(Foto: André Durão)

Poderia ter sido de 10

Na medida em que o jogo ia se desenrolando, ficava imaginando as reações do nosso querido amigo Carlos Egon, tomando sua “papinha” em Angra, e alucinado ante quantidade absurda de gols desperdiçados, em que Bruno Henrique foi o que mais perdeu.

Na transmissão do jogo, Pet que tem sido muito feliz nos comentários, disse que a demora na marcação do terceiro gol impossibilitava Rogério Ceni de introduzir modificações, visando poupar alguns jogadores para a partida de terça-feira, pela Libertadores, contra o Racing, em Buenos Aires.

E o terceiro gol, após um caminhão de oportunidades perdidas, só saiu aos 30 minutos do segundo tempo. Aí, com o placar bem construído, Rogério Ceni pôde poupar jogadores importantes.

Sei que é desagradável após vitória tão contundente começar este papo com uma crítica, mas não deve ser esquecido que temos perdido alguns jogos e pontos preciosos, exatamente, por quantidade incrível de gols jogados fora.

Gostei muito da atitude do time, que entrou em campo dando o recado claro do que seria o jogo.

Um primeiro tempo espetacular de Arrascaeta e uma movimentação que não se via há um bom tempo.

Como confiança é quase tudo em futebol, vitória importantíssima, pois retomaremos a Libertadores em sintonia com a vitória.

O homem que embala os jogadores do Flamengo com os cânticos da mais apaixonada torcida do planeta, teve noite de folga. Ficou claro a importância desta nova figura no futebol da pandemia. Sem ele, os palavrões, alguns cabeludos,  imperaram.

Placar 3 a 1, quando poderia ter sido 10 a 1. E no finalzinho, Matheus, rubro-negro, filho de Bebeto, marcando o gol do Coritiba sem comemorar.

Domingo, finalmente, de paz.