O noticiário de hoje dá conta de que o Flamengo será julgado pelo STJD, em função da balbúrdia verificada ontem, no Maracanã, que culminou com a invasão de torcedores, que sequer com ingresso estavam.
Isto sem falar nas bombas de gás lacrimogêneo, gás de pimenta, corre-corre, pancadaria e pânico generalizado.
Que negócio é esse de tentar imputar culpa ao clube organizador, quando na realidade o poder público se omite de todas as formas, como se segurança não fosse um problema pertinente ao estado?
A engenharia de trânsito, pior a cada dia. Parte da confusão verificada, se deve à falta de planejamento para uma convivência suportável entre motoristas e pedestres, na área que circunda o Maracanã. Bagunça total!!! No jogo de ontem, nota ZERO para a nossa prefeitura.
Um jogo como este, em qualquer lugar civilizado deste mundo, o torcedor só se aproxima do estádio se exibir o seu ingresso. Como aqui é a casa da mãe Joana, todos chegam aos portões do estádio, inclusive quem não tem ingresso…
Quem tem que ser julgado, não é o Flamengo e sim, as “nossas autoridades”…
Ainda sobre o jogo:
Independentemente da paixão, no estádio, ninguém sequer comentou sobre possível impedimento no gol do Flamengo e, muito se questionou se Arrascareta estava em posição irregular no gol do Cruzeiro.
Há vantagens e desvantagens em se ver um jogo ao vivo. A vantagem é se estar no clima do jogo, ver o jogo e, não só a jogada. E, a vantagem de se ver na TV, é a informação precisa, além de se ter as repetições dos principais lances.
Cada maluco com o seu gosto. Para mim a emoção no estádio é incomparável.
No resumo da ópera, o árbitro agraciou o Flamengo com um gol e, o Flamengo retribuiu, agraciando o Cruzeiro com outro. Elas por elas…
Depois de amanhã, o jogo contra o Botafogo, pelo Brasileiro, no Engenhão. Não fosse a tradição do clássico, não fosse a rivalidade, com certeza o Botafogo – com a cabeça na Libertadores – não teria nenhum titular. Como o jogo é contra o Flamengo…
Para nós, jogo importante. Ninguém sabe o que vai acontecer dia 27, em BH. Na corrida para estar na Libertadores do ano que vem, é fundamental ficar no pelotão de cima na tabela do Campeonato Brasileiro. Antes que alguém lembre que ainda há o caminho através da Copa Sul-Americana, o meu argumento é o mesmo. Como só o campeão vai para a Libertadores, e como ninguém tem bola de cristal, melhor não dar sopa para o azar no Brasileiro.
Hoje, recebi carinhoso telefonema de Robertinho, treinador de goleiros do Cruzeiro e, com quem trabalhei no Flamengo, de 2006 até 2009. Profissional excepcional. O melhor treinador de goleiro que conheci. E que falta está fazendo…
Por que não tentar uma “repatriação”?
Diego Alves, Muralha, Thiago, e a torcida do Flamengo, iriam adorar…
Trocar Everton Ribeiro por Borja ?
Surgiu esse boato. Deve ser piada de mau gosto.
Imaginem o BOMBARDEIO que Thiago sofrerá em BH.
Só pode ser realmente o treinador de goleiros. A posição é tão importante que ter APENAS 1 treinador de goleiros já é um erro. É o mesmo que ter apenas 1 goleiro no elenco.
Não foi boato, foi a opinião de um comentarista da Coluna do Flamengo. Nada além disso!
Caro Kleber,tambem tive dúvidas se o jogador do Cruzeiro estava impedido no lance do gol dêles.Quanto mais repetiam,na TV,a incerteza aumentava…?
Agora é o Bota.Uma vitória cairia muito bem !
ABS.
SRN.
Kleber perfeito seu comentário.
Fui ao jogo ontem e fiquei perplexo como nós consumidores somos tratados como lixo..essa é a palavra.
A luta começa para chegar ao estádio de carro,simplesmente não temos estacionamento próximo,ladroes cobram um absurdo como se a rua fosse deles e risco de rebocarem seu carro,resta a opção de locais distantes como shopping tijuca e outros.
