Jogo bom e esquisito

(Foto: Staff Images)

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O primeiro tempo não poderia ser melhor. O time do Flamengo bem posicionado, diria até, inspirado e, empurrado por 60 mil pessoas, foi para o vestiário com a vitória parcial por 2×0.

No segundo tempo, dois jogadores sem ritmo de jogo contribuíram para que o Santos tivesse chegado ao empate. Paulo Victor e o zagueiro César estavam desligados no primeiro gol do Santos, onde Ricardo Oliveira apareceu do nada, completamente só, sem marcação. Em qualquer preleção antes do jogo, fica definido quem pega quem nas cobranças de corner. Infelizmente o nosso zagueiro, responsável por marcar o artilheiro do campeonato, teve um “branco” e, tomamos o gol. Se estivesse em ritmo normal de jogo, Paulo Victor teria chegado na bola, independentemente da falha do zagueiro.

O Maracanã inteiro espinafrou e ofendeu Cristóvão Borges pela alteração, tirando Alan Patrick para colocar Gabriel. Por uma questão de justiça, devo dizer que não acho que tenha sido este o motivo do empate. Acho que, desta vez, Gabriel jogou até bem. Quase fez um gol e deixou Éverton cara a cara com o goleiro.

O empate deve ser responsabilizado, primeiro, ao talento deste promissor Lucas Lima, e depois, pela ordem, ao goleiro do Santos, Vanderlei, e à dona sorte, que hoje não queria nada conosco. No fim do jogo, um leve soprinho de sorte e o resultado teria sido outro. As notas individuais, deixo para o companheiro e amigo Carlos Egon.

Dois pontos jogados fora, num jogo esquisito. Com Cirino de volta, e se o camisa 10 for pelo menos nota 8, a tendência é o time crescer e fazer um segundo turno com muitas alegrias para o torcedor e, quem sabe, no finalzinho do campeonato, estar brigando com a turma de cima.

Que o “anjo da boca mole” esteja lendo este blog…

Em tempo: “anjo da boca mole” é aquele que, embora você não veja, estando ao seu lado, transforma ideias, sonhos e pensamentos em realidade.

Amém!