(Reprodução)

Batom na cueca

O episódio que aqui vou contar é pra lá de verdadeiro.

Um querido amigo, em sua incursão política, foi beijado e abraçado quando chegava para importante reunião de seu partido, em famoso restaurante carioca.

Assim que se livrou do assédio das fanzocas, antes de entrar no salão do restaurante, resolveu dar uma passadinha no toilette, levando um susto ao verificar o rosto todo marcado de batom. Passou as duas mãos, tentando tirar as manchas vermelhas e, como estava apertado para fazer xixi, já foi abrindo o zíper da calça, até alcançar o “veículo” que o aliviaria daquele aperto.

Depois, lavou as mãos, entrou no salão, cumprindo sua agenda partidária.

Ao chegar em casa – e, já era tarde – encontrou sua mulher, deitada, lendo.

Cansado, após um beijinho, começou a tirar a roupa pensando em um banho reparador. De repente, quase nu, só de cueca, ouviu um berro: “o que é isso?” Sua mulher olhava enfurecida para sua cueca que, para desespero do meu amigo registrava marcas escancaradas de batom.

Meu amigo, sem culpa no cartório, foi colocado para fora de casa e, só conseguiu voltar três semanas depois. Até hoje, sua mulher não engole a história por ele contada, mesmo sendo verdadeira.

Lembrei deste caso vendo o bom programa do André Rizek, o Seleção Sportv. Como estou de molho e assim ficarei até o final do mês, leio e vejo TV. Vejo TV e leio…

No programa, levaram o Gaciba, o homem da arbitragem da CBF, o homem do VAR.

Sempre gostei do Gaciba, apitando, porém, a sensação que tive durante todo programa foi a de que o convidado tentava, o tempo todo, explicar “batom na cueca” que, sabemos…não ter explicação!!!

Todos os erros grosseiros de arbitragem desta última rodada foram mostrados. Sem poder comentar os equívocos de seus comandados, pintou a maior saia justa…

Devo aqui fazer um reparo, a bem da verdade. Os três comentaristas da Globo demonstraram total independência. Digo isto e, me desculpo, por ter imaginado certo corporativismo por parte deles, protegendo em comentários passados, o ex-companheiro de arbitragem e ex-comentarista. A postura dos três apagou totalmente a impressão que tinha até então.

A conclusão, o resumo da opera, sobre o VAR, foi a de que está havendo enorme falta de sensibilidade por parte dos árbitros de vídeo, chamando sem nenhuma necessidade o árbitro do jogo, induzindo-o ao erro em inúmeras oportunidades.

Aí é que mora o perigo. A tecnologia ninguém discute. A utilização da dita cuja continua dependendo da seriedade e competência do ser humano.

Pelo que vi e ouvi, o VAR ainda deixará muito torcedor enfurecido e, por bastante tempo.


 
Escrevo este post com o coração em frangalhos. Perdi Chérie, uma cadelinha maltês que era bondade, doçura e alegria o tempo todo. A sensação que tenho é a de que um pedaço de mim foi embora. Duro perder um cãozinho que amamos tanto. E eles vivem tão pouco…

Apesar do sofrimento, inimaginável viver sem eles.