Amigos queridos,
Estava me preparando, após nova avalanche de emoções proporcionada pelos meninos do vôlei, quando me deparei com este lindo e profundo depoimento do nosso querido Eduardo Bisotto.
Como o blog é nosso, divido com vocês este texto medalha de ouro, em amor e otimismo.
No ano 1915 da Graça de Nosso Senhor, um dos maiores literatos brasileiros, Lima Barreto, publicava o clássico “Triste Fim de Policarpo Quaresma”. Sem querer resenhar a brilhante obra, ouso resumi-la em uma única definição: Lima Barreto estava profetizando a morte do nacionalismo brasileiro. Obra profética, resumiu o quanto o brasileiro tem se sentido desde a proclamação da República: um vira-latas buscando do mundo um amor que não ousa dar a si próprio.
Os anos passaram, Nelson Rodrigues, médico da alma brasileira, diagnosticou com brilhantismo a doença asquerosa que corroía o tecido pátrio. Éramos vira-latas convictos, não ousávamos nos respeitar e sonhávamos com o estrangeiro nos jogando um ossinho que nos fizesse sentir melhor. O mesmo Nelson, apesar de pessimista professo um otimista na prática, ousou acreditar que tínhamos nos curado quando um negrinho de 17 anos, de nome Edson e de apelido Pelé, lavou nossa alma na Suécia.
Passaram-se quatro anos e ganhamos de novo. Desta feita com um anjo de pernas tortas e cabeça cheia de pinga. Perdemos em 1966, mas tornamos a encantar o mundo em 1970. Parecia que Nelson Rodrigues tinha razão: a Pátria de Chuteiras havia sepultado o vira-latismo.
Ledo engano.
Os vira-latas, que nas nossas vitórias, tais como os ratos buscam esconder-se em catacumbas sombrias, destilando para si mesmo seu veneno pessimista sombrio, tornaram a instilar na alma Pátria o veneno da falta de respeito, da falta de amor próprio, da baixa-estima generalizada.
Alemães são organizados. Americanos são maravilhosos. Italianos tem paixão. Argentinos são fantásticos. E nós, pobres diabos, devíamos nos contentar com o limbo, com a eterna síndrome do perdedor. Éramos amarelões, incompetentes, tremíamos.
O 7 a 1 em casa, em plena semi-final de Copa do Mundo, pareceu dar razão a estes abutres da nacionalidade. A estes urubus do Brasil. A estas hienas de nosso país. Nossa desgraça suprema foi o combustível de sua suprema felicidade. Estava comprovado: éramos um amontado de lixo, indigno de respeito.
Vieram as Olimpíadas. Os mesmos abutres, as mesmas víboras, os mesmos parasitas da seiva nacional se apresentaram. Torceram contra o Brasil da primeira à última modalidade. Viram defeitos onde o mundo inteiro só via virtudes. E torceram por uma desgraça ainda maior do que o 7 a 1, que comprovasse suas profecias catastróficas.
Mas os deuses que regem o Esporte e a Vida não gostam de gente má, de gente amarga, de gente que não respeita a Terra que os acolheu e que lhes garante a subsistência diária.
Ganhamos o ouro inédito no futebol. Não tivemos atentados terroristas, que confesso, eu mesmo temi que poderiam ocorrer. A organização foi impecável. E os americanos que acreditaram poder levar vantagem na nossa fama espalhada pelos abutres tiveram de desculpar-se por sua atitude torpe.
O legado Olímpico é gigantesco para o Brasil. Desenvolvemos uma cultura esportiva, ainda que incipiente, que nunca tivemos.
E fechamos neste exato instante, com chave e medalha de ouro no vôlei. Bernardinho, José Roberto Guimarães, Rogério Micale e as dezenas de heróis destes esportes, além das tantas outras medalhas que ganhamos nas mais várias modalidades, são o Brasil que presta, o Brasil que honra a Terra que lhe acolhe e que podem ser chamados de BRASILEIROS na mais perfeita acepção do termo.
Este Sul Connection, representado na cobertura oficial das Olimpíadas pelo companheiro Lauro Tentardini, tem orgulho de ter feito parte de forma direta deste momento histórico para o Brasil.
Se as hienas, abutres, urubus e vermes parasitas da nacionalidade jamais serão exterminados de todo, ao menos o vira-latismo como cultura depressiva e parasita do Brasil teve seu enterro de luxo com os dois ouros no futebol ontem e no vôlei hoje.
