a taquicardia em 2013…
Em 2016, rompemos o ano com Muricy Ramalho e, estamos terminando o mesmo com Zé Ricardo.
Após a conquista de 2009, não vi nenhum técnico mais capacitado (na prática) que Zé Ricardo.
Lembro, que Nobre “emprestou” do seu bolso, R$230 milhões para a farra do boi do Alexandre Mattos. Toda semana uma sacola de novos contratados…
Número esse, que não significa nem 1/10 da NOSSA disponibilidade para contratar..
Com já nos acostumamos (e tem dado certo), com o bom bonito e barato (Carlinhos, Jaime, Andrade etc…), mais uma vez partimos para a solução caseira.
Desde a conquista do Penta, não conseguimos ficar pendurados na segunda posição por tanto tempo. Nem mesmo na própria campanha.
Inclusive, começamos este ano, na certeza que ocuparíamos a casinha entre o 10º e 13º lugar.
Pouco para nosso tamanho? Claro que sim!!! Muito pouco.
Mas qual medalhão à margem do campo conseguiu tal façanha?
Vejo muitos defeitos no Zé. Principalmente no entra e sai meio que Prof. Pardal. Mas, muito mais acertos que erros.
Temos 3 centroavantes absolutamente irregulares, 5 atacantes pelos lados, inúteis, 1 reserva na lateral esquerda que não joga no Rosita Sofia. 1 goleiro mediano e uma tragédia, no meio, um sonâmbulo (Allan Patrick), Um argentino bonzinho (Mancuello) e, o craque que veio de longe, mas ainda não mostrou se o protagonista era ele ou Robinho (Diego).
Portanto, se der nas mãos do Zé, 1/3 do que Nobre deu ao Alexandre, com certeza seremos muito felizes em 2017.
Lembro com esperanças, que 2009 estávamos na mesma posição que hoje estamos, faltando o mesmo número de rodadas, e, o técnico dos Porquinhos, era nada mais nada menos que Muricy.
Ditado popular, bestalhão, mas verdadeiro.
“O jogo só acaba quando termina”… rezemos pois! 28/10. É o dia dele!!!
É isso, Kleber. Hoje o Flamengo tem credibilidade. Até há pouco, nem jogadores queriam vestir a camisa rubro-negra com medo de calote.
Mas vejo ainda a diretoria lenta na hora dê contratações pontuais. O Palmeiras já discute detalhes de contratações de destaques do Brasileirão. Alguns que seriam úteis ao Flamengo.
O lateral-esquerdo Diogo, do Botafogo, deveria ser um alvo. Joga mais que Jorge e Chiquinho juntos.
Caro Kléber e amigos! Diferente dos primeiros entendimentos, na minha compreensão o KL quis apenas reforçar a tese do diálogo com a comissão técnica no sentido de promover ampla motivação, e dai, dentro dos planos da semana perguntar: e ai, qual o time que vai jogar? E se repente isso nao trouxer nenhuma intervenção? Ou apenas quem sabe perguntar: o que podemos fazer no domingo? Será que vai dá certo? Na verdade e no fim de tudo a responsabilidade será sempre maior da diretoria. Perdoem amigos se entendi errado. Complementando, buscamos uma META que vai do título até no máximo ao terceiro lugar ou G3. Em resumo: precisa ser uma semana de muita conversa e muita lucidez! Querer saber o que se pretende fazer não necessariamente significa escalar o time. Se de tudo o KL apontar para outro caminho para o que entendi, quem sabe, pelo menos ele não nos da uma luz do que ele pensa como time ideal. Vamos em frente. Não podemos brincar. Ainda podemos ser campeão ou ficar de fora do G 6. Avante. Trabalho e seriedade. SRN
Caro Kleber, metodologia essa sua, da década de 20, meu caro.
Ao presidente compete escalar o técnico. Ao técnico escalar o time.(ponto)
Seja lá que presidente for, se não aprovou essa ou aquela atitude do seu técnico, que tenha “pulmões”(não é bem essa palavra,né) para demiti-lo e assumir a responsabilidade por isso.
Diria meu santo e sábio avô se vivo fosse.
” Ao mau “nadador” até os “pulmões” lhe atrapalham.
Quando das 10 partidas invictas, o senhor não propôs que se fizesse a mesma “conversa” para entender onde o Zé Ricardo acertou o time e assim até dar uma força extra… correto?
Uma derrota para o Inter em Porto Alegre e um empare em casa para o Corinthians, é motivo para intervenção?
Ou o Senhor perdeu o espírito esportivo, ou o dedo coça na hora de mandar e canetar. Perder e ganhar é do jogo, caro Kleber e o time não nos trouxe vergonha por isso, nem quando perdeu de 4×0 para o mesmo Corinthians no turno.
