Até aqui, o nosso campeonato estadual tem sido pobre como espetáculo e uma tragédia com respeito a publico pagante. Claro que alguém vai comentar que uma coisa está diretamente ligada à outra, porém, infelizmente, há outros motivos.
O primeiro problema começa pelo regulamento. Como é que pode um clube vencer os dois turnos do campeonato, isto é, ser campeão da Taça Guanabara, e também da Taça Rio e, não ser consagrado campeão? É isso mesmo. Caso venha a ocorrer, o vencedor dos dois turno, ou seja, do campeonato, só terá a vantagem do empate, em um novo campeonato. Isto existe? Será que alguém imagina que o torcedor é um idiota?
Há em todo este processo o lado político e o financeiro. Como os clubes pequenos representam maioria, fica o presidente da Federação na obrigação de não contrariá-los. E o que querem eles? O maior número de jogos, para que possam faturar mais. Este modelo já deu…
Acredito ser possível um projeto bem elaborado que divida o Campeonato Carioca em duas etapas. A primeira, envolvendo apenas os clubes pequenos. Se for bem elaborada, bem programada e com boa comunicação, pode ser até atraente. Este campeonato classificaria os quatro primeiros colocados para a etapa final, com estes quatro pequenos e os quatro grandes, um contra todos, em dois turnos. Taça Guanabara e Taça Rio. Se o mesmo clube fosse o vencedor dos dois turnos, seria proclamado campeão. Se houvesse um vencedor da Taça Guanabara, e outro clube levantasse a Taça Rio, dois jogos, e aí sairia o campeão estadual. Simples, não?
Outra coisa que não dá para entender fica por conta da programação. Flamengo x Botafogo, em um sábado, às 17h. Vasco e Fluminense em uma quarta-feira, às 19h30. E por aí vai…
Caso os clubes grandes não tomem a iniciativa de provocar um diálogo que possa conduzir a uma profunda modificação neste cenário tenebroso a que estamos assistindo, serão, pela omissão, cúmplices na morte de uma competição maravilhosa, que um dia já foi a mais importante do calendário carioca.
Há solução. Para isso e, já, ação e, vontade de mudar.
E como consequência os estádios vazios,como nunca se viu antes.A falta de interesse do torcedor é flagrante.
ABS.
Kleber é isso que você falou e muito….muito…muito mais.
1 – é a cobrança abusiva de 15% da renda, que por muitos anos, a FFERJ arrecada mais que alguns clubes grandes.
2 – é a eterna manipulação da verba de televisionamento que obrigatoriamente tem que passar pelas mãos da FFERJ.
3 – é uma maior falta de efetividade em ajudar clubes pequenos em ter seus estádios aptos para disputar o campeonato carioca.
4 – é a falta de apoio maciço aos clubes pequenos no quesito financeiro.
5 – é a falta de transparência das contas da FFERJ.
6 – é a falta de posicionamento e de efetividade favorável aos clubes no caso do Maracanã.
7 – é a eterna maquiagem nos borderôs para mostrar que não há partidas deficitárias.
8 – é a eterna falta de comprometimento com boa arbitragem.
9- é a terna falta de comunicação social com o público.
10 – é a eterna falta de apoio as categorias de base dos clubes pequenos.
11 – é o não cumprimento da promessa de se fazer um campeonato intercolegial para descobrir novos valores.
… e muito mais coisas que deveriam ser mudadas e extintas e que facilmente poderia se chegar a 100 itens.
Apesar disso tudo e ainda que pareça totalmente paradoxal, uma vez que a bilheteria nem de longe é o carro chefe de arrecadação, o Carioqueta, ao menos para o Flamengo que tem suas contas abertas para averiguação, é sim um campeonato rentável.
1 – Gera 15 milhões de Reais através da cota de TV.
2 – Pode gerar ainda mas 5,5 Milhões em premiações.
3 – Ainda que pareça difícil de entender, a venda de PPV gera sim um maior conforto aos patrocinadores na hora de investir no Carioqueta. É através da tv que a marca dos patrocinadores extrapolam o limite físico do Estado do Rio de Janeiro.
Talvez Kleber e amigos seja aqui o grande dilema do Carioqueta.
Mas….
#DINHEIRO_NÃO_É_TUDO.