Permito-me encerrar com o canto que tão bem simboliza nossa torcida há tantos anos:
EU, SOU BRASILEIRO, COM MUITO ORGULHO, COM MUITO AMOR!
VIVA O BRASIL!
Simplesmente, perfeito o texto, querido Kleber.
Serve, também, para alguns flamenguistas pessimistas, ao extremo.
Parabéns ao Eduardo Bisotto.
SRN!
Que bom que gostou,amigo Carlotto.
Abração.
Caro Kléber e amigos! O Eduardo Bisotto com uma caneta na mão é Medalha de Ouro e um Pelé dos tempos atuais! Aplaudo de pé tamanha capacidade de escrever, aliás, arte que acho belíssima. Parabéns talvez seja pouco! SRN
Amigo Francisco Canindé Targino: emocionado com suas palavras. Pura generosidade. De coração, MUITO OBRIGADO! Forte abraço!
Muito obrigado por compartilhar com os amigos do blog o texto, Kleber.
Fico muito feliz de compartilhar de seu sentimento.
Abração!
O mesmo eu digo em relação ao Flamengo.
Bandeira não serve porque é bonzinho, Zé Ricardo não serve porque não é medalhão, Rafael Vaz não presta porque era reserva do Vasco, Pará não presta, etc etc.
Outro dia vi alguém dizer no twitter que o esporte preferido do brasileiro nem é torcer por seu time, mas sim contra os outros ou até contra o seu time time para dizer “eu avisei”.
Sabe, Henrique, quanto mais o campeonato avança, mais eu penso o mesmo sobre o Flamengo. E olha que nem flamenguista eu sou. Abração!
Ah meu caro Eduardo Bisotto, o “Complexo de Vira Latas” citado recentemente pelo jornal americano New Yorker (no caso dos nadadores americanos), vai muito além destes “meros e banais jogos olímpicos”, aliás eles pouco importam em um contexto maior dos paradigmas da nosso cultura, cujas características dificultam o estrangeiro em reconhecer o Brasil como um “país sério”, como já outrora disse o ex-presidente francês Charles de Gaulle.
Ser super campeões olímpicos, como sempre almejou a sociedade brasileira vai muito além de meros jogos, eles são o pico do iceberg de uma organização sócio-cultural-esportiva-cientifica de uma nação, ou seja, é a “apoteose” das grandes nações.
Nossa excessiva preocupação do que “pensa o exterior” sobre nós é uma total incoerência, em virtude do que efetivamente praticamos neste pais. Aliás, a cerimônia de abertura olímpica veio equilibradamente assumir o nosso “viralatismo” com amor e originalidade, e por isso, fomos aplaudidos pelo mundo.
Caro Bisotto, seu texto e muito bem escrito, porem ouso discordar dos nobres amigos que aqui concordaram com as ideias nele expressas.
O motivo da discordancia e o ufanismo exagerado e a visao distorcida de que ha brasileiros e flamenguistas torcendo contra o Brasil ou o Flamengo. A ingenuidade desta proposicao se reflete no fato de que isso representa uma torcida contra si mesmo, um auto-flagelo, uma atitude irracional. Fosse assim, as pessoas ou estas pessoas que tem este complexo de vira-latas prefeririam a dor a alegria, a pobreza a riqueza e por ai vai, mas a realidade nao demonstra isso.Sendo assim, a premissa basica que norteia o texto e o seu conteudo sao inequivocamente falhos.
Analisando o complexo de vira-latas eu, na sua visao de medico, devo sofrer deste complexo. Eu achei os Jogos Olimpicos excelentes para o Rio, porem nao vi a patria olimpica e o legado que vc diz ver. Pelo dinheiro gasto( acredite foi uma fortuna para um pais a beira da quebradeira!) o legado e ridiculo! Os equipamentos olimpicos serao rapidamente depreciados porque falta a este pais um verdadeiro projeto esportivo. Nao ha massificacao esportiva na base, tudo e fruto do esforco herculeo de uns poucos, vide Isaquias. Ou vc acha mesmo que o Brasil e a patria e o Rio a cidade da canoagem??
E claro que esta Olimpiada trouxe a melhor clasdificacao do Brasil na historia mas pelo dinheiro gasto desde 2009, o resultado foi pobre. A Grecia, um pais pequeno e pobre, em Atenas ficou com 6 medalhas de ouro, o que prova que a potencia olimpica que vc diz surgir ainda nao existe infelizmente.
