O que é gasto e, o que é investimento? Esta simples questão não deve ter sido colocada quando da reunião de ontem, na qual a CBF transferiu para os clubes a decisão de se implantar no Campeonato Brasileiro deste ano, o tão comentado árbitro de vídeo.
Aos clubes foi informado o custo por jogo desta operação e, sem que houvesse um aprofundamento na discussão do tema, o assunto foi a votação e, como a maioria dos clubes achou a operação dispendiosa, ficou decidido que em 2018, no Campeonato Brasileiro, não teremos o árbitro de vídeo.
Não que seja eu contra o pragmatismo, mas convenhamos que, para assunto tão importante, o debate sequer existiu. O preço foi informado, a maioria achou caro e, baseado nisso, fim de papo. Na verdade, o debate deveria ter sido iniciado no sentido de que se concluísse se esta ação geraria um gasto ou, se tratava de um investimento.
Caramba, são duas coisas completamente distintas. Gasto, é o dinheiro que se aplica sem perspectiva de retorno. Investimento, é quando o dinheiro é aplicado com amplas possibilidades de retorno.
Ora, este fato novo, que traz e garante o sentimento de justiça, empresta uma enorme credibilidade à competição e, como todos sabem, credibilidade é fonte geradora de receita.
Além disso, alguém parou para pensar em transformar os momentos de ação do árbitro de vídeo em produto e, consequentemente, resultado comercial? Ora, se nas entrevistas, coletivas ou não, se tira proveito comercial, se no campo de jogo há o apelo comercial, por que não comercializar este momento único, em que toda a atenção de quem está grudado na telinha é triplicada?
O produto é tão bom que, duvido, não chovesse interessados. Pelo volume de jogos, tenho a certeza de que daria para pagar a conta e ainda haveria um bom troco…
Em síntese, não houve tempo para se debater, para se aprofundar no tema. Perdemos uma bela oportunidade de começar a conviver com a modernidade.
Falou pouco e falou tudo, Kleber.
Gente tacanha. Gente que só pensa no seu bolso.
Solução muito mais simples, barata e obvia seria colocar mais 1 juiz dentro de campo.
Por que não é feito ?
Simplesmente para preservar o STATUS de alguns inclusive o Status quo. Para se manter usa-se diversas justificativas começando pela de que traria 2 interpretaçoes. Aí eu pergunto, e qual o problema de se ter duas interpretaçoes ?
Tem que haver somente um DONO DA VERDADE ?
A genial e CARISSIMA soluçào é implantar o aebitro de video e para isso GASTAR MILHOES. Ou seja, criar a possibilidade para ALGUEM GANHAR esses milhoes.
No capitalismo muitas vezes a solução mais barata NUNCA interessa aos que escolhem o ritmo da DANÇA.
Quem tem visão tem.
Parabéns presidente
Acho que rejeitaram por uma razão simples: É excessivamente e desnecessariamente caro demais!
1o. que o futebol é futebol existe aqui no Brasil a mais de tantos anos, e sem Árbitro de Vídeo.
2o. pq até na moderna e atualizada Europa o dispositivo não é uma unanimidade, com diversas pessoas do futebol entre opiniões distintas sobre o assunto.
3o. O aparato todo é excesso e inviável para a nossa realidade.
Para mim bastaria um contrato com a transmissão de TV para que fosse garantido o replay tem tempo hábil para a decisão, uma TV e um rádio comunicador com o árbitro. Exatamente como se faz hoje em dia, porém a revelia.
Ai os caras propõem uma estrutura de produtora, com 6 monitores, 4 operadores e toda parafernália de suporte? A um custo altíssimo?
Não vai funfar! Não mesmo.
“A foto”
A foto em questão do post exemplifica muito isso:
Parecem até 3 cosmonautas da Soyus calculando a complexidade de reentrada da nave na atmosfera terrestre! Um absurdo!
Kleber gosto muito de ver a NFL e qdo existem as faltas,dúvidas na jogada entram os patrocinadores automaticamente. Os caras gostam tanto de dinheiro rs que adicionam outdoor para que anunciantes de outras praças coloquem seus anúncios locais.
FLAD+,esta experiência já existiu e deu o que falar, o árbitro que apitava falta na metade do seu campo,nem sempre o outro árbitro tinha a mesma compreensão da mesma jogada. ahttp://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk2302200024.htm
Bem lembrado o amigo mario fernando nos anúncios do país que melhor promove eventos. Concordo com o presidente.
Pow Cleber voce chamar de musica ja está errado, o Rio merece tudo isso e muito mais, pois não tem governo estadual e nem municipal, o Rio de Janeiro acabou, é o pior estado da federação, olha que sou carioca, a unica coisa que presta no Rio é o Flamengo, os outros 3 times daqui a a 5 anos do jeito que esta indo, vão acabar, vão ser igual ao madureira,america, bangu, sem representavidade no mundo esportivo carioca.