Realmente fica muito difícil de convencer dirigentes que não tem a mínima visão de gestão de negócio, quando o mesmo pode ganhar 25,5 milhões de Reais em 4 ou cinco meses de competição. Hoje não sabemos que dia termina de fato o, campeonato.
A solução bate à porta tão logo os clubes comecem a enxergar a prática do “STREAMING” pela internet. E nesse caso, eu quero ver se é legalmente possível a FFERJ arrumar uma maneira “legal e moral” de proibir os clubes de NÃO NEGOCIAR com a TV.
Na China por exemplo, a Confederação fez um acordo com as operadoras de celular local e regional, para que cada pessoa pague o aproximadamente 3 dólares para assistir um jogo diretamente pelo celular, tablet ou PC.
Nesse caso amigos, pega a FFERJ e joga no caminhão de lixo. Não servirá mais pra nada.
Ainda seriam 14 com possiveis 16 rodadas so na fase 2!!! Muita data, muito de nada!!!
O campeonato deveria ser em todos os Estados mas principalmente os que compõem os 12 grandes pelo menos o seguinte:
Nao importa se SP RJ MG ou RS…
Regra 1 – Todos os times que estiverem disputando serie A ou B estariam automaticamente na segunda fase do campeonato estadual!
Regra 2 – Os demais se matariam todos contra todos em 1ª fase do campeonato! Passam as vagas suficientes para o mata mata da segunda fase em mata mata!!!
Ou seja
SP tem 20 times na serie A do estadual!
Destes 4 na serie A e 4 na B… esses 8 clubes entram na segunda fase!!
Enfrentariam os 8 melhores da primeira fase!
Ida e volta até chegar no Campeão!!!
Para os clubes de serie A e B seriam 2-8 jogos no estadual só!! Mais que suficiente!! Já que tem compromissos com Copas do Brasil, Libertadores e etc… se precisam poupar pra isso eh porque nao precisam dessa quantidade infinita de jogos!! Podendo disputar torneios amistosos e treinar 1 mes antes de comecar a jogar!!!
No RJ so teriamos 4 times!! Assim migrariam os 12 melhores da 1ª fase!!
Abriria espaco pra zebras!!! SIM
Cairia time grande na primeira fase!! É uma possibilidade considerável!!
Pode não haver um Flamengo x Vasco no estadual? Pode!!! Ja tem 2 por ano obrigatorio no Brasileiro quando eles disputam serie A entao pronto!!!
Em um campeonato que realmente os 4 melhores merecessem e chegassem as semi-finais seriam com certeza absoluta 6 jogos de muito apelo!!!
A mais se o Flamengo pegar o Bangu e cair na primeira fase vai ser um vexame!!
No meu ponto de vista mais que merecido!!!
Perder pro Bangu em mata mata tendo ida e volta depois de treinar 1 mes! É melhor voce parar tudo e ter mais 3 semanas pra recomeçar seu planejamento do ZERO!!! Pra nao cair no Brasileiro!!!
Amigos do blog, Não concordo com quem defende que o Campeonato Carioca não tem valor algum. É injusto se referir a ele como Carioquinha ou Carioqueta. O campeonato do Rio sempre foi um sucesso com sua fórmula tradicional de turno, returno e finais. O maior absurdo atual são os preços abusivos dos ingressos e a falta do Maracanã. Além disso, os estádios tradicionais como o das Laranjeiras, da Gavea, de Moça Bonita, da Rua Bariri, de Conselheiro Galvão e outros deveriam ser melhorados para receber jogos de menor apelo próximo das raízes dos clubes. O futebol moderno não pode acabar com uma tradição centenária. Não quero o Flamengo tendo como principal rival o Corinthians só porque “vende”. Eu quero ver os jogos entre os times da cidade como sempre foi. A rivalidade entre Flamengo, Vasco, Fluminense, Botafogo e os outros menores que sempre trouxe charme ao Campeonato Carioca. Já basta a destruição do verdadeiro Maracanã. Os grandes clubes do Rio precisam se unir para que todos fiquem fortes e possam fazer um bom campeonato. SRN
Amigo André, quando você diz ” foi um sucesso com sua fórmula tradicional”, sem querer você já concorda comigo.