Ao caminharmos podemos perceber como estamos à mercê de ladroes e qualquer tipo de vandalos e não percebemos poucos carros de polícia.
Para eu conseguir entrar no estádio foi uma luta,pois no exato momento de entrar formou-se um tumulto porque simplesmente um grupo de marginais sem ingressos queriam tomar,isso mesmo tomar ingresso de quem tinha,e fui obrigado de passar pela experiência de sentir a onda do temível gás de pimenta e entrar no estadio na correria por causa do gás e das bombas soltada pela polícia.
Dentro do estádio era incrível a facilidade com que os torcedores pulavam as grades dos setores sul para o leste e depois do leste para o norte,isso com a conivência dos Seguranças internos que na verdade estão ali para orientar e tentar coinibir e não estão ali para entrarem em confronto com verdadeiros marginais ,em alguns casos eu vi os próprios seguranças ajudando os bandidos a pularem as divisórias.
Na minha opinião é o seguinte,enquanto continuarem a tratar nós Brasileiros como crianças continuaremos sendo esse país que somos,e porque não identificar os vandalos e prender os mesmos?pois existe palhaços no STJD que gostam de chamar a atenção e é mais fácil e da mais ibope punir o clube.
A verdade é uma só a questão é a falta de educação e isso também é desencadeado por todo clima de tensão que temos desde ao sair de casa até a nossa entrada no estádio,pois no meu caso sinto alívio quando vejo que consegui entrar no estádio,mais mesmo assim ficamos tenso pois a qualquer momento pode ter uma confusão ao seu lado.
Ou seja o futebol no Brasil é coisa para apaixonado pois pois ao começar por um jogo as 22 horas,tudo é feito para afastar a torcida do estádio,Nós torcedores é que somos doentes e não percebemos isso.
Segundo informações da televisão, a renda do jogo de ontem ultrapassou a casa dos sete milhões de reais. Quanto será que sobrará para o Flamengo após descontar todos os atravessadores?
Sobrou 3,6.
Obrigado.
devido nós esta na fase da internet os ingressos online não só na compras mas na hora de passa nas nas catracas os roletas para facilitar mas era uma problema anuciado ingressos caros só para sócio torcedores nem todos compram
A sociedade brasileira está um caos. O futebol apenas exala o odor que impregna o todo. Infelizmente não temos como sociedade uma mentalidade ORGANIZACIONAL.
Em relação ao jogo o pior foi ver a reação de abatimento dos jogadores ao ver o time tomar um gol tão ingenuo. Os jogadores desmoronaram.
Kleber, concordo plenamente com tudo que você escreveu. Vivemos um caos no Brasil e principalmente no nosso querido Rio de Janeiro.
Temos um povo mal educado. Um povo omisso. Um poder público que nada faz. Temos maus exemplos em todas as áreas desses desgovernos que aí estão. Temos leis demais e feitas para beneficiar bandidos e ainda temos um câncer nesse País chamado IMPUNIDADE. Esperar o quê?
Há muito tempo não vou a um Estádio ver jogo. Não sinto segurança, não só no estádio como também no trajeto. De carro é impossível.
No passado quando não tinha companhia ia sozinho. Com 13 anos fui assistir o Fla x Flu de 1963, com 163.000 pessoas no estádio e nada aconteceu de grave.
Como você bem disse, é ridículo penalizar um Clube. De quem é a responsabilidade de dar e manter a segurança? Como pode um Clube de futebol ter condições de dar segurança para mais de 60.000 pessoas? Nenhum Clube tem estrutura e condições para tal.
Agora, fica mais fácil culpar e penalizar o Clube.
Está tudo errado nesse pobre País!
P.S.: Jogo as 22:00 hs. é dose para mamute!
Presidente, vou discordar de você. Se o Vasco foi punido – reconheço que aconteceu em São Januário foi mais grave -, o Flamengo também merece ser punido. A lei tem que valer para todos. Mas isso não isenta de culpa o poder público e nossa também, que somos um povo muito mal educado. Se tivéssemos um pingo de educação, não teria necessidade de um enorme aparato de segurança, pois quem não tinha ingresso, não deveria nem chegar perto do Maracanã. Precisamos evoluir. E muito!! Vamos rumo ao tetra. SRN
Paulo Henrique que culpa tiveram Vasco e Flamengo nos episódios de S.Januário e Maraca.A ordem publica é responsabilidade do poder publico,no caso,policias militar,Civil e Guarda Municipal.Na realidade o grande punido foi o publico”bom”,que vai aos campos de futebol para se divertir e torcer,muitas vêzes com pessoas da família.
