O Super Clássico e o futuro do Flamengo

Que jogo, hein? Um turbilhão de emoções, onde a tensão esteve presente do primeiro ao último segundo.

E a intensidade? Poucas vezes vi no nosso Campeonato Brasileiro uma partida com tamanha intensidade. E, é aquele tal negócio, jogo com qualidade e havendo peso nas camisas, é bom em qualquer lugar.

Pelo peso das camisas, pelo fato de Madrid ser a cidade no exterior com a maior concentração de argentinos, pela razão do povo espanhol adorar futebol, e por ser um jogo decisivo, o estádio do Real Madrid recebeu um público espetacular.

Menos mal que a Libertadores tenha terminado bem, com a vitória do River por 3 a 1, mas não há como esquecer o complexo de vira-latas dos dirigentes da Conmebol e da Argentina que, por incompetência, falta de vergonha e personalidade, transferiram uma final de Libertadores da América para um outro continente. Uma vergonha…

Parabéns ao River! Título pra lá de merecido. O Real Madrid que coloque a barbinha de molho…


Recebi ao longo do dia uma série de telefonemas e, muitos de amigos que comporão a nova diretoria rubro-negra.

A novidade é que o nosso Bap não será o vice-presidente de marketing, ficando com a vice-presidência de relações externas. Em síntese, Bap será um ministro líbero, atuando em várias frentes, sendo o braço direito do presidente Rodolfo Landim.

Sei que de nada adianta a minha observação, ou melhor, a minha desaprovação, pois decidido está.

Haverá, pelo que ouvi, o tal do Conselho Gestor no futebol. Por experiência, garanto que esta não é uma boa solução. Repito que, no futebol, quanto menos gente, melhor! Em síntese, uma corrente simples, de cima para baixo. Presidente/vice de futebol/diretor remunerado/treinador. E, mais ninguém!!!

Este comitê, ao invés de ajudar, atrapalha. Isto sem falar na enorme brecha que se abre e estimula a vaidade. Por isso, também, quanto menos gente, melhor.

E, encerro com a máxima do nosso Cuca, a quem desejo uma plena recuperação, e que muito em breve, retorne ao mundo da bola: “Muito pior do que não contratar, é contratar errado”.