Tristeza que não para

Final de domingo, final do Fantástico, toca o telefone. Do outro lado, com a voz embargada, meu irmão de vida, Washington Rodrigues, informava que Gilson Ricardo, em enfarto fulminante, havia falecido.
Meus Deus, que sucessão de notícias que dilaceram o coração. Claro que o tempo passa, vamos ficando mais velhos e, também aqueles que fazem parte do nosso mundo. Mas é duro…

Gilson Ricardo foi um ser humano especial e profissional com enorme facilidade em se comunicar com o povão. Seu estilo era único, onde o humor e a alegria brotavam à cada palavra. Carinhosamente apelidado de “pentelho”, que aliás era uma antítese do seu comportamento doce e alegre, começou sua brilhante carreira em Petrópolis e, ainda bem jovem conseguiu o feito de fazer parte de uma equipe espetacular na Rádio Globo.
A alegria era sua marca registrada. Impossível ambiente pesado em que estivesse presente. Gilson quebrava qualquer rodinha fora de sintonia.
Rubro-negro alucinado, quantas e quantas vezes comemoramos atrás das metas adversárias os gols do nosso Mengão.
Caramba, que tristeza.

O meu mais profundo sentimento de pesar aos seus familiares, amigos e ouvintes.
A alegria do Rádio nos deixou. Que Papai do Céu o receba com tapete vermelho…e preto!
Descanse em paz, querido amigo.