Quanto ao legado, ele e desproporcional ao dinheiro gasto. Torco para que o equipamento olimpico seja verdadeiramente utilizado mas excecao feita a pista de mountsin bike e esportes rsdicais, o resto se tornara um mico preto, serao depreciados pela falta de projeto esportivo.
As benfeitorias urbanas tambem nao foram relevantes. O projeto original contemplava metro ate Sao Goncalo e a realizacao do trecho Carioca-Praca XV mas isso foi esquecido. Sobraram as obras meia-boca com asfaltos que se soltam e o metro ate a Barra em condicoes ainda experimentais. Pelo dinheiro gasto e muito, muito pouco.
Talvez o complexo de vira-latas esteja associado a um desejo muito nacionalista de ver um pais em que proporcionalidade e razoabilidade sejam ideias nucleares da sociedade, em que a relacao custo/beneficio seja sempre analisada e verificada. Muito daquilo que se vende nao resiste a uma analise qualitativa simples ainda que a primeira vista o resultado exista. Ou alguem acredita que o futebol da selecao olimpica e o trabalho do Micale foram excepcionais? Uma coisa e gostar do resultado, outra e ficar paralisado sem poder de critica pelo resultado.
E na critica que se evolui e se analisa o que deve ser melhorado. Acho que no rol das doencas o ufanismo e mais destrutivo pois entorpece e imobiliza.
Quanto ao Famengo e Ze Ricardo, com a 2a maior folha G4 e obrigacao sim. Qualquer coisa diferente implica em desperdicio, quebra da proporcionalidade e evidencia ma gestao. Tenho dito.
Ainda que discorde de vc, respeito suas ideias mas acho o debate salutar. Quem sabe vc nao me mostra o antidoto para esta doenca? Rs. Forte abraco.
Caro Alexandre: considero suas críticas absolutamente pertinentes. Permita-me fazer como Jack, o Estripador e ir por partes. Primeiro vou responder ao ponto que considero o mais importante: o considerar o ufanismo como mais grave que o vira-latismo para a construção de uma grande Nação.
James Monroe, presidente dos Estados Unidos da América, anunciou em sua Presidência (de 1817 a 1825) a chamada Doutrina Monroe. Ela pode ser resumida na frase “A América para os americanos” e envolvia TODAS AS NAÇÕES DO CONTINENTE, desde o Alaska até a Terra do Fogo. Se na superfície parecia um projeto meramente garantidor da independência das recém independentes nações do continente, na prática visava uma intervenção imperialista dos Estados Unidos que anulasse a influência das potências europeias.
Quando Monroe anunciou tal Doutrina, os Estados Unidos eram um país escravista, essencialmente agrícola e, grosso modo, hoje o classificaríamos como subdesenvolvido. Acontece que Monroe apenas expressava a “mania de grandeza” que os Pais Fundadores, com Washington à frente, sempre tiveram. É sempre bom lembrar: os Estados Unidos só conseguiram sua independência após uma guerra sangrenta com sua potência colonizadora, a Inglaterra, que em 1789 era só a principal potência dominante do Planeta.
O quê isso significa pra mim? Que um país só pode ser grande quando se enxerga como país grande. Se ficarmos eternamente lamentando nosso subdesenvolvimento, eternamente acreditando que somos incapazes e eternamente chorando pelas oportunidades perdidas, nunca sairemos do lugar.
Sobre o legado: nas Olimpíadas de Atlanta, em 1996, o Brasil terminou à frente da Grã-Bretanha no quadro de medalhas. Nas Olimpíadas deste ano, a Grã-Bretanha terminou na terceira colocação. O resultado é gradativo e a evolução nos esportes acontece antes (para o Brasil começou em Londres, 2012), durante (tivemos o melhor resultado da nossa história agora) e depois (teremos de verificar a tese em Tokyo 2020).
Sobre a nossa falta de projetos esportivos: o Bolsa-Atleta foi criado em 2004 e teve sua regulamentação publicada em 2005. Ou seja: acabou de completar uma década. Nosso investimento ainda é pífio comparado com grandes potências. Mas ao menos passou a existir. Não chegamos nem perto da unha do dedinho do que um país como os Estados Unidos investem num Phelps da vida e mesmo para ficar num exemplo economicamente mais próximo a nós, do que uma Jamaica investiu no Bolt até ele se tornar o quê é. Concordo contigo que falta massificação e projetos que levem os Esportes, principalmente, para as Escolas, as verdadeiras categorias de base. E é para isso que temos de lutar. A crítica pela crítica não resolve nada se não apontamos o caminho para a melhora.
