(Foto: Mailson Santana / Fluminense)

Domingo de observações e tristeza

O domingo começou no São João Batista, onde fomos nos despedir do querido amigo Sérgio Noronha, o “Seu Nonô”.

Lá encontrei pessoas queridas, como Arnaldo César Coelho, Edson Mauro, Zuenir Ventura, Marcos Uchôa, Eraldo  Leite, Fernando Calazans, Eric Faria,
Luis Roberto e, por aí vai. Certamente, esqueci de alguém, ou melhor, como diria um amigo nosso que pouco frequentava as aulas de português, “de alguens”…

Zuenir, muito grato a seu Nonô, lembrava que em 1964, perseguido injustamente pela ditadura, teve que fugir, deixando Seu Nonô com a incumbência de levar seu filho, devidamente camuflado, para Teresópolis. 

Todos lembraram de Sérgio Noronha, como uma doçura em forma de gente, além de ter sido um autêntico mestre para todos nós.

Impossível não registrar aqui a importância de Arnaldo César Coelho neste final de vida, sofrido, do nosso amigo.

Como amanhã é segunda-feira, Seu Nonô inaugurará o Antiquarius do Céu, claro que, tendo Carlos Lemos como companheiro de mesa.

Bom apetite, queridos amigos…


 

Depois fiquei na dúvida entre ver o jogo do Fluminense, nosso próximo adversário, e o clássico paulista, Palmeiras e São Paulo, prováveis concorrentes nas principais competições.

Acabei vendo o primeiro tempo de Palmeiras e São Paulo e, o segundo tempo de Fluminense e Bangu.

Em São Paulo, o primeiro tempo foi equilibrado, com o Palmeiras um pouco mais agudo. A diferença entre os dois é que Dudu joga no Palmeiras. Felipe Melo foi bem de zagueiro. 0 a 0 injusto, pela quantidade de gols perdidos.

Em Moça Bonita, com um gramado horroroso, o Fluminense goleou por 5 a 1, com a torcida tricolor avisando ao Urubu que a hora dele vai chegar…

Se vai chegar ou não, só Deus sabe. Certamente, será o nosso jogo mais difícil. O menino Miguel, com apenas 16 anos, mostrou personalidade e um belo repertório. Dos garotos que tenho visto ultimamente, depois de Lázaro, este Miguel foi o que me deixou melhor impressão. O menino é muito criativo e abusado…


 

Tristeza de volta. No meio da transmissão do jogo do Flu, Luis Roberto deu a notícia da morte de Kobe Bryant, super craque do basquete americano. Morreu em queda de helicóptero.

O lobby desta máquina que mata, realmente, é muito forte. Inacreditável como tanta gente morre por queda de helicóptero e o teimoso continua voando. E, matando gente.