O silêncio que dói

(Foto: Vipcomm)

A quarta-feira chegando e, ante a proximidade dela, muito mais do que a expectativa em competição tão aguardada – e contra adversário que é um gigante continental – a frustração de imaginar o Flamengo jogando sem a sua torcida e, além disso, ficar antevendo cenário tão inusitado.

Vez por outra, aqui no Brasil ou até mesmo no exterior, temos visto imagens de jogos de futebol sem a presença de público, onde normalmente o fato ocorre em função de punição para o time da casa.

E, nunca consegui ver, nestas condições, nenhum jogo que prestasse. Os espetáculos sempre foram deprimentes, onde tudo se ouve e pouco se joga, o que é mais do que normal, até porque, a pimenta ou o molho do futebol – como queiram – está na presença do público. E, imagino o que os homens da televisão estejam sofrendo, pois na telinha, jogo de futebol sem torcida é uma pobreza…

Será que não há outra forma de punir? Exemplo: por que não determinar que o clube penalizado seja impedido de colocar em campo os seus 11 jogadores que mais atuaram nos últimos três meses?

A punição seria da mesma forma rigorosa, só que o espetáculo estaria preservado.

Definitivamente, sou contrário a qualquer jogo de futebol sem público, onde o espetáculo vai para a cadeira elétrica. Muito melhor, a prisão perpétua…