Bom… conhecendo Bandeira os Smurfs remanescentes, posso quase afirmar, que desse susto eu não morro.
Engraçado que o senhor começa seu texto dizendo que confia na atual diretoria, mais quer que a mesma faça diferente no seu cotidiano.
CONFIAR – entregar (a alguém ou a algo) a responsabilidade de um trabalho, missão etc.; incumbir.
Seria mais justo e honesto da sua parte dizer: Eu Kleber não confio nessa diretoria no quesito pulso forte, mas horas de inquietude, dentro e fora do campo. (ponto)
Aí o senhor expõe a sua opinião verdadeira e cabe a mim e aos demais respeitá-la.(ponto)
Confiar, desconfiando não rola mais meu querido.
Há sim Kleber, a possibilidade de confiar em pessoas que tenham a metodologia e a ideologia diferente das nossas.
Quanto a metodologia, eu fico com a frase que infelizmente não conheço o autor: ” Quanto menos a “presidência” tiver que intervir, retocar e remediar, mais perto estaremos da perfeição”
Quanto a ideologia, diria que Bandeira conseguiu ao menos em parte, visto que toda unanimidade é burra, mudar o conceito dentro do Flamengo.
Como Bandeira de fato ainda não o é um “homem do futebol” o que eu prontamente concordo com o senhor, sua ideologia primária é deixar o Flamengo forte economicamente e financeiramente para que até possíveis erros de administração ou mesmo de aquisição de jogador possam ser bem absorvidos pelos cofres do clube sem causar maiores prejuízos e problemas de caixa.
É nessa ideologia e nessa metodologia que o senhor deve repensar e rever seus conceitos de confiança.
Não confiar nessa diretoria é um direito seu e pode e deve ser dito sem pudores.
ABÇ#SRN
Querido Anderson!
Demorei a entender o recado do Kleber. Li e reli algumas vezes, para então ter uma conversa comigo mesmo e avaliar. Percebi claramente o acostamento pelo qual nosso presidente quis se referir.
Nada além de uma mesa-redonda privada, meu grande amigo.
Imagina seu amigo Egon, presidente do Flamengo! O que KL escreveu seria café pequeno.
E olha que Bandeira não é Alexandre Kalil muito menos Eurico Miranda.
Numa conversa entre os “poderes”, algumas arestas podem ser limadas.
O que NÃO significa, interferência direta ao trabalho do técnico.
Seria muito inocente da nossa parte, afirmar que isso não acontece constantemente. O que pode mudar este quadro, é justamente a personalidade de cada boneco.
Com Patrícia presidente e, Biscotto vice de futebol, isso com certeza não rolaria. Leigos!!!
Uma “reunião” com Luxa ou Muricy, pode ser muito diferente da mesma “reunião” com Zé Ricardo ou Jair Ventura…
Concordo apenas, que “conversar” realmente é necessário. Com classe e educação.
Querido Anderson,
Creio que pegou um pouco pesado nessa com o Kleber. Em momento nenhum entendi nada de intervenção no trabalho do treinador. Mas como diretor que ja fui, acredito que o presidente tem o dever de chamar para um conversa franca seus comandados, questionar algumas decisões, ouvir argumentos. Isso em um mundo corporativo é mais do que normal no seculo XXI.
Lamento meu caro, mas seu comentario foi muito infeliz!
Brunão, meu parceirão….
Dia 28 é dia de SÃO JUDAS TADEU. Vamos rezar pro raio cair novamente no mesmo lugar.
No nosso penta a distância pro mesmo Palmeiras era a mesma. 6 pontos…
De 2009 pra 2016 são sete anos.
Cheirinho de Hepta ou, cheirinho de Muro das Lamentações?????
Uma coisa é escrever com educação, sendo respeitoso. Outra coisa muito diferente é escrever com educação, mas sendo arrogante. Você foi arrogante nesse seu texto e na forma de se dirigir ao nosso presidente Kleber Leite. Se fosse o moderador desse blog, esse comentário não tinha passado.
Você se acha o dono da verdade, acha que entende mais de futebol do que quem lá viveu, e comandou, por vários anos. Além de arrogante, você foi prepotente e, obviamente, se acha o dono da verdade.
Lamentável sua postura, caro Anderson. Arrogância não tem espaço nesse blog. Quando vir seu rostinho num comentário, passarei batido. Não considerarei mais sua opinião.
Perfeito Francisco, no meu entendimento agora é momento de apoio irrestrito, de uma comunhão entre time , comissão técnica e diretoria.Precisamos reparar pequenos equívocos na base da solidariedade e cumplicidade, de união mesmo com muita conversa. Sim , ainda podemos sonhar com algo especial esse ano que servirá de base para com equilíbrio traçarmos um 2017 ainda melhor, grande abraço.