O STJD tem que rever os seus critérios.
ABS.
Nenhuma, amigo Carlos! Mas na ocasião do Vasco a opinião pública, em sua maioria, defendeu uma punição ao clube. E eu defendo que a lei deve servir para todos. Embora volto a falar que aconteceu em São Januário foi muito mais grave. ABS e SRN
Kleber, acusar o Flamengo pelos fatos ocorridos no Maracanã é o mesmo que culpar os atingidos por balas perdidas de serem responsaveis por suas mortes. Tenho tido uma permanente desconfiança que o nosso blog tem sido frequentado por por agentes da torcida arco íris e da oposição. Culpar o Flamengo pelo desgoverno do Rio de Janeiro, pelo caos que grassa no Rio de janeiro é o fim da picada. Na minha opinião ,o cabide de empregos chamado deJustiça Desportiva deveria ser extinto e o Ministério Público deveria parar de se exibir sob o brilho intenso dos holofotes do futebol.
Caro xará, não sei se sua desconfiança de “agentes da torcida arco-íris ou da oposição” seja sobre mim, que defendi uma punição ao nosso Mais Querido por conta da confusão da última quinta-feira. Sei que o Flamengo “não tem culpa” pela confusão, mas é o que a lei diz. O caso é muito mais complexo. Uma cena que não esqueço, foi no jogo contra o Vasco, em São Januário, tinha um saco plástico preto separando as torcidas, PARA QUE ELAS NÃO SE VEJAM. Isso é um absurdo! É a falência do nosso estado, do nosso país. Volto a falar, somos um povo mal educado, isso que precisamos mudar. Abs e SRN
Jogo de Futebol é um evento privado, de responsabilidade de quem realiza e do poder público. Internamente o responsável é o Flamengo, salvo em condições que extrapolam o limite. Mas o que houve foi falta de organização, o que vem ocorrendo em jogos do flamengo no Maraca. Externamente o poder público vem falhando em toda cidade.
Imaginem se o Maracanã ainda comporta-se 150 mil, quem conseguiria controlar os descontrolados ?
Tudo tem por base a educação e quem nos educa no mundo moderno é a TV, a escola nos INSTRI, a tv nos EDUCA ainda que não percebamos o processo.
Infelizmente a tv tem DESEDUCADO nosso povo em troca de números no ibop.
As pessos mais velhas tinham menos instrução, porem tinham mais EDUCAçãO/Civilidade que CONTRADITóRIO.
Depois de ler o texto abaixo, do Mauro Cezar Pereira, acho que o Flamengo tem culpa sim, pois sempre sustentou essas organizadas que até matam torcedores de outros times com espeto de churrasco. Não dá pra dizer que nossa torcida é santa depois de ler o texto abaixo. Não dá mais pra ficar passando a mão na cabeça de bandido!
http://espn.uol.com.br/post/725331_invasao-foi-anunciada-nas-redes-sociais-entenda-a-confusao-no-maracana-e-saiba-o-que-dizem-pm-e-organizada
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Invasão foi anunciada nas redes sociais. Entenda a confusão no Maracanã e saiba o que dizem PM e organizada
Muitos torcedores entraram sem pagar no Maracanã, na noite de Flamengo 1 x 1 Cruzeiro, primeira partida decisiva da Copa do Brasil. O setor Sul (entrada C) foi o alvo do “bonde” anunciado em redes sociais e concretizado antes da partida, enquanto integrantes de duas torcidas organizadas do time carioca (velhas rivais, embora usem as mesmas cores) brigavam nos arredores do estádio.
A Torcida Jovem (TJF) está banida dos jogos até 2020, desde a morte de um torcedor do Botafogo em conflito com rubro-negros no dia 12 de fevereiro, do lado de fora do Estádio Nilton Santos, também conhecido como Engenhão. Na noite de quinta-feira, componentes da organizada fundada em 1967 enfrentaram seus velhos adversários da Raça Rubro-Negra, criada uma década depois.