Quando você diz “os estádios tradicionais como o das Laranjeiras, da Gávea, de Moça Bonita, da Rua Bariri, de Conselheiro Galvão e outros deveriam ser melhorados para receber jogos de menor apelo próximo das raízes dos clubes.” eu te pergunto:
Se nem para jogos de menor apelo esses estádios servem, você acha mesmo que o nosso CARIOQUETA serve para alguma coisa?
Isso foi exatamente o que eu disse no meu post.
Anderson, amigo e craque dos números, Acredito que o formato tradicional do campeonato ainda pode ser um sucesso. A primeira medida é reduzir o preço dos ingressos para o máximo de 30 reais. A segunda medida é reabrir o Maracanã. A terceira medida é a união dos clubes para reformar os estádios menores dos bairros do Rio e fortalecer os times menores. SRN
Acho que nao ha formula capaz de salvar algo obsoleto. O mundo mudou. Hj e globalizacao, nao tem sentido regionalizar nada, quanto mais perder 4-5 meses do ano numa competicao de nivel tecnico sofrivel.
Os clubes grandes do RJ e do Brasil precisam entender isso rapidamente. Campeonato Carioca eEstaduais podem ser no maximo um torneio com 4 datas para homenagear o passado.
O lance e fazer um campeonato brasileiro grande, organizado, com tempo de preparacao e que seja vendavel para o publico do exterior.
Estadual e coisa do passado, ja era. Foi maravilhoso no passado mas o mundo mudou. A exigencia e outra.
concordo..são novos tempos, de um mundo sem fronteiras. Mudar o regulamento até pode melhorar o campeonato , mas hoje ele não é visto mais com o mesmo interesse de outrora – queremos o continente, o mundo.. tudo é tão perto hoje, que não tem sentido você se contentar em dominar suas fronteiras
Assisti o jogo Palmeiras x são Paulo, e comparando o futebol jogado hoje pelo Palmeiras com o Flamengo, podemos dizer que o Flamengo tá jogando um futebol de 2° divisão.
Cansei de ir ao Maracanã com mais de 120 mil pagantes, 150 mil pagantes e o estadual do Rio era atração e emoção. Evidente que não temos mais os craques do passado, mas agora nem publico temos. Com toda honestidade o problema do campeonato começa quando passa a ser um estadual, diferente de antes que tinha apenas clubes da capital. A distancia de Campos, Volta Redonda e Macaé cria despesas elevadas para nenhum faturamento. Não temos estrutura no Rio, imagine no interior. Quando o Serrano de Petropolis formou bom time, o Atilio Maroti lotava. Hoje vc vai em Volta Redonda e não vai ninguem. Campos não tem times, enfim melhor o campeonato da cidade do Rio do que estadual.
Amigo Dalmir o campeonato paulista é forte e interessante e os times da capital tem que enfrentar Novorizontino, Ferroviária, Botafogo/sp e Mirassol, todos com mais de 350 Kms de distancia da capital.
O problema nem de longe é só a distancia. Há muito mais problemas.
O campeonato carioca é sofrível os times amadores são horrorosos e agora os outros 3 clubes “grandes” do RJ estão falidos e beirando o amadorismo. Mas isto não é só no RJ aqui em minas o campeonato também acabou. Por mim acabava de vez com esses torneios ,deixava só pros clubes amadores disputarem vaga na Copa do Brasil, aproveitava essas datas e fazia um brasileirão decente com paradas nas datas FiFAs
Nosso campeonato deveria ser disputado por , no máximo , 10 clubes em 2 turnos, todos contra todos. Primeiro turno disputaria -se a Taça Guanabara e no segundo a Taça Rio.Se tivéssemos 2 ganhadores diferentes das taças esses clubes disputariam uma final.Não há novidade na minha sugestão. Essa forma já foi adotada com sucesso no nosso campeonato , inclusive tendo sido considerada a melhor forma de disputa entre todos os campeonatos do país. Aí vem i Rubens Lopes, o filho do Caixa D’água e o Eurico Miranda e transformam o nosso campeonato nisso que, melancolicamente , estamos vendo.
os dirigentes estão , eles mesmos, matando o produto… é uma falta de visão a longo prazo inacreditável. A cada ano que passa , o campeonato é menos atraente – pelas várias razões que foram apontadas. Ele hoje se sustenta basicamente pela grana da TV..no dia que a Globo colocar na mesa que não vale mais pagar por esse campeonato que eles mesmo vem destruindo o valor,aí vão acordar.
