Gilvan de Souza /CRF

Atropelo com requinte de muito talento

Flamengo 6 x 0 Juventude
Que primeiro tempo!!!

Vou começar pelo fim, ou seja, pela ponta esquerda. Não faz muito tempo, Roger Flores, brilhante comentarista, concordava comigo quando argumentei não entender como um atacante que ficava mano a mano com o defensor não arriscava, não tentava a jogada individual. Emendei, afirmando que Michael era uma exceção à “regra”. Neste jogo contra o Juventude, Michael só não leva nota 10 pelo fato de ter perdido um gol feito. Pedindo licença ao meu querido amigo Carlos Egon: nota 9,8 para Michael.
São raros os times que possuem um atacante para o mano a mano. O Flamengo tem.

A bem da verdade, o único jogador que não mereceu nota acima de nove foi Rossi. Não pela atuação, e sim pelo fato de, praticamente, não ter jogado. Rossi, sem nota…
Wesley, beirando a perfeição. No gol de Pedro, passe milimétrico.
Zaga, perfeita. Como sempre…
Alex Sandro, lateral com anel no dedo…
Pulgar e Arrascaeta criaram e rolaram a bola com talento e objetividade.
Allan provou que é um jogador útil e que pode ajudar muito. No time ideal, é o reserva imediato de Pulgar.
Plata, hoje, foi ouro…
Gerson é covardia. Que jogador!
Quem entrou também foi bem. Destaque, óbvio, para Pedro. Dois gols que darão confiança para as próximas jornadas.

Enfim, noite mágica. Noite maravilhosa. O soninho de todos os rubro-negros será sublime.
MENGOOOOOO!!!!!!