Gilvan de Souza/CRF

Superioridade absurda

Dia de tristeza para quem valoriza a história do Flamengo.
No mesmo dia, dois craques nos deixaram. Um que brilhou dentro e outro fora das quatro linhas.
Luís Carlos, zagueiro de área, capitão do time campeão carioca de 1974. Jogava muito, foi um gentleman e líder na acepção da palavra. Luís Carlos foi capitão do time que tinha Zico.
Adail Braga foi um super craque fora das quatro linhas, trabalhando nas divisões de base durante muitos anos, tendo participado ativamente no surgimento da geração Zico até a turma dos garotos de 95, campeão carioca de juniores, que, entre outros, contava com Júlio César, Juan e Athirson.

Tive o privilégio de conviver com essas duas extraordinárias figuras rubro-negras. Luiz Carlos, como repórter da Rádio Tupi. Adail Braga, como presidente da nossa paixão comum.
Que descansem em paz. Missão por aqui maravilhosamente bem cumprida.

Flamengo 2 x 1 Vasco

No Maraca, o que estava mais do que na cara que iria acontecer, ante a gigantesca diferença técnica entre os elencos de Flamengo e Vasco, que saiu na frente em gol meio maluco, com falha de marcação do nosso time e furada vascaína, até pintar o gol que, a bem da verdade, não assustou, tanto é que o empate não demorou.

Muito me impressionou, positivamente, a saída de bola do time do Flamengo. Este Léo Ortiz joga na zaga, mas tem anel no dedo.
Varela melhora a cada cinco minutos, mesmo jogando fora de sua posição.
Gerson, o super maestro. De novo, jogou… muito!!!!
Bruno Henrique, decisivo como sempre. Saiu contundido. Preocupa para os jogos finais.
E o Luiz Araújo, hein? Que gol… O camisa 7 está pedindo passagem. Jogador com capacidade para decidir. Qualidade rara no futebol de hoje.

Que venha o Fluminense…
Com todo respeito…


Em pé, da esquerda para a direita: Renato, Junior, Jaime, Luís Carlos, Zé Mário e Rodrigues Neto. Agachados: Paulinho, Geraldo, Doval, Zico e Arílson.