Caro Pedro, faço minhas as suas palavras…Só pondero que existam pequenos equívocos e grandes equívocos tbm….Imaginar Guerrero com mais 18m de contrato e Leandro Damião com mais 8m de contrato é desanimador. Outra na área dos grandes equívocos, vai fazer o quê com o Cirino? Um jogador que custará aos cofres do clube 13mi (de 16mi)de reais em 2018? O resto acho café pequeno…
Conquanto tenhamos críticas pontuais em relação a montagem do elenco, o jovem treinador Zé Ricardo deve permanecer em 2017 até porque o mesmo não teve qualquer participação na escolha deste mesmo elenco . Hoje temos uma base de time, um modo de jogar ,basta buscar algumas peças que possam encaixar dentro desta perspectiva. Não traria Felipe Melo, mas sim Airton que está no Botafogo e recuperou o bom futebol além de ser cria da Gávea e campeão brasileiro em 2009. Recuperar Donatti até pela questão do investimento seria importante. Entretanto, o ponto fraco no ano foi o ataque. Precisamos de ,no mínimo 2 jogadores de lado de campo, agudos. Vitinho seria um bom nome, talvez até o William bigode do Cruzeiro.
Caros amigos, antes de falar em reforços, é bom que se diga que temos um problema doméstico a resolver antes…
Minha forma de ver o elenco esta inchado, com alguns jogadores em contrato, digamos, estimulados a sair.
– Em 1o. lugar o faraônico Mugni, acho que são ainda 18m de contrato restantes.
– Sheik parece que termina fim do ano o contrato
– Guerrero, ainda tem 18m
– Leandro Damião, ainda tem 8m
– Fernandinho, ainda tem 8m
– AP termina no fim do ano
– Mancuello, alguém sabe? Deve ter no mínimo mais 24m de contrato, e qto investido? 13mi?
– E no gol? Alguém acha que precisamos de um outro goleiro? Neste caso, fazer o que com o PV?
– Na zaga, Réver fica?
– E as dezenas de jogadores emprestados por ai que devem retornar ao fim do ano? Nixxon por exemplo?
Não dá para concordar em interferir na escalação do time.Este time que foi formado dentro do campeonato foi até bem longe.
O trabalho de saneamento das dívidas está sendo vital para reconstrução deste novo Flamengo que irá surgir.
Este blog tem sido maravilhoso por vc nos deixar expressar as nossas opiniões que te garanto que não são opiniões individuais porque cada um de nós tem vários amigos flamenguistas e de outros times também.
E o que me chama a atenção neste momento é a preocupação do arco-íris em perceber que este flamengo que vem se formando vai dominar o futebol brasileiro nos próximos anos.
Todo mundo queria a escalação do Mancuello e ele foi escalado. O Sheik foi bem no jogo, principalmente no 2º tempo.
Ontem, após ver o Bandeira prestigiando o basquete na Gávea, comecei a pensar na transformação que ele fez no Flamengo. Em 4 anos, botou as finanças em dia e retomou o orgulho rubro-negro nesse ano com grandes contratações e campanha digna. Aí lembrei que de 93 até 2015, o Flamengo ganhou 1 Brasileiro e ficou na zona da Libertadores por 2 x (2007 e 2011, sendo que neste último ano era G-5). Nos demais anos, quase sempre brigou para não cair.
Aí lembrei da época em que o Flamengo trazia o Gamarra, mas não pagava. Contratava como grandes reforços os destaques do Ipatinga ou repatriava medalhões como Vampeta, Zinho, Junior Baiano e ainda fazia festa para eles. Lembrei das diversas vezes em que fomos chacota por não pagar salários e por ser despejado do CT (Fla-Barra).
Tenho só 29 anos e pela primeira vez na vida ouço a imprensa, os torcedores de outros times, professores de gestão, elogiarem o Flamengo. Antes, era elogiado por ter grande torcida e por algumas conquistas inexplicáveis como o Brasileiro 2009 ou então os diversos cariocas que achávamos ser o torneio mais importante do mundo.
Você explicou seu ponto de vista ao dizer que tem apenas 29 anos, caro Henrique.
Você diz que “Antes, era elogiado por ter grande torcida e por algumas conquistas inexplicáveis como o Brasileiro 2009 ou então os diversos cariocas que achávamos ser o torneio mais importante do mundo.”
Aí te pergunto:
Tinha grande torcida por que? Por algum espasmo da natureza? Saímos de algum buraco negro? Foi algum big bang rubro-negro? Ou foi pelas conquistas que você chama de inexplicáveis? Você não viveu os anos 80 e 90 (em plenitude) para saber o tamanho da insensatez que você está escrevendo.