Como anunciado pelas redes sociais, houve tentativas de invasão em vários portões do Maracanã. Desta vez não conseguiram no acesso ao norte, onde se concentram as organizadas, tampouco na leste superior, mais próximo para então acessar o tradicional e preferido lado à esquerda das cabines de rádio e TV, saltando apenas uma grade e alcançando o ponto desejado na arquibancada.
Na sul, tanto forçaram que entraram (veja vídeo acima) pelo menos centenas sem ingresso. Já acontecera invasão no jogo semifinal diante do Botafogo, algo celebrado em redes sociais (veja abaixo), com referência a um cântico conhecido da Torcida Jovem do Flamengo — “Um dois, três, solta os bichos de uma vez”. A tática é a de sempre, o chamado “cavalo doido”, com uma multidão forçando a entrada em determinado portão de uma só vez, até romper a barreira.
A conclusão da Polícia Militar é: integrantes da Jovem Fla que já eram violentos, agora que a organizada está banida, fora do programa sócio torcedor corporativo e sem acesso à compra de ingressos, têm comportamento ainda pior. Estaria sem liderança, seu último presidente segue foragido sob acusação de homicídio — clique aqui e leia —, e ainda mais incontrolável.
“Criou-se uma facção, é assim que eles têm se comportado nesses dias de evento”, resume o Major Carlos Vidal Martin, Chefe da Seção de Planejamento Operacional do 6° Batalhão, que comandou o policiamento externo na noite de quinta.
Para ele, parte da organizada vem agindo sem medo de punição, afinal, a torcida está banida e não há mais o que se fazer, na prática, contra ela. Assim, grupos que seriam da TJF enfrentam seguranças, polícia, força os portões externos e invade setores internamente com o objetivo de chegar ao seu local tradicional, atrás do gol à esquerda, no norte do Maracanã. Mais uma evidência de que a punição deve ser ao indivíduo, não ao grupo, algo claramente ineficaz.
Já a Raça, que tem longa rivalidade de brigas com a Jovem, não está banida, o Gepe (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro) tem autorizado instrumentos e camisas. Quando na noite da final da Copa do Brasil os dois grupos protagonizaram batalha nas ruas próximas ao estádio, tivemos mais uma evidência do quão inútil é a torcida única, pois o conflito não envolvia cruzeirenses.
Pessoas que se identificam como componentes da Jovem promoveram a mobilização para invadir o Maracanã. Entre os que se manifestaram celebrando o êxito na investida, gente conhecida no meio como líderes destes chamados “bondes”. Utilizar as imagens das câmeras do estádio para identificar e punir é necessário, como forçar líderes desses movimentos que se apresentem à polícia em horários e dias de jogos.
“Nós fomos acompanhando e monitorando a movimentação da Jovem, que circulava o estádio e era barrada pela PM em diferentes portões. Tentaram entrar para o norte pelo lado da Uerj e foi barrada, e assim em outros portões. Então a turba foi se deslocando, até achar um local onde conseguisse entrar”, relata o Major, que pelo rádio se comunicava com os policiais em deslocamento na tentativa de deter os invasores, o que em dado momento não aconteceu.
Durante a transmissão da partida pela TV, companheiros de emissoras que nela trabalhavam não tinham ideia do que estava acontecendo no anel superior, onde a confusão se formara. Torcedores no setor sul, à direita das cabines, querendo ver o jogo na área central, na leste, como chegou a ser dito? Óbvio que não. Eram invasores sem ingresso que entraram pelo sul e queriam (alguns conseguiram), atravessar na marra da sul para a leste e posteriormente da leste para a norte.
Estava claro aquilo para qualquer pessoa que conheça o Maracanã e suas torcidas, que entenda e observe o ambiente onde está inserida e o comportamento desses torcedores/invasores. Um jogo que teve todos os ingressos vendidos para sócios torcedores dificilmente teria tais ações de vandalismo, quebra de grade e confronto com seguranças apenas pelo angulo de visão da partida. Havia algo mais ali, claro.