PAPO DE SEXTA FEIRA
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Hoje Flamengo acertou a renovação de contrato de uma de suas principais joias no elenco atual. No plantel profissional desde o fim do ano passado, Lincoln, de 17 anos, vai estender seu vínculo até 2023. O acordo deve ser assinado nas próximas horas e terá multa milionária, próxima a 50 milhões de euros (cerca de R$ 200 milhões). .
Por conta da legislação brasileira, o acordo passará a valer a partir de dezembro, quando o atacante completa 18 anos. A lei impede menores de idade de firmar contratos acima de três anos. A informação foi publicada primeiramente pelo canal ”Esporte Interativo”. Anteriormente, a multa de Lincoln era de 30 milhões de Euros.
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Fiquei muito feliz com as notícias que dão conta de que a multa de Paquetá agora é de 50 milhões de euros. Quase 200 milhões de reais.
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Jean lucas tbm renovou na casa de 30 milhões de euros.
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A muito tempo não víamos nossa base tão bem valorizada. Creio eu que a promessa de Bandeira em ter a melhor base do Brasil, se ainda não se concretizou, está cada dia mais perto de acontecer.
Particularmente isso me dá muito orgulho. Ver o nosso time crescendo através da base, nos trás a certeza de um crescimento a longo prazo.
Times como Santos, São Paulo, Fluminense tiveram excelente retornos técnicos e financeiros com essa prática.
Talvez amigos, tenhamos hoje em mãos o ativo para o nosso tão sonhado estádio. Pelo andar da trem não acredito que o nosso estádio saia rápido. Há muito detalhes a serem apurados.
Mas é certo que com essa valorização da base, cada dia fica mais perto o nosso estádio.
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Concordo com os argumentos do Anderson. É muita coisa para ser mudada. Entretanto o valor das cotas de TV e de premiação não podem ser desprezadas em comparação com o nacional (muito mais extenso e com viagens mais longas e desgastantes), se bem que neste campeonato as viagens foram uma constante para todos os clubes.
Concordo integralmente, Kleber.
O campeonato já foi melhor organizado tempos atrás. Quem ganhava a Taça GB ou a Rio garantia participação na final. Se ganhasse as duas, campeão direto… mudou para pior.
Quanto ao número de clubes pequenos, também concordo.
Companheiros, o campeonato carioca e realmente esdrúxulo, um regulamento ridículo, os times muito fracos e jogos com datas e horários que ninguém entende. Mas acho que a violência, sem dúvidas, é responsável por boa parte do afastamento do público. Presidente, repara que até aqui no blog, o tema não desperta interesse.
Sou de Imbituba, Santa Catarina, torcedor fervoroso do mengão desde 81, quando vi meu conterrâneo Lico participar daquele time fantástico.
Faço de tudo para assistir um jogo do mengão, principalmente nos clássicos, mas aí está a questão…
Há tempos os clássicos cariocas só passam no pay-per-view, sei que existe uma série de interesses financeiros para os clubes nisso (o que é perfeitamente compreensível), mas o fato é que hoje, ninguém está disposto a pagar uma assinatura para acompanhar um campeonato cada vez mais desinteressante como o Carioca.
Enquanto isso os Paulistas dão mais acesso ao público geral liberando os seus clássicos.
Quem não é visto, no caso assistido, não é lembrado.
Acredito que se os clubes cariocas abrissem mão desta prerrogativa de fechar a transmissão dos clássicos somente para o Pay-per-view, o interesse geral com certeza seria maior, não somente no RJ, mas também em todo o Brasil. Suas marcas seriam mais valorizadas, enfim, dariam hoje um pequeno passo para trás, para colher melhores frutos à frente.
Perfeito. Publico é mais importante que grandes contratos, pois os grandes contratos são uma CONSEQUENCIA DOS GRANDES PúBLICOS.
ABRANGENCIA essa é a palavra chave para a competitividade. Os europeus são mais fortes por terem mais abrangencia e contra isso só reclamar não basta.
Ou os clubes abrem para um publico maior ou os ATUAIS MENINOS se renderão irreversivelmente aos TIMES EUROPEUS.
Presidente, o maior problema do campeonato nem são os clubes e por incrivel que pareça nem a famigerada federação.