´Para saber, musica sertaneja não é musica, merdanejo ou sertanojo, ah tambem para frizar bem a musica brasileira acabou, agora é só isso.
Já vi que tu nunca se arrumou em uma “sextaneja” meu amigo…kkk
Nino, pelo visto, não perdoava ninguém nas “sextanejas”. Hahaha
Depois não adianta chorar que o árbitro errou em lance capital!
Henrique,
E falando em “custos”, os clubes não contabilizaram as perdas que sofrem advindas dos erros de arbitragem. Perdas financeiras advindas de erro de arbitragem que lhes custam a eliminação de um campeonato, a perda de pontos cruciais na posição final/premiação do campeonato brasileiro… O Vasco, por exemplo, caso não tivesse sido garfado no jogo contra o Corinthians teria ido direto à fase de grupos da Libertadores, empurrando o Flamengo para a pré.
Parabéns ao nosso comandante Carpegiani.
Muitas felicidades.
A experiencia de ter 2 arbitros já foi feita e não deu certo ?
ENGANAM-SE, deu certissimo, pois ELES fizeram da FORMA que eles sabiam que daria ERRADO. Enrtendeu ?
Ao LIMITAR um arbitro a cada metade do campo eles SE ASSEGURARAM DO FRACASSO. Por que limitaram a metade? Ao criar a divisão eles queriam RIDICULARIZAR essa possibilidade e CONSEGUIRAM.
Como sempre colocaram o ritmo par TODOS dançarem.
No futebol existem 2 BANDEIRINGAS = 2 CRITERIOS.
Ou não ?
Curioso como nossos dirigentes se comportam quando o assunto é não gastar. Mas como você bem definiu, caro Kleber, isso não é gasto, é investimento, e nesse sentido não há como negar o alívio que os árbitros sentiriam de poder contar com mais esse auxílio, pois ultimamente andam sendo esmagados pelas inúmeras câmeras que as Tvs colocam nos estádios e num rápido replay mostram se acertaram ou erraram naquele determinado lance. Alguns comentaristas e narradores chegam a ser covardes com os árbitros nas suas maldosas críticas, mas o interessante é que muitos deles esperam o replay para darem seu comentário mais acertadamente, coisa que o árbitro não dispõe. Acho uma covardia o que fazem com os árbitros de futebol. Mas temos que acreditar que essa rebelião de alguns será apenas temporária e que mais cedo ou mais tarde, há de prevalecer o bom senso e a concordância dessa NECESSIDADE venha a ser quase que unânime, até porque, os erros continuarão a acontecer e ficará cada vez mais evidente que a tecnologia é um aliado imprescindível nos dias de hoje, já que o futebol se tornou muito dinâmico e os árbitros não estão conseguindo mais conseguindo ser tão eficientes quanto antes. Bola pra frente.
Helder,
Também acho que os árbitros são massacrados. As vezes o erro do bandeira no impedimento é de 10, 15cm em um lance ráido, e mesmo assim o cara é altamente massacrado, inclusive pelos ex-árbitros. A polêmica vende mais…
Instigante… Carpegiani afirmou que quem escala o goleiro é o preparador de goleiros.Achava que fôsse,êle,o tecnico.Novidade para mim !!! ???
SRN.
Carlos Alberto,
Mas sempre ouvi isso nas entrevistas de vários técnicos, quem escala o goleiro é o preparador de goleiros. Inclusive o Kleber Leite, quando relata a subida ao profissionais do Julio Cesar, diz que recorreu ao preparador de goleiros da época, que afirmou que o melhor goleiro do clube era um jovem de 17 anos.
“Arbitro de vídeo”
Caro? Mas cara quanto?
Pois bem, o custo da brincadeira é de R$ 50.000,00 por jogo!
Francamente, nem o trio ganha isso por jogo, nem aqui no Brasil e nem na Europa!
Ai fica a pergunta: Pode um sistema auxiliar de uso eventual se sobrepor em custo ao sistema oficial de arbitragem em campo?
Que é moderno lindo etc, eu tenho lá minhas dúvidas, mas que do jeito que foi proposta é economicamente inviável, há isso tbm é!
Não é o custo operacional, filho……………….é o custo da implantação e operação da TECNOLOGIA.
O quarteto pesadelo teve o seu último membro vendido.
Vaz……………..indo para a L.U
Asé!
Já Vaz tarde !!!
ABS.
A faxina foi boa, Anderson mas…cabe mais!
E não se esqueça, qual o preço de um rebaixamento ás vezes por um ou 2 pontos perdidos numa jogada duvidosa? Quanto ganha um campeão e um vice de premiação às vezes com 1 ou 2 pontos perdidos ou ganhos por uma arbitragem também duvidosa? Pelo menos agora, não podem reclamar do juiz….