“Eles queriam não só entrar no estádio, como ocupar o local tradicional onde sempre ficou a Torcida Jovem, é uma defesa de território, também”, acrescenta o Major Martin, que considerou o efetivo de 270 homens na parte externa adequado. “Esses locais de encontro e contato entre torcidas que brigam estão sendo monitorados pela PM, temos desenvolvido ações em locais de confronto, e os participantes precisam sofrer as sanções do código penal”, diz.
Para o chefe do policiamento, a briga entre TJF e RRN ocorreu quando pessoas que seriam da Jovem chegaram à Rua General Canabarro, área frequentada pela Raça. “Foram num pequeno grupo para lá e houve a briga, tinham a intenção de praticar delitos e foram repelidos por torcedores que seriam da Raça Rubro-Negra. Mas ali havia também familiares que gostam de ficar perto da bateria, cantando, curtindo de maneira saudável, isso tem que ser incentivado”, explica.
O policiamento se instalou em pontos estratégicos, como nas saídas do metrô, e ao mesmo tempo procurava ficar mais atento aos novos deslocamentos de grupos. Numa espécie de clandestinidade, a Jovem, ou quem dela seria integrante, se transformou num problema ainda maior. Se oficialmente ela não existe mais, na prática mantém sua capacidade de mobilização, tornando o trabalho do policiamento ainda mais difícil nessas ocasiões.
“A Jovem funciona como várias células, grupos regionais, os pelotões, com lideranças próprias que precisam ser identificadas. Precisamos pegar os de segundo escalão, que se comunicam entre si e têm capacidade de organização, jogar um holofote, identificá-los e prendê-los, isso é trabalho de investigação, da polícia civil. Precisa haver quebra de sigilo telefônico, etc”, sugere o Major do 6º Batalhão.
Marin acrescenta que, sobre a Raça, o Gepe já está com uma representação em andamento, junto ao Jecrim (Juizado Especial Criminal). Ele pede que o clube também se envolva e seja cobrado, pois essa torcida ainda compra ingressos direto do Flamengo, como outras organizadas, por intermédio do chamam de Sócio Torcedor Corporativo — clique aqui e saiba mais. O blog questionou, via assessoria de imprensa rubro-negra, a respeito do que pode acontecer com a RRN devido à briga de quinta-feira, mas ainda não obteve resposta.
Marcos Vidal, que é o presidente interino da Torcida Jovem do Flamengo, rebate as acusações sobre o grupo. “Quem nos acusa deve provar que eram componentes da Jovem nessas confusões. Entendo que pelo histórico da torcida as pessoas nos apontem como responsáveis. Eventualmente pode ser um ex-integrante ou alguém que nunca foi da torcida”, alega ele, que, assegura, não foi ao jogo.
Para o líder da organizada, nem mesmo tendo uma tatuagem da Jovem o sujeito prova ser dela integrante. “Se eu fizer uma da PM, nem por isso serei da Polícia Militar. Conheço um cara que tem tatuagem da Jovem, uma da Raça e outra Urubuzada. Se ele fizer algo errado as três torcidas serão penalizadas?”, questiona.
O presidente interino da TJF defende a punição aos indivíduos. “Em qualquer classe a pessoa responde sozinha, exceto se ficar comprovado o erro coletivo, seja policiais, médicos, professores”. Nisso ele e o Major Martin concordam: “A única saída é tratar pelo código penal, não pelo estatuto do torcedor, que é muito brando para casos como esses”, afirma.
O chefe do policiamento lamentou o fato de o Jecrim só funcionar no Maracanã na hora do jogo. “A PM atua de forma preventiva, tanto que seis horas antes da partida já havia policiamento. E tivemos muita apreensão de ingressos falsos desde cedo. Mas sem o Jecrim o cambista é detido cedo e fica horas lá dentro, aguardando. Isso nos obriga a tirar um policial da rua para acompanhá-lo até a hora em que o juizado começa a operar. Perco um policial, que sai da rua para tomar conta do cambista. Precisamos aprimorar isso urgentemente”, adverte.
Problemas de difícil solução num Estado que tem outros ainda maiores e não sabe como solucioná-los. O Maracanã, sua situação confusa quanto à gestão, e os tumultos que marcam alguns de seus jogos mais concorridos apenas refletem o que se passa no Brasil e mais especificamente no Rio de Janeiro. Em meio ao caos, como o futebol poderia ficar de fora?