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Lorran (talvez) noves fora…

Madureira 1 x 1 Flamengo

Divisão de base não foi feita para ganhar título. O objetivo, ao longo da vida, sempre foi revelar talentos que pudessem ser importantes no time de cima.

A derrota para o Boavista e o empate diante do Madureira não traduzem a minha preocupação. Se os resultados fossem duas derrotas, mas se houvesse um único jogador por quem pudéssemos nos apaixonar e apostar todas as fichas, estaria de bom tamanho.
Perdemos um jogo e empatamos o outro sem que houvesse alguém para justificar, apesar dos resultados não animadores, a nossa esperança em futuro logo ali…
Lorran, mesmo sem encantar, tem lampejos, quem sabe, de bom jogador. Com otimismo, de craque.
No mais, um drible da vaca do nosso lateral direito. Jogador… a conferir.
No mais, sinceramente…

Incrível que, com tantos recursos aplicados e com tanta tecnologia, os resultados individuais da base sejam tão modestos.
A “herança” recebida pela nova diretoria não dá para sonhar em um grande ídolo feito em casa. Um trocadinho aqui, outro ali, talvez…

No intervalo do jogo, uma chamada para programa anunciado no Sportv que, salvo engano, cometerá o grande equívoco de não ter tido sensibilidade para entender que as ferramentas à disposição das gestões rubro-negras, ao longo do tempo, eram completamente diferentes.
Na chamada, ênfase para Marcio Braga, de tantos acertos e conquistas, em seu momento mais infeliz como presidente. Maldade…
Para se comparar com justiça, seja lá o que for, as ferramentas têm que ser iguais.
Mesmo sem AR15 e só com atiradeira, quem comandou o Flamengo pré-internet conseguiu fazer deste clube a maior paixão popular do país, através de incontáveis conquistas.
O mundo mudou. Parece que há quem ainda não tenha se tocado… ou, que não esteja bem-intencionado.

Que domingo chegue logo…