Marcelo Cortes / CRF

Dando meio braço a torcer

Não faz muito tempo, uma forma para identificar um grande time era saber, de cor e salteado, os nomes dos jogadores – do camisa 1 ao camisa 11.
O tempo passou, o calendário além de mudar demonstra ser absurdo e injusto e, com isso, os conceitos, realmente, precisam de revisão.
Um ótimo exercício é o nosso time, após saídas e fatos novos.

Seja qual for a opinião do torcedor rubro-negro, é fundamental entender que nem sempre esta hipotética equipe poderá estar em campo. Exemplo: como colocar este time ideal para jogar neste domingo, contra o Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro, sabendo que, três dias depois, haverá uma decisão pela Copa do Brasil, contra o Atlético Mineiro, na qual estamos em desvantagem?
Complicado…

A solução, como sempre, seja no futebol ou na vida, é o bom senso, com pitadas de talento e ousadia.
Contra o Corinthians, jamais escalaria Éverton Ribeiro, ponto de equilíbrio deste time. Que seja guardado para a decisão pela Copa do Brasil.

No mais, é a coisa mais gostosa do futebol. Qual é o nosso melhor time?
Quando disse que estava dando meio braço a torcer, é a pura verdade. Reconheço que nem sempre este time possa ser escalado, mas não abro mão de que esteja na cabeça do torcedor aquilo que seja o ideal.
O seu time ideal, qual é, ante estas entradas e saídas?
Claro que, respeitando a loucura do calendário…