(Foto: André Durão)

Poderia ter sido de oito

Vitória é vitória, quanto mais de goleada, e mais ainda valendo três pontos na Libertadores. O placar foi 4 a 1, mas não fosse o fato de amolecermos após o segundo gol, este resultado a nosso favor poderia ter sido multiplicado por dois.

Arrascaeta, de novo, foi o nosso mais lúcido jogador, o melhor em campo. E não é que a CONMEBOL elegeu Gabigol?

Tudo bem que Gabigol tenha feito dois gols, só que, fominha, perdeu quatro, além de mais dois, um atrasando para o goleiro e outro errando uma tentativa de cobertura, com o goleiro fora do gol.

Arrascaeta fez o dele, deu um para Gabigol e colocou a bola debaixo do braço.

Aliás, durante toda transmissão foi dada ênfase ao fato de Gabigol estar se aproximando de Zico em gols marcados na Libertadores. Acredito ser de fundamental importância a informação de quantos jogos cada um deles disputou.

Lembro aqui, que na época em que Zico jogava, o Brasil tinha como representante na Libertadores somente o seu campeão. Depois, abriram vaga para o vice-campeão de cada país. Hoje, nem comparar, pois há uma legião de clubes brasileiros participando.

Em síntese, Zico para jogar a Libertadores tinha que suar muito mais…

Antes que, como dizia Mário Viana, algum fariseu queira, maldosamente, levantar a lebre de que não gosto de Gabigol, alto lá!!! Uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa. Gabigol, hoje, “fomiou” demais. A outra coisa é que o considero um belíssimo atacante.

Bruno Henrique começou bem. Dando pinta de que pode engrenar.

Éverton Ribeiro, já marcado demais pelos da corneta, jogou uma boa partida.

O gol de Pedro, um colírio, uma delícia.

Vitinho, de novo, participando de forma decisiva. Tomara que continue nesta batida.

A nossa cozinha me preocupa. Sem Rodrigo Caio fica desarrumada e sem perspectiva de solução. Se o adversário fosse razoavelmente competitivo, poderíamos ter passado momentos complicados.

O Flamengo vai encarar um jogo a cada três dias. Serão dez partidas em 33 dias. Sensibilidade é a palavra de ordem. Que ninguém fique espinafrando Rogério Ceni por mudanças. Elas serão inevitáveis. Ninguém é de ferro.

Agora, o Volta Redonda e, na sequência, a altitude de Quito. Haja gás…

O nosso time é muito bom. Vamos que vamos…

Ia esquecendo. Arbitragem, horrorosa!!!

Dois pênaltis claros, a nosso favor, não marcados.

Poderia ter sido de dez…