Passeio em Brasília

No show de bola na Capital da República, a única polêmica possível é discutir quem foi o melhor do jogo. A rapaziada que trabalha para a Conmebol elegeu Gabigol. Realmente, o nosso artilheiro fez por merecer, pois independentemente dos gols marcados, jogou com enorme disposição.
Só que há controvérsias. No primeiro tempo Arrascaeta e Éverton Ribeiro jogaram muito. Construíram a vitória. Bruno Henrique, agudo como nunca e, Diego com um segundo tempo perfeito.
Qualquer um que seja apontado como craque do jogo estará de bom tamanho.

Tudo isto sem falar nas surpresas agradáveis. Aí, apontaria Rodinei como destaque.
Nosso sistema defensivo não foi exigido, mas dá para notar com absoluta clareza que, até jogadores que entravam em campo claudicantes estão jogando com autoridade espantosa. A zaga de área titular neste jogo é um bom exemplo. Antes, contestada. Hoje, com personalidade e jogando bola.
Definitivamente, o ambiente é outro e exerce brutal influência quando a bola rola.

Agora, é saber quem será o nosso adversário na semifinal. Fluminense ou Barcelona (de Guayaquil)?
Como torcedor raiz, prefiro, por via das dúvidas, que seja o Barcelona. Como apaixonado por esta loucura que é o futebol, amaria registrar na minha história de vida poder ter assistido um Fla-Flu em uma semifinal da Libertadores. Estou dividido…

Venha quem vier, aposto todas as minhas fichas que, se Papai do Céu estiver de acordo, no dia 27 de novembro, estarei ao lado dos meus filhos, netos, e do meu irmão de vida Atílio Garrido, o mais rubro-negro dos uruguaios, no inesquecível estádio Centenário, onde lá estava no nosso primeiro título da Libertadores.

As emoções estão afunilando. Haja coração…

MENGOOOOOO!!!!!