Algumas matérias sobre a estreia de Vinícius Júnior no time de profissionais do Flamengo foram por um lado como se tivesse sido um desastre e, com apelos no sentido de que os torcedores devem ter paciência com o garoto.
Ora bolas, quem tem que ter paciência é o moleque, pois entrar em campo faltando sete minutos para terminar o jogo, nem uma mistura de Super-Homem, Zico, Maradona, Pelé e Messi para operar um milagre em tão pouco tempo.
Fosse um jogador normal, com relativa experiência, seria o tempo para baixar a adrenalina e, a partir daí, começar a produzir com os nervos já acomodados. Agora, imagine um menino de 16 anos, tendo seu nome gritado por 50 mil pessoas e, pela primeira vez jogando no time de cima…
Mesmo assim, dentro de suas características naturais de partir pra cima, não se omitiu, não foi burocrático, não teve medo…
Não tenho nenhuma dúvida de que no próximo jogo os nervos já estarão mais no lugar e tudo fluirá melhor. Naturalmente, se houver um mínimo de tempo para exibir o seu futebol. Em sete minutos, convenhamos, é impossível…
Eu sinceramente não entendi a do ZR colocando o menino para segurar aquele “fio desencapado” que foi o 12 últimos minutos finais do jogo. Tanta oportunidade para colocar o garoto e justamente ali? Naquela panela de pressão?
12 ou 7 minutos?
Lembro que o Gustavo Carpa retornou a jogar no Flu 3 x 2 Santos, com o mesmo tempo ou parecido com o do Vinícius Jr e, também, não fez nada.
Futebol não é uma ciência exata e cada caso é um caso.
Vamos esperar mais um pouco.
SRN!
Gustavo Scarpa
A realidade é que o Zé Ricardo tem uma capacidade enorme de desvalorizar a molecada da base, ao contrário do que deveria esperar de um indivíduo que há pouco menos de 8 meses treinava os meninos do Flamengo.
No inútil Carioca, por exemplo, quando poderia ter dado bagagem e minutos de jogo para os jovens: goleiro Thiago, o zagueiro que esqueci o nome, Ronaldo, Cafú, Matheus e, o mais absurdo de todos, o VIZEU, os mesmos foram preteridos por lixos do nível de Damião e Gabriel Peteleco… O fato é que o Zé Ricardo, por ter natureza passiva e sem voz ativa, é o nome ideal para os empresários que escalam o Flamengo.
Perfeito!
*O zagueiro que você esqueceu é o Leo Duarte.