Os últimos depoimentos de Vanderlei Luxemburgo foram infelizes antes do jogo, e intrigantes no pós jogo. Antes do jogo, em entrevista ao Globo, Vanderlei justificou a não escalação de um time mesclado contra a Chapecoense como se em um clubeco estivesse. Afirmou que colocou todos os titulares contra um dos últimos colocados no Campeonato Brasileiro para não correr risco com relação a prioridade, que era não cair para a segunda divisão. Ora bolas, naquela altura do campeonato, faltando ainda uma quantidade significativa de jogos, e com as derrotas sucessivas da turma de baixo, a missão já estava cumprida, não havia mais como o Flamengo cair. O que não estava definida era a presença do Flamengo na final do Copa do Brasil e, como a missão era dura, apesar da vantagem dos 2 x 0 no Maracanã, os titulares precisavam ser poupados. Erro grosseiro, que não sei se por vergonha de dar o braço a torcer, Vanderlei nega. Aliás, pela maneira como este assunto foi colocado pelo treinador, ficou uma pontinha de dúvida. A prioridade era o Flamengo não cair ou, a prioridade do treinador, por uma questão de reconhecimento popular, era ser glorificado por ter salvo o Flamengo de pagar mico histórico, e por isso não quis correr nenhum risco?
Em síntese, por uma decisão pra lá de equivocada, e pela absoluta falta de diálogo e liderança no futebol do Flamengo, onde uma única pessoa determina tudo, a possibilidade de um título importante foi jogada no ralo. Isto sem falar na Libertadores. Definitivamente, compete ao treinador escalar. A filosofia obrigatoriamente deve ser determinada pelo comando do futebol. Infelizmente, isto não existe no Flamengo.
A parte intrigante foi uma mescla das duas entrevistas. Antes do jogo para o Globo e, após o jogo, para todos. Vanderlei afirma e, está absolutamente certo, que o Flamengo precisa de um ídolo. Dá a entender que sem, além do ídolo, mais duas ou três contratações de peso, a missão dele no ano que vem será fazer omelete sem ovos. Das duas, uma. Ou Vanderlei já recebeu sinal verde da diretoria de que tudo caminha para a contratação de dois ou três reforços ou, claramente e, também com razão, está dizendo à diretoria que se os contratos não pintarem, 2015 vai ser igual ou pior a este ano e que a responsabilidade será exclusivamente dela. Mais um mês e, não haverá mais dúvida.
Nao podemos esquecer que
quando o Vanderlei fala muitas
vezes ele fala como o
FLAMENGUISTA VANDERLEI, e o
torcedor Vanderlei que se
angustia na busca de um NOVO
GRANDE idolo.
Para mim o VERDADEIRO IDOLO e
aquele que um dia realiza o
sonho de trocar a camisa de
TORCEDOR pela de JOGADOR DO
FLA e que quando se aposenta
VOLTAM A VESTIR A CAMISA DE
TORCEDOR DO FLAMENGO.
Esses sao os verdadeiros idolos
ja os outros sao como chuva
passageira as vezes ate e forte
porem PASSAGEIRA.
Por isso privilegio sempre os
meninos da base,
especialmente os
ASSUMIDAMENTE FLAMENGUISTA
quando eles estao em campo
me sinto representado, pois sei
que para esses qdo o FLAMENGO
perde a ALMA RUBRO NEGRA
deles sofre.
A torcida do FLA sempre foi conhecida e reconhecida por apoiar, apoiar, apoiar e apoiar sempre MAIS os jogadores da base.
Grande Kleber!
Perdemos Léo Moura para o jogo contra o Galo.
Fato!
Mas, pela idade avançada, também poderíamos perdê-lo com 10 minutos de jogo.
Realmente jogamos na lata do lixo, a Copa do Brasil mais mole dos últimos anos.
Além de 2 gols no Maracanã, fizemos mais 1 lá.
Tudo estava indo muito bem, até o anúncio da escalação.
Chicão, literalmente, é um ex zagueiro em atividade, que não sai 1 cm do chão.
Jamais, em tempo algum, nunca… poderia começar aquele jogo.
Todos sabem, que o “eu acredito” do Galo, acontece com a subida dos zagueiros e acaba em fatalidade.
Se não quisesse escalar Samir, tudo bem!
Entrasse com Marcelo. Mas Chicão, nunca!!!!!
Numa crise de burrice, faz entrar Luiz Antonio, Élton e Matheus, e mata definitivamente qualquer chance de contra-ataque.
Você já sabe minha opinião sobre isso!
Alguma coisa anormal aconteceu.
Nem Ray Charles faria as mudanças que ele fez.
Quanto a “imposição” de um ídolo, mais 4 reforços, ele tem inteira razão!
2014 foi um teste pra rubro-negro cardíaco.
De certa forma, e todos os dias, está sinalizando para a diretoria, que o sofrimento em 2015 não pode mais acontecer.
Chega de meio de tabela!
De antemão, já sabemos as justificativas da diretoria.
Sabemos também, que o futebol é dirigido por um executivo sem nenhum mercado, e um honesto ex Vice de Patrimônio.
Trocando em miúdos, não temos no Departamento de Futebol, um homem DE futebol…
Luxemburgo está matando no peito, um “assunto” que domina muito bem.
Caso, esteja “recuperado”…
O que mais me preocupa no tema dispensas e contratações, são as apostas.
Assim como Cruzeiro contratou Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart, o Galo, Leonardo Silva e Dátolo, e até mesmo o Vasco, com Maxi Rodriguez… só espero que o Dedo Podre de 2014, seja substituído por um Dedo Bom em 2015.
E, para isso, a criatividade e o conhecimento do mercado, se torna necessário.
Portanto, Luxa deveria lutar por Alexandre Mattos do Cruzeiro.
Seria um ótimo cartão de visitas para 2015…
Pessoalmente, o troca-troca de pastas entre Wallim e Wrobel, continua danoso para o clube.
Wallim ainda está muito perto da cúpula. O que é um retrocesso para o nosso futebol.
SRNs
O maior adversario do FLA em 2014, ja desde a libertadores, foram as CONTUSOES literalmente arrebentaram o time desde o inicio do ano, facilitadas e agravadas ate o meio do ano pelo FRACO preparo fisico dos jogadores. Jogador/time mal preparado fisicamente SOFRE estiramento muscular frequentemente, ou seja, departamento medico cheio e time vazio e desfalcado.
O fla investiu na contratacao de varios jogadores que vinham de lesoes, e pagou o preço das “apostas”, Carlos Eduardo e Elano foram 2 grandes exemplos disso.