O mundo inteiro – comovido pela estúpida tragédia – chorou, e várias homenagens foram prestadas, onde o escudo da Chapecoense passou a ser o símbolo único em todos os tributos. Aquele escudo simbolizava cada uma das alminhas que nos deixaram de forma tão cruel.
O clube, numa visão pragmática, foi o que menos sofreu, até porque, apesar da dor, a vida vai seguir, outras equipes serão montadas e muitos campeonatos conquistados. Não vou chegar ao ponto de um amigo que, hiper pragmático, afirma que a Chapecoense em um dia teve uma mídia mundial que levaria três séculos para conseguir em condições normais.
O meu tema é outro. Li e ouvi no noticiário que muita gente está se dispondo a ajudar o clube, através de doações e, que a quantidade de sócios torcedores quintuplicou.
Acho que todos nós devemos estar atentos aos familiares daqueles que partiram. Ao contrário do que aqui li em um dos comentários, é um enorme engano se imaginar que aqueles jogadores e jornalistas tinham uma vida farta e boa. Nada disso. Lutavam pelo dia a dia, claro que na esperança de um futuro melhor. Luxo, zero! Boa vida, zero!
E, em muitos casos, acho até que na maioria, a dependência familiar de quem foi vítima desta tragédia, era total. E como ficarão estas famílias?
Vocês acham que uma empresa que só tem um avião, que coloca em risco 77 vidas, com o intuito de economizar, deve ter providenciado um seguro digno para os passageiros, em caso de acidente? DUVIDO!!!
Portanto, acho que é a essas famílias que devemos ajudar, pois muito em breve, os problemas vão começar a aparecer.
Em tempo: não sou advogado, mas pela convivência com muitos deles – e por acreditar que o direito é uma questão de bom senso – acho que cabe uma ação coletiva contra o governo da Bolívia e, ou, por quem responde pelo tráfego aéreo do país, pois aquele plano de voo jamais poderia ter sido aprovado.
Vou levar este tema ao diretor jurídico da CBF, Dr. Carlos Eugênio Lopes e, depois comento aqui no blog.
Vamos começar a pensar em ajudar as vítimas desta tragédia?
Bravo, Mr. Kleber. Bravíssimo! Atitude correta e elegantíssima.
Precisamos continuar a dar o grito de clamor dessar vítimas. Esse erro crasso e cruel não pode passar sem punição. Parabéns pela atitude e iniciativa.
Boa noite Kleber, já comentei num outro post seu, o Flamengo , paraajudar alguns e dar exemplo, poderia arcar com os estudos, ate o nível universitário, dos filhos dos profissionais que tiveram na carreira , envolvimento com o clube, a saber , Victorino Chermont, Marcelo, Cléber Santana e Caio Jr, seria um.belo gesto e poderia servir como incentivo para que outros clubes também fizessem algo parecido … E esse custo não seria tão alto para o clube …
Prezado,
Li no Globo que todos os jogadores da Chapecoense tinham seguro de vida, pagos pelo clube. Cada um receberá xx vezes o valor do salário recebido, com limite de até 1,2 milhões. Salvo engano, o seguro é obrigatório por regra da CBF. O problema é que o seguro é apenas para os jogadores, para a comissão técnica e demais funcionários não é obrigatório, depende da vontade do clube.
Existe, ainda que de menor valor, o benefício previdenciário de pensão por morte, devido aos dependentes do instituidor/falecido. Aos filhos até 21 anos, para as viúvas, a depender da idade e tempo de união, pode ou não ser vitalício.
Iniciativa ótima até porque, como o piloto por ganância cometeu um erro/risco calculado, duvido que a seguradora pague algo.
Ou seja, pane seca pelos motivos até agora apurados, dificilmente será ressarcido pela seguradora. Sendo assim, acho mais do que justo.
Bela inciativa, amigo Kleber….
Como a memória é curta, muitos já esqueceram o que aconteceu com a família do meia Dener…
Só após 13 anos, a família conseguiu receber do Vasco, o seguro do jogador.
A Portuguesa recebeu imediatamente.