Os mais jovens não têm a noção exata do clima que rolava por aqui, em 1980, quando da nossa conquista do primeiro Campeonato Brasileiro.
Pode ser até que alguém não acredite, mas naquela época muita gente meio que torcia o nariz para o Campeonato Brasileiro, preferindo valorizar o Carioca. O argumento principal era de que, no Campeonato Estadual, após cada vitória, havia alguém para gozar, ao contrário do Brasileiro, onde gaúchos, mineiros, paulistas e baianos não frequentavam as nossas esquinas…
Na Rádio Globo, tive debates homéricos sobre o tema. A turma do contra ficava enlouquecida quando eu afirmava que trocaria uma conquista de Campeonato Brasileiro por cinco Cariocas. Sempre tive a sensação de que, enquanto o Flamengo não colocasse o pé no primeiro degrau, isto é, não conquistasse seu primeiro título nacional, seria impossível uma arrancada que o colocasse no topo.
Por tudo isso, aquele jogo contra o Atlético Mineiro teve uma importância brutal.
A exemplo da Libertadores do ano passado, em 1980, o desfecho foi muito sofrido, com a consagração chegando no finalzinho do jogo, no inesquecível gol de Nunes. Aliás, em termos de importância, este gol decisivo, a meu conceito, está no TOP 5. Ali, o Flamengo mudou de patamar.
E, bom não esquecer que as emoções foram tantas que, o gol de Nunes, mesmo no finalzinho, foi a penúltima. A derradeira emoção devemos ao Tromba, ao nosso camisa 6 – Andrade – que, salvou o que seria o gol de empate do Atlético e, o consequente adeus ao título tão sonhado.
Quanto mais se sofre, mais se vibra e comemora. Sei que é muito difícil transportar para este momento as emoções vividas há quarenta anos, mas posso garantir que foi algo mágico, até porque, o primeiro degrau ninguém esquece.
Parabéns a todos – dirigentes, comissão técnica e jogadores – com quem tive a honra e privilégio de conviver no dia a dia, até a grande conquista do nosso primeiro Campeonato Brasileiro.
Quanta alegria!!!
MENGOOOOOOO!!!
(Vídeo abaixo enviado pelo amigo Mário Cruz)
Que foto linda da comemoração do Galo no segundo gol…
Esse jogo foi realmente espetacular. Eu era muito criança, mas me lembro bem do clima e da comemoração nas ruas. Jogava futebol de salão no clube – e pulava o alambrado todos os dias depois dos treinos, só pra aparecer no Globo Esporte, pulando atrás dos meus ídolos. Tomei muito cascudo do Raul Quadros…
Todas as outras decisões jogadas no Maracanã, eu fui. Em 1992, estava no campo, estava começando a trabalhar na produtora do Galvão Bueno. Comemorei abraçado com o Zinho e com o Fabinho.
Eu não estou dando muita bola para ter que ficar em casa. O único e grande problema é a saudade de ver o nosso Mengão jogar…
SRN 7
Kleber, você tem razão quando diz que lá nos anos 70, 80 a visão de muitos dirigentes e jornalistas era bastante limitada. Talvez porque os campeonatos regionais daquela época, comparados com os de hoje, eram verdadeiras Copas do Mundo.
Craques aos montes, jogos emocionantes mesmo quando não eram decisivos, o Jornal dos Sports e o Globo rivalizando quem fazia a melhor cobertura e as Rádios Globo, Tupi, Nacional e até a Mauá (fui longe, hein?) tinham verdadeiras seleções em seus quadros.
Você, como sempre teve uma visão diferenciada, como jornalista e empresário, fez bem em empunhar a bandeira de vôos mais altos para o nosso clube pois graças a dirigentes como você, Márcio Braga e a turma da FAF, além de muitos outros, nosso clube tem hoje projeção internacional.
Esse título foi especial mesmo. Caso aquela bola atrasada pelo Manguito aos 50 do segundo tempo tivesse entrado(nosso santo “Tromba” salvou como você bem lembrou) talvez uma geração inteira de craques tivesse se perdido.
Parabéns Mengão! Esses 40 anos passaram num piscar de olhos…
Eu também estava lá. No último degrau da arquibancada, atrás do gol. No gol da consagração só vi o início quando o Nunes driblou o zagueiro, depois uma multidão entrou na minha frente, para afinal ver a rede balançando. Foi uma comemoração ao nível daquela do gol do Rondinelli, ou maior. Também classifico no top 5
Amigo Márcio, bem lembrado. Eu também estava no último degrau da arquibancada. Na hora do gol levantei os braços e soquei o teto que era chapiscado. Resultado: a cicatriz na mão virou troféu de campeão. Tá aqui até hoje…
Eu estava nesse jogo, na hora não vi quem tinha tirado o GOL do Atlético, seria de Pedrinho numa bola mal atrasada por Manguito. Lembro da entrada de Adilil8 no segundo tempo, Carpegiani estava mal. E inesquecível comemoração no GOL de Nune. Tempo em que se vendia cerveja em garrafa no Maracanã. Olha e com quase 200 mil pessoas.
