Alexandre Vidal / CRF

Aleluia!!!

O domingo que passou foi de alegria, da manhã ao fim da noite. O mais surpreendente, no aspecto altamente positivo, foi o depoimento de Renato Gaúcho, afirmando ter pedido autorização ao nosso vice de futebol, Marcos Braz, pra colocar em campo contra o ABC, em Natal, uma equipe totalmente alternativa. Caramba, este depoimento é histórico!!! Quantas e quantas vezes, aqui mesmo no nosso blog, tenho dito que compete ao treinador escalar, porém, qualquer tema institucional cabe ao dirigente decidir.
Não estava em questão a escalação deste ou daquele jogador, e sim, se iríamos jogar uma partida pela Copa do Brasil com um time B, recheado pela nossa garotada. Aí, realmente, a decisão compete a quem comanda o departamento ou, ao presidente do clube.

Inúmeras vezes defendendo esta tese, fui criticado, acusado de pregar a interferência no trabalho dos treinadores.
Sempre é bom lembrar que, na condição de vice-presidente de futebol, tive que intervir em caso semelhante, pois o nosso treinador decidira escalar um time reserva em jogo de vital importância. Meio a contragosto, nosso profissional voltou atrás, embora, mesmo sem alardear, se julgando vítima de interferência.

Renato Gaúcho, que a cada cinco minutos demonstra amadurecimento, como ser humano e profissional, com esta atitude deixou bem claro para todos que, também no futebol, cada um deve estar no seu quadrado.
Renato não se humilhou pedindo autorização ao nosso Marquinhos Braz, pelo contrário. Demonstrou que tem sensibilidade e profundo saber de como a banda toca em um clube do tamanho do Flamengo.

Quando informou que também não iria, autorizado pelo vice de futebol, cheguei a achar um pequeno exagero, porém, quando justificou, afirmando que seria uma oportunidade única de treinar o time principal durante uma semana inteira, acabou me convencendo.

Pelo jeito, acho que temos que ir usufruindo ao máximo do nosso treinador que, em janeiro de 2023, a continuar nesta batida de competência e equilíbrio, vai emplacar o seu sonho de ser o treinador da Seleção Brasileira.
Está fazendo por onde. Dentro e fora das quatro linhas.