O grande problema do campeonato está em quem paga, ou seja, a televisão (Globo)
A tabela é toda direcionado por ela, incluindo todos os horários e datas, como colocação de clássicos em dias alternativos.
Como citado acima, aos clubes não interessa se tem público ou nao, pois o campeonato já lucrativo devido as cotas de tv.
A lamentar a situação financeira dos clubes do rio, a unica excessão entre os grandes se chama Flamengo.
Vasco, Fluminense e botafogo, penam e agoniam financeiramente, abaixando o nivel técnico do campeonato mais ainda.
Os clubes do interior, pelo fato de não poderem; devido a televisão ; jogar em seus estadios contra clubes grandes, são raros os fatos, se tornam mais fracos ainda.
Até o regulamente maluco, se deve a televisão, pois o campeonato do Rio em 2010, 2011 e 2013, não teve final, pois os campeões ganharam os dois turnos, a globo então com seus executivos bolaram uma fórmula para que de maneira nenhuma, nenhum campeonato ficasse sem a final.
Então o grande culpado esta na tv, que nao quer nem saber se tem gente no estádio ou não. Quer saber se tem ibope, quanto mais gente no sofá assistindo, de preferência de domingo a domingo, melhor.
Abre aspas: que vergonha foi o marketing do flamengo, a reestreia de Julio Cesar, no gol do Flamengo. Um jogo em Volta Redonda, com a ridícula camisa amarela. O Flamengo, para o mundo inteiro descaracterizado em seu uniforme, em um estadio com péssima iluminação em relação a tv e sem público.
Era jogo, para no minimo engenhão, com a camisa rubro negra e uma grande propaganda em cima.
Era jogo para 20.000 pessoas no engenhão, pois infelizmente nao existe mais o maracanã.
Como citei acima o grande vilão a TV ( que paga), mas a incompetência dos clubes, em alavancar publico quando tem uma rara oportunidade também tem que ser vista.
Carioca sem Maraca-anão é como o Rio sem praia .
Será que os cariocas estão preferindo assistir o campeonato paulista meu ? TUUUMMMM !!!
Discordo quando dizem que ALGUMA coisa tem que ser feita. Na verdade MUITAS coisas tem que ser feitas ou talvez DESFEITAS.
Podiam sortear alguma coisa pros torcedores. Não sei se a legislação permite, mas …
Sugestão :
O CAMPEOES estaduais do SUL disputariam um trofeu,
os campeoes estaduais do Nordeste outro e os do Norte outro e os 3 campeoes dos 3 regionais disputariam um TRIANGULAR para sagrar o CAMPEãO Nacional dos ESTADUAIS.
Talvez a LIGA pudesse ter adotado esse formato, de CAMPEOES REGIONAIS. Daria a ela um respaldo e peso NACIONAL.
Seria o nosso ESTADUAL SHAMPIONS LEAGUE BRASIL.
Nem eu sei de onde eu tiro tanta besteira. Simplesmente a bobagem brota. Na arte de pensar e falar bobagem eu SOU PICASSO.
KKKK
O Carioca morreu. Digo isso aqui há tempos. Nem os Clássicos, em excesso e banalizados, têm atraído público. Pra se ter ideia, os maiores públicos foram Flamengo e Vasco (18 mil no Maracanã) e Fla-Flu em Cuiabá. Vasco e Fluminense na quarta-feira deu 5 mil pessoas!
Além disso, os times pequenos são pequenos mesmo. Não é o que acontece no Paulista onde os pequenos tem bons valores e às vezes até chegam ao título. No RJ, o Flamengo com um time D, cheio de garotos do sub-20, ganhou todos os jogos que disputou de forma tranquila.
Além do mais, o interior não recebe jogos, pois os estádios não têm condições, o Maracanã tem show do Safadão, forró, sertanejo, calcinha preta e não tem futebol. Ingresso popular? Também não tem! Outro dia o Flamengo se deu ao luxo de não ter uma bilheteria para vender ingressos no dia do jogo. Aí complica!
Como eu defendo aqui, chega de Carioca!
Kleber e amigos: o ponto levantado pelo post nos leva a uma questão muito mais profunda. Trata-se do modelo de organização que o futebol brasileiro adotou. Um modelo copiado da Europa numa realidade completamente distinta. E vemos o erro se repetir agora, com a tal da final única da Libertadores.
