São muitas e variadas as recordações que tenho de Carlinhos, o “Violino”. A primeira, como jogador, onde me impressionava a elegância com que desfilava o seu raro talento num campo de futebol. Na época do 4-2-4, Carlinhos formou com Gerson, o “Canhotinha de Ouro”, provavelmente o mais técnico, criativo e elegante meio campo da história do Flamengo. Depois da saída de Gerson, seu companheiro foi Nelsinho, e esta dupla também marcou época. Carlinhos foi um craque apaixonado pelo seu clube, tanto é que frequentava a Gávea assiduamente, independentemente de estar jogando ou treinando o Flamengo. Aliás, há treinadores de um clube só, como há mulheres de um homem só. Identificação, amor, carinho, cumplicidade e paixão, para um único amor, para uma única paixão. E, quando este tipo de encontro acontece, normalmente dá certo, tanto dá que, Carlinhos como treinador foi duas vezes campão brasileiro pelo Flamengo. Tentou como treinador, é verdade, o Guarani, mas não poderia mesmo dar certo, pois Carlinhos era um profissional que amava um único clube que, na realidade, era a casa dele, a família dele. Independentemente de tudo que aqui coloco, era uma figura humana adorável, de fala mansa e coração de mãe. Carlinhos e Flamengo se confundem. Amor raro. Amor eterno.
Descanse em paz, doce Violino.
Mito, folclore , lenda .A palavra humildade parece que foi encomendada pra esse doce personagem rubro-negro, sentiremos muita saudades !!! Muito obrigado Carlinhos !!!
Amigo Kleber.
Luto por 10 anos no mínimo!!!
Na minha seleção de todos os tempos (Flamengo), lá está Carlinhos e Andrade como volantes.
Conheci muito bem. Por várias vezes estive com ele no La Mamma.
Lembro certa vez, quando perguntei qual foi o melhor zagueiro que ele tinha visto, e ele mando Aldair. Treinado por ele…
Recordo como se fosse hoje sua estréia no profissional contra o Olaria. 1×1 gol dele.
A dupla com Gérson (que muitos afirmam veio da base do Flamengo, mas na verdade veio do Canto do Rio), foi por pouco tempo.
Com Nelsinho, durou anos.
Volante clássico, que jamais foi expulso de campo.
Com absoluta certeza. Ninguém amou mais o Flamengo que ele.
Kleber, meu presidente, além de textos fantásticos, você ainda coloca imagens maravilhosas como essa. Me emocionei vendo essa dupla. Momento eternizado em minha mente que relembrei agora. Muito obrigado. Muito mesmo.