S H O W

(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo) Klefer

O jogo foi um show. O Flamengo foi um show, e o Grêmio fez parte do show.

Talvez tenha sido este o jogo de maior intensidade entre os clubes brasileiros e, levando-se em conta todos os campeonatos disputados.

E, por falar em intensidade, o preparo físico do time do Flamengo foi algo espantoso. Diria mesmo e, torcida à parte, que o Flamengo atropelou o Grêmio no segundo tempo.

Um primeiro tempo equilibrado, em que o Grêmio saiu vencedor, em função de uma jogada que, apesar de coletiva, teve Léo Moura como protagonista.

O segundo tempo, a partir dos 15 minutos, virou ataque contra defesa, com o Flamengo imprensando o Grêmio até o último minuto.

Não tivesse o Grêmio uma zaga de área espetacular, a vitória do Flamengo seria certa.

Gostei de quase tudo no nosso time. O quase fica por conta do centroavante Uribe. Marlos Moreno, mais ou menos. Nosso goleirão, pouco exigido. No mais, oito como nota mínima.

Vitinho entrou bem, demonstrando personalidade e que é um jogador agudo. Tem tudo para ocupar com qualidade o lugar deixado por Vinícius Júnior.

O nosso treinador ia cometendo um equívoco, quando quase tira Paquetá para entrar Geuvânio. Quem o salvou foi Paquetá, que fez uma jogada espetacular, obrigando o treinador a desistir da alteração.

E, registre-se este fato como ponto positivo, pois não é vergonha nenhuma se corrigir um quase equívoco. Ali, o “professor” demonstrou ter personalidade.

E, o gol santo de Lincoln, no último minuto, foi de matar de alegria.

Quarta de gala!!! E, que a quinta seja de justiça.

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