Comecemos do começo: era evidente que o Brasileirão pré-2003 (exceção feita ao Campeonato de 1987), era uma zona sem limites. Com questões políticas sempre imperando sobre as questões esportivas, tivemos não poucas viradas de mesa. Em 1992, para evitar o rebaixamento do Grêmio. Em 1996, o do Fluminense. Em 2000, para trazer o Fluminense de volta para a elite. E isso para não falar nas 758 fórmulas de disputa que tivemos.
Eis que 2003 chega e adotamos o maravilhoso sistema dos pontos corridos europeu. Sim, também fui entusiasta de primeira hora dos pontos corridos. Ainda os considero a fórmula mais justa, que premia quem planeja melhor, mantém a regularidade e pensa no campeonato como um todo. Mas o fato é que não consideramos a nossa realidade distinta.
Somos um país continental. Tanto em território quanto em população. Entretanto, mesmo sendo um Continente por si só, não temos a infraestrutura que a Europa possui. Nos faltam os portos, os aeroportos e principalmente os trens e metrôs que os europeus tem em abundância.
Na questão esportiva, a diferença vai saltar aos olhos rapidamente: o que os Campeonatos Europeus nacionais são, nossos estaduais representam. Quem disputa o Espanhol pra valer, além de Barça e Real, com um terceiro (atualmente o Atlético de Madrid) eventualmente incomodando? No Campeonato Italiano, temos Juventus, Inter, Milan e algum intruso (atualmente o Napoli). Na Alemanha só o Bayern joga e às vezes, mais ou menos a cada dez anos, surge uma segunda força (a última foi o Borussia do Klopp).
Sendo assim, poderíamos dizer que os nacionais deles são os nossos estaduais. E que o Campeonato às veras pros europeus é a Champions. E qual a fórmula da competição às veras? Pois é. É uma Copa.
É fácil ter pontos corridos com toda aquela infraestrutura. É fácil manter os pontos corridos quando apenas três, quando muito quatro times disputam o Campeonato Nacional. É moleza encaixar o famigerado planejamento nestas condições.
É por isso que eu defendo que nossos clubes deveriam chutar o pau da barraca, dar uma banana pra Conmenbol e reestruturar o futebol brasileiro de cima abaixo. Não olhando pra Europa, que não tem nada a ver com a nossa realidade. Mas para outro parente mais rico, que mora na ponta de cima das Américas: o Tio Sam.
As competições nos Estados Unidos, basicamente em todos os esportes coletivos, contam com duas etapas: a temporada regular, com todos jogando contra todos dentro de uma determinada conferência (pontos corridos), seguida de um Playoff (mata-mata) e concluindo em uma decisão nacional (Super Bowl na NFL, World Series no baseball, decisão da NBA). Um modelo que cairia como uma luva para o futebol brasileiro.
Ao invés duma Série D em que um clube do Acre se obriga a jogar até com um clube do Rio Grande do Sul, caso queira subir para a C, montaríamos divisões regionais, a começar pelos combalidos estaduais. A propósito, as divisões menores na Inglaterra (e lá são SEIS DIVISÕES), seguem justamente um sistema regionalizado.
Do estadual, passaria-se para uma Conferência Regional. E aí poderíamos ter uma do Norte-Centro-Oeste (hoje tem a Copa Verde), outra do Nordeste (com sua Lampions League que tanto sucesso já fez, atualmente aparentando estar combalida), uma do Sudeste (fazendo um Rio-São Paulo-Minas fortíssimo) e outra do Sul. No final das conferências, juntaríamos tudo para o playoff nacional.
E a Libertadores?, há de perguntar o amigo rubro-negro que sonha tanto com a competição desde o saudoso 1981. Às favas com a Libertadores!, respondo eu, torcedor que sou de um Inter que ganhou duas delas nos últimos anos (2006 e 2010). A explicação aqui não é emocional: é estritamente racional. Qual o sentido de times brasileiros jogarem uma competição em estádios de quinta categoria, com times cujos salários do ano inteiro não pagam um mês da folha de um time brasileiro, com juízes que só falam espanhol e ao menos na maioria das vezes nos garfam?