Essas conquistas “inexplicáveis” é que transformaram a torcida do Flamengo na maior do mundo, e não a austeridade financeira dos azuis, que, diga-se de passagem, não seria factível, não tivéssemos tamanha torcida conquistada por dirigentes que você tem tão pouco apreço. Até pergunto o que você faz aqui nesse blog se você só vê inteligência e competência a partir da administração Bandeira.
Já passei dos 50 e acho um tremendo desrespeito à nossa história esse posicionamento dos mais jovens, parece que ganhar seis títulos brasileiros, uma Libertadores, um mundial e dezenas de Cariocas, ou “aquele que achávamos ser o maior torneio do mundo”, nada querem dizer diante da austeridade financeira do Banana de Mello.
Diga-se de passagem, os estaduais eram realmente os mais importantes, até a consolidação de um campeonato regular e nacional de fato. Só pra acrescentar conhecimento a quem se acha tão sábio, mas é apenas mais um jovem que desdenha de um passado de tantas glórias como o nosso.
Sinto vergonha de saber que a juventude rubro-negra é tão pouco grata ao passado, que é o que temos de maior valor. Já cheguei a esta conclusão em outros blogs e canais, mas aqui no espaço do KL esperava encontrar pessoas que entendem o papel histórico do Flamengo, sem achar que nascemos na eleição do Banana.
Caro Henrique…show. Concordo. SRN
Meu amigo Roberto.
Como hoje estou bom pra entender TUDO, compreendo perfeitamente cada linha que escreveste e, concordo com a maioria.
Cascudos como somos e, sem procuração do Henrique, quero apenas ressaltar que entendi o “inexplicável” dele e, de certa forma, concordo.
2009 realmente caiu no nosso colo. O Palmeiras, dirigido pelo Muricy, derrapou de forma catastrófica e nós voamos. Situação realmente ímpar.
Em 2013, novamente fomos presenteados por um gol espírita do Amaral lá no Sul e, mesmo com time inferior ao Cruzeiro, fomos novamente salvos por outro gol surreal do Carlos Eduardo. Aliás, o único em 2 anos de contrato.
Quanto a NOSSA HISTÓRIA, você tem inteira razão.
Apenas um detalhe! Não é apenas o Henrique que acha o Carioca um campeonato inexpressivo. 90% da garotada que conheço, colocariam o sub 20 nesta disputa.
EU, sempre fui apaixonado por este estadual! Chegava cedo ao Maracanã para ver os aspirantes. Coisa de Foguete, Paulo Mata, Luiz Carlos, Rodrigues Neto, Zanata etc…
Como esquecer os gols de Rondinelli (1978), de Pet (2001) ou… Renato Gaúcho de barriga (1995)????
Grande abraço no amigo
Na mesma proporção que a após 2013 reconquistamos credibilidade e crédito, criamos uma ala na torcida alienada e chata, e ai não estou me referindo ao companheiro Henrique, diga-se de passagem.
Mas que hoje , fazer qualquer critica, seja ela típica de “botequim” a escolhas de nossa administração , ao Zé Ricardo ao time, etc. virou crime , isso virou. Enche o saco isso, será que não da pra entender que ninguém quer rotular ninguém, muito menos menosprezar o papel da atual diretoria e que TODOS , digo novamente TODOS, os presidentes que passaram pelo Flamengo ou por qualquer clube tiveram erros e acertos!!! ALOOOOOOOOOOOO
Roberto, talvez tenhas me entendido mal ou eu tenha me expressado mal. Infelizmente não posso falar do que não vivi, mas passei 95% da minha vida lendo/vendo/ouvindo coisas ruins sobre o Flamengo, principalmente fora de campo.
De 2013 em diante, ouço coisas boas, especialmente fora de campo.
O mundo evoluiu e hoje não basta apenas ter um time de futebol, é preciso organização, gestão para assim ter um time de futebol, receitas, torcedores, etc. Te garanto que boa parte dos que hoje vão ao aeroporto ou ficam horas na internet para comprar um ingresso, estavam com a cabeça no Barcelona ou Real Madrid até o início do Brasileirão quando o Flamengo estava mal das pernas.
Me lembro de uma passagem em 2000 ou 2001, da Leila e da Virna no programa do Jô após serem campeãs brasileiras de vôlei pelo Flamengo em cima do Vasco num Maracanã lotado. Elas encerraram a entrevista pedindo que o Flamengo pagasse os meses atrasados às jogadoras. Também me lembro do Edmundo dos Santos Silva chorando numa CPI dizendo que não era um ladrão comum.
Acho que isso não verei mais e assim espero que seja.