Mentira! Ou então você era eu, porque aconteceu exatamente a mesma coisa comigo. Dei uma pancada no chapiscado e, com a mão sangrando, saí comemorando abraçado com todos em volta
Kkk, taí a prova de que não era mentira. Essa garotada de hoje nunca viu um chapisco no teto da arquibancada .
Está pintando uma dobradinha Vasco e Flamengo que vai agitar a disputa pela sucessão do prefeito Marcelo Crivella, que é Botafogo.
Eduardo Paes disse ao apresentador Leleco Barbosa, filho do Chacrinha, que ele vai convidar Marcos Braz, o atual vice-presidente do Flamengo, para ser seu companheiro de chapa na eleição deste ano.
Braz é casado com a neta do Velho Guerreiro, Ana Paula Barbosa, e já foi secretário de Esportes do município.
Será !?!?!?!?!!!?!?!!
Landinho e sua trupe devem estar pulando de felicidade.
Acho que não..
Sem Dúvida alguma é muito mais importante ser Presidente do Flamengo que Vice Prefeito.
O que faz um Vice Prefeito ? Que visibilidade tem um Vice Prefeito ?
Estamos a pouco mais dle dois anos sem Vice Prefeito .Mac Dowel faleceu em Maio de 2018. Vice normalmente fica esquecido , não tem o que fazer , nunca é lembrado.
Quem é o Vice Governador?
Quem é o Presidente do Flamengo ?
Pergunte pra um vascaíno se vice não é importante! Kkkkkkk!
Marcos Braz assim que deixou a vice presidencia do Flamengo pós mandato de Patricia Amorim, foi candidato a vereador e não estou certo se conseguiu eleger-se, me parece que não, apesar do apoio de Romário que na época deputado federal. Não coloco fé nele para a politica partidária.
Não se elegeu, teve por sinal uma votação irrisória. Pouco mais de 2300 votos.
Caro Kleber, De fato, esse título brasileiro foi a nossa afirmação como clube de importância nacional. Até esta conquista éramos campeoníssimos no carioca. Foi a grande arrancada para o Flamengo sedimentar a sua grande vocação nacional que ninguém entendeu melhor do que vc, quando foi presidente. Nunca vi nada igual , em termos de entusiasmo, qdo jogamos algumas partidas do Brasileiro durante sua gestão. Com certeza, a partir da conquista do primeiro brasileiro, a nossa torcida cresceu exponencialmente. Mas quase que o Manguito entrega o ouro.
Boa noite, amigos,
Essa decisão era a mais emocionante que assisti. Tenho um carinho muito grande por esse título, pois foi nosso primeiro Brasileirão.
Disse que ERA a mais emocionante, porque a final da Libertadores 2019, foi épica. A Liberta, na minha opinião, fica como a mais emocionante que assisti.
SRN
Uma emoção incrivel este gol do Nunes , que junto com gol de Rindo, do Pet do e do Gabigol sal os mais emocionantes . Este vídeo c Kleber , Coiri, José Carlos e Doalcei trás uma saudade incrível , coml era bom !!
Digo Rondimeli. !!
Caro Kleber, página inesquecível da história do nosso Mengo. Nessa época eu já tinha descido da arquibancada para o antigo Setor 5 das cadeiras, foi bem ali na minha frente que o Nunes definiu a nossa vitória. Abraços.
Do interior da Bahia, acompanhei esse jogo pela voz dos geniasi Jorge Cury e Waldir Amaral e depois a ansiedade para chegada da revista Placar, que estampou “Dá-lhe Mengo”. De fato Kleber, foi o primeiro degrau da maravilhosa fase que foi ate 1983.
Reportagem de Amir Somoggi / Sócio da Sports Value Marketing Esportivo
Muitas pessoas me pediram o ranking dos clubes brasileiros em receitas de Sócio Torcedor. Estes foram as maiores de 2019.
Mercado de sócio torcedor para clubes de futebol superou R$ 500 milhões e a receita somada com bilheteria passou de R$ 1 bilhão.
Dados da @sportsvalue_
Segue a foto em anexo.