Enquanto o jogador Léo Moura teve que “descobrir uma nova temporada” para ganhar o sustento de sua família, o treinador Doriva, feliz da vida, certamente com um belo salário, está assumindo o São Paulo.
O que tem uma coisa a ver com a outra? Simples. Léo Moura jogou pelo Flamengo e depois foi para o clube americano. Lá, não se adaptou e, quando anunciou que queria retornar ao Brasil, de imediato o Coritiba demonstrou interesse, porém o negócio não pôde ser realizado pois o Coritiba seria o terceiro clube de Léo Moura na mesma temporada e, Dona FIFA, impõe para os jogadores o limite de dois clubes. O único clube que poderia abrigar Léo Moura seria o Flamengo, pois aí o limite máximo de dois clubes seria respeitado. Como o Flamengo não quis, Léo Moura ficou desempregado até descobrir que a temporada na Índia é considerada diferente da disputada no Brasil e nos EUA, e pôde finalmente ser contratado pelo time de Zico, o FC Goa.
O treinador Doriva, ao contrário, emplaca no São Paulo mais uma transferência na temporada. Não sei se a terceira ou quarta e, isto pouco importa, pois se fosse a nona, também não haveria nenhum problema, já que o limite imposto pela FIFA, atinge apenas os jogadores.
Pergunta: isto é correto?
Pelo que sei, essa dificuldade visa diminuir a ingerência dos empresários no mundo do futebol. Mas dever-se-ia olhar com mais cautela cada caso. Se se permite aos treinadores, por que não aos jogadores? O direito de trabalhar é universal. Se o jogador/treinador está desempregado é uma situação diferente.
Outra coisa que me intriga, depois que as TVs colocaram 350 câmeras nos estádios, os árbitros se tornaram reféns da tecnologia, que a propósito não pode ser usado no sentido contrário. Elas podem ser usadas para apontar os erros mas não se permite usá-las para corrigirem os erros. Regra estúpida. Mas parece que a FIFA começa a ceder nesse sentido. Já há estudos apontando que a partir do próximo ano será testado o uso da tecnologia nos jogos para ajudar os árbitros.
Cada caso é um caso. Cada jogo é um jogo. Tudo se parece, mas nada é igual. O futebol está atrasado em muitos aspectos em relação ao uso da tecnologia e regras não bem claras. Essa história da mão na bola ou bola na mão é uma delas. Só complicou.
Grande Kléber, pessoalmente eu concordo com os 2 casos. Se liberarem as trocas de time ilimitadas, vamos ter cada vez mais times itinerantes, contratos de 3 meses até no brasileirão.
Não só acho que de fato não é correto, como vejo nisso o grande desequilíbrio para toda essa situação.
Há técnicos que preferem esse tipo de mercado. Esse pula pula de técnicos só favorece a eles. Tem profissionais ganhando de 3 ou 4 clubes numa mesma temporada.
Já teve até técnico esbravejando que é inconstitucional, delimitar qtos clubes possa ser dirigido por temporada.
A solução poderia ser amarrar tudo no mesmo pacote.\
Não pode ter mais que “X” transferências, tanto p técnicos e jogadores, e que isso seja amarrado por data tbm.
EX.: Nao pode ter mais que 2 transferências, e depois da data de 30 maio por exemplo, ninguém se transfere mais.
Aí sim, quem for responsável por contratar, vai pensar com muito mais cautela, e sendo assim, o “planejamento” passa a ser mais real
Pergunta difícil ….. se analisarmos a facilidade que os técnicos são demitidos em momentos de crise , sua própria vulnerabilidade lhe dá o “direito”de trocar de clube numa situação de melhor proposta de trabalho. Os técnicos no Brasil são hiperdimensionados quando chegam aos clubes ,são ao mesmo tempo “testa de ferro” e “válvulas de escape” dos nossos dirigentes….. No caso do Doriva ,a situação é diferente ,já que ele saiu deixando a Ponte Preta num bom momento, e seu terceiro clube em 2015 , como está no começo de carreira acho que ele se precipitou .Ele pensou em dar um salto na carreira , o que poderia perfeitamente ter esperado ( caso continuasse bem) pelo menos o fim do campeonato!!!
Caro Kléber! A carreira de Tecnico de Futebol não tem prazo de validade, ja a de jogador, depois dos 35 anos fica desprezada! Acho que se jogador fosse mais livre para vendas ou transferências, alguns até seriam dispensados em pacotes! Isso também poderia atrapalhar o planejamento dos clubes em relaçao a seus planteis, com perdas significativas para os que possuem mais recursos financeiros! Sou a favor que se transfira no mesmo campeonato brasileiro até 15 jogos, pois, os atuais 7 jogos são pouco representativos. Para se fazer de qualquer forma as mudanças de clube, ficaria o jogador numa profissão meio que de aluguel! No caso de técnico, são ciganos ja faz bastante tempo! Quando alguns deles são mais capazes, até ganham mais com rodízio! SRN
Amigos , Kleber ,Egon enfim ,alguém de vocês têm uma explicação, análise em relação ao movimento para formar esta tal liga?
Estou muito preocupado , este protagonismo dado ao Kaliu ,hoje li que a sede irá ser num imovél dele em BH!!!!…. o cara já esta pondo as asinhas de fora falando em cotas ,etc .Será que o Bandeira e consequentemente o Flamengo não entrou numa fria ???? Ontem o globoesporte.com publicou um relato do Wallin repudiando a criação da liga e a resposta (fora do padrão)dada pelo Bandeira me deixou em estado de alerta!!!!SRN
Bom Pedro, o mínimo que o Kalil vai exigir é quotas iguais para jogar o campeonato “deles”! Me parece bastante razoável, pois o Flamengo não vai arrecadar um décimo disso no Carioção! Qto a sede ser na casa dele, não vejo problema algum, mera formalidade uma vez que o assunto é embrionário…Agora eu quero ver o Kalil (um velho recalcado, o pai dele foi presidente e perdeu Brasileirão ou Libertadores na éra Zico) agora tratar o Flamengo com mais carinho, quero ver isso!
Mas que vão tentar tirar vantagem da dupla Fla x Flu isso vão, caso aceitem participar dessa liga. Kalil nunca engoliu essa diferença de distribuição de valores feitas pela Globo. Ele e mais quem quer que seja que está por trás dessa liga, obviamente sabem que ter o Flamengo como participante vai valorizar muito o torneio. Mas até que ponto ele está disposto a descer do pedestal de sua arrogância e aceitar pagar mais ao Flamengo, isso teremos que esperar para ver. Se é que isso vai acontecer.
Um bom papo esse, Hélder e Nino! Eu acredito que o Kalil é tudo, menos burro. Ele sabe que nunca vai ter a mesma cota de TV que outros clubes, mas quer diminuir essa diferença. Ele quer uma de Eurico Miranda. Pra quem não lembra, até a implosão do clube dos 13, as cotas de TV davam a Flamengo, Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Vasco a mesma cota. Acho impossível o Fla abrir mão de sua cota do Brasileirão, mas deste campeonato (Primeira Liga) acho que a diferença diminui sim.
Valeu Nino , Hélder e Daniel , achei que a cota da Globo englobava todo o ano dos clubes , enfim menos mal , mas que a luz fique acesa que o Kalil pensa longe , abraço aos amigos !!!
Sr. Kleber, cabe uma longa discussão.