Pra completar, trata-se de uma competição cujo apelo financeiro é mínimo. Paga pouco em prêmios e não dá visibilidade internacional. Nem vou comparar o número de países no mundo que exibem a Champions para os países que assistem Libertadores. Qualquer campeonato europeu secundário, um português, por exemplo, vende mais do que a Libertadores. E o motivo é simples: o espetáculo é ruim, os jogadores, na média, estão abaixo do vendável, a arbitragem é péssima, os palcos são precários.
No Brasil, temos 12 estádios de Copa do Mundo. Que só viraram elefantes brancos porque no atual modelo não há como desenvolver o futebol em Brasília, no Pantanal, na Amazônia e mesmo no Nordeste.
No modelo que proponho, TODOS os times brasileiros teriam calendário para o ano todo. TODOS os campeonatos valeriam alguma coisa. O interior receberia impulso para investir em futebol pra valer. E os grandes só jogariam grandes competições. Com o efeito colateral, nada indesejável, que poderiam liberar espaço no calendário para excursionar, participar de pré-temporadas de grandes times, dar visibilidade para sua marca no mundo.
Ficaríamos de fora do Mundial num primeiro momento, mas e daí? Ir para o Mundial na situação atual é apenas uma viagem na busca de não se passar vergonha. Com o Campeonato Nacional fraco e os clubes enfraquecidos financeiramente, é pura perda de tempo. E, sinceramente, duvido que após o sucesso do novo modelo se impor, a UEFA não estaria pedindo pra jogar com o Campeão deste Brasileirão Champions e não com qualquer timinho saído das combalidas canteras muchachas do resto do Continente.
E, por quê não sonhar, já que a ideia da proposta é esta?, no médio prazo poderíamos até encontrar um jeito de incluir argentinos e uruguaios na brincadeira, os únicos que contam no resto do Continente. (Me recuso a falar de paraguaios vencendo Libertadores no apito e na pressão de estádios em que é comum arremessar blocos de concreto em quem vai cobrar o escanteio).
Para botar em prática, precisamos da coragem e da força política que faltaram ao fim de 1987. Mas em um momento de crise, em que o país tateia em busca de um caminho mais novo, moderno e adequado à realidade brasileira, o futebol bem poderia ser o carro-chefe a mostrar que a mudança é possível.
Forte abraço a todos!
Facilmente amigos achamos aqui 50 problemas relacionados ao nosso campeonato estadual. O problema maior é que desses 50 problemas muito provavelmente 49 passam pelas mãos da FFERJ.
A solução hoje é buscar o nosso estádio.
O nosso estádio hoje significa ter algo perto do que Palmeiras e Corinthians conseguem com seus estádios e ter com isso, um dopping técnico e financeiro.
Tanto Corinthians quanto Palmeiras desenvolveram um sistema de milhagens que eleva e muito o público pagante mesmo em jogos considerados de baixo apelo técnico. Conseguiram uma marca expressiva de quase 80% de ocupação em seus estádios.
Na Arena Itaquera a ocupação máxima é de 49.205 pessoas. 80% disso significa algo perto de 39.364
Alians Park tem capacidade para 43.713. 80% disso significa algo perto de 34.970.
Agora vejam bem para o detalhe a seguir.
Palmeiras tem ocupação de 66% no campeonato paulista. Renda líquida foi de 4,435 milhões.
Corinthians tem 61% e a renda liquida foi de 2,850 milhões.
É QUASE O DOBRO A FAVOR DO PALMEIRAS. ISSO FAZ ENORME DIFERENÇA TÉCNICA E FINANCEIRA.
A média liquida do Flamengo não chega a 600 mil reais e com uma taxa de ocupação de 18%.
NÃO TEM COMO COMPARAR.
O caminho para o Flamengo é a fidelização e isso só ocorre tendo um estádio com capacidade mínima de 40.000 pessoas.
Boa noite, amigos,
Ainda gosto do Campeonato Carioca. Não nesse modelo. Sei que a tv quer final de qualquer modo, e acabaram inventando essa fórmula exdrúxula.
Vejo as pessoas reclamando do pouco público no estadual, mas e os nossos ridículos públicos no Brasileirão? Nunca conseguimos encher a Ilha.
Atualmente os clubes que levam público,são Corinthians, Palmeiras e Cruzeiro (esse cobrando um valor mais baixo no ingresso)
Vi uma vez Bandeira falando em construir estádio para 50 ou 60 mil pessoas. Constrói de 30 mil, que dá e sobra. Infelizmente nossa torcida não é mais aquela.
SRN.
Amigos , mais uma pingadinha de sexta.
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Parece que o Besikitas vai fazer uma proposta pelo Paquetá. Algo perto de 10 milhões de euros. 40 milhões de reais. Parece até piada, né.
A proposta, ao que tudo indica, não agradará ao Flamengo. O clube aumentou recentemente a multa rescisória de Paquetá para 50 milhões de euros (cerca de R$ 200 milhões). O contrato é válido até dezembro de 2020.
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Rapaz….. a vida não está fácil pra ninguém. Nem para p Neymar.
Os dois maiores jornais da Espanha publicam diariamente cavadinhas do Neymar para voltar ao Barcelona ou mesmo jogar no Real Madri.
#Ta_brabo_hein
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Lincoln renova com o Flamengo até 2023.
Familiares e representantes do jogador se reúnem com Rodrigo Caetano e acertam novo vínculo por cinco temporadas. Atacante de 17 anos terá multa de aproximadamente R$ 200 milhões
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Revista inglesa inclui Julio César em top 10 de melhores goleiros do século XXI
Top 10 de goleiros do século XXI (FourFourTwo):
01 – Buffon (Itália/Juventus)
02 – Casillas (Espanha/Real Madrid e Porto)
03 – Van der Sar (Holanda/Fulham e Man. United)
04 – Cech (Rep. Tcheca/Sparta Praga, Rennes, Chelsea e Arsenal)
05 – Neuer (Alemanha/Schalke e Bayern de Munique)
06 – Kahn (Alemanha/Bayern de Munique)
07 – Valdés (Espanha/Barcelona, Man. United, Standard Liége e Middlesbrough)
08 – De Gea (Espanha/Atlético de Madrid e Man. United)
09 – Julio César (Brasil/Flamengo, Inter de Milão, Chievo, QPR, Toronto FC e Benfica)
10 – Lloris (França/Nice, Lyon e Tottenham)
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Rogério Caboclo consegue apoio necessário e será candidato único a presidente da CBF.
Atual diretor-executivo da entidade tem o apoio de Marco Polo Del Nero. Eleição deverá ser confirmada para 16 de abril, se o presidente suspenso for banido do futebol
#vergonha_total
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Nunca imaginei que um debate sobre Campeonato Carioca, resultasse em tantos TIJOLOS!!! kkkkkkk
Como gosto mais de bola rolando que de alguns assuntos, na minha forma leigo de ser, entendo que 3 itens derrubaram o Carioca…
1 – A “destruição” do Maracanã em nome da Copa, principalmente com a retirada da Geral. O legado não é muito diferente dos outros estádios remodelados pra Copa do Mundo. TODOS, elefantes brancos…
2 – A politicagem imposta pela FERJ, como nome endereço e CPF…
Coisas como Rubinho, Eurico Miranda, Elias Duba etc…
3 – Desde a saída de Octávio Pinto Guimarães (1985), tanto Eduardo Viana quanto Rubinho, usaram a entidade para fins políticos.
Rubens Lopes tem o colegiado nas mãos. São 12 anos de poder e caos…
“A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) anunciou o Maracanã como o palco da partida entre Fluminense e Nova Iguaçu, domingo, às 19h30”
Esse é um belo exemplo de gestão falida…
Los Larios em Caxias dá e sobra. Papo pra no máximo 2 mil testemunhas…
Campeonato Carioca precisa reinventar se…o modelo é chato, deficitário, Tabela ridícula e ate a audiência da TV é pequena.
Quanto aos clubes grandes “gritarem ” ou exigirem algo mais, se depender do Flamengo é impossível , pois seu presidente sequer compareceu aos arbitrais da Ferj em 2017 e 2018…
E.Banana de Melo só esta preocupado com sua candidatura…
Quero meu Flamengo de volta !!
Kleber, amigos. Leio hoje no Globo que o Conselho de Administração do Flamengo irá se reunir para aprovar(ou não) uma operação de crédito pretendida pelo EBM para desfazer o feitiço que ele criou ao apostar no Cirino naquela parceria no mínimo estranha com a Doyen. Antecipar a receita da venda do Vizeu da próxima Administração é vedado pelo Estatuto. Vamos acompanhar nessa segunda feira.