Sobre os projetos de infraestrutura: pelo que eu li, terão continuidade mesmo após os jogos, incluindo mobilidade, trânsito, etc. A conferir.
Sobre o Micale e a Seleção Olímpica: pela primeira vez na história mantivemos um técnico de categorias de base no comando do Selecionado Olímpico. Mathias Hummels, técnico da vice-campeã Alemanha, está há 16 anos no comando. A mania resultadista brasileira, a tara por medalhões e a falta de tempo aos trabalhos explica muito das nossas falhas. Se o futebol passou longe de ser o mais vistoso da história, foi certamente o melhor que eu já vi em Seleções de Base (e individualmente a Seleção de 1996, com Rivaldo e Ronaldo, era bem melhor do que esta).
Pra encerrar: passo longe de sonhar em ter as respostas para os nossos problemas, mas como você mesmo falou, o debate sereno, calcado em propostas concretas e nos mais variados pontos de vista, acompanhado de muito trabalho, certamente é o caminho para chegarmos aonde todos nós, brasileiros, sonhamos.
Forte abraço!
“Sou Flamengo e Tenho uma Nega Chamada Tereza”
Parece que a menção do nome e cores do Flamengo em forma de versos na cerimônia de abertura olímpica incomodou um certo time paulista que aspira ser o maior do Brasil. Na cerimônia de encerramento eles buscaram dar o troco. Bandeiras Corinthianas estrategicamente hasteadas por indivíduos nos principais takes de TV no estádio! Que pequenice, que brega.
Edu,
Belas palavras amigo, que prazer poder aprender e resenhar contigo!
Tú é fera demais!
Abraços!
Muito obrigado, amigo Bruno. O prazer é todo meu de poder participar em um blog com tanta gente boa.
Abração!
Sabem qual o diferencial do E.U.A , nosso irmaos do norte ?
É que os americanos e os inglese são fortes esportivamente como CONSEQUENCIA de serem forte ECONOMICAMENTE SOCIALMENTE.
Eles não investem no esporte para DISFARçAR o viralatismo social. Pelo contrario o ESPORTE apenas REFLETE a equlibrada sociedade CLASSE MéDIA americana.
No dia que tivermos um PEDIGRI SOCIAL fundamentado em equilíbrio social e EQUILIBRIO FINANCEIRO entre a população, nesse dia e SOMENTE aí o Brasil e os brasileiros serão verdadeiramente libertos do complexo de viralatas.
Espero ver esse dia chegar. AINDA ESPERO.
Parabéns pelo texto Eduardo, fantástico!!! Mas pra deixarmos de ser “vira-lata” definitivamente,será sobretudo necessário darmos condições mais igualitárias ao nosso povo. Vejo nesse sentimento, um pouco de revolta e fantasia de muitos que sequer tem condições de experimentar a tentativa do sucesso. Nossos heróis , sim heróis olímpicos , que não tem nada à ver com isso,estão de parabéns e lavaram sim nossa alma , principalmente do povo carioca ,parabéns Rio de janeiro pela hospitalidade, competência e carisma e por nos deixar orgulhosos e menos “vira-latas”.
“O que é consciência olímpica?”
Parei para me debruçar em um pensamento, mais que isso, uma dúvida: “Por qual motivo o brasileiro não tem consciência olímpica?”. A resposta veio-me de imediato, como um raio: “Por falta de educação”. Pensei: “Educação formal?”, “Esportiva?”. Pensei que talvez um pouco das duas, sem chegar a nenhuma conclusão.
Então me ocupei em definir exatamente que conceito esportivo é esse que se prega nas olimpíadas? Não nos jogos antigos, mas nestes jogos modernos?
Só consegui encontrar algum balizamento nos comportamentos “protocolares entre países”, das embaixadas!
Penso ser essa a nata do conceito olímpico, um desfile esportivo protocolar entre as nações. Neste contexto “protocolar”, é possível um embaixador africano extremamente educado e vestido, enquanto seu povo passa fome. É possível mostrar ao mundo que somos capazes sem no entanto não o sermos.
Que mundo olímpico é esse? Em que mundo estes olímpicos vivem?
Bom, podemos dizer, “é um congressamento esportivo entre as nações”! Voltamos ao protocolismo!
Bem voltemos ao esporte então, todos competem, que bom! Bem, mas todos ganham? Não!!!
A distribuição de medalhas é pior do que a distribuição de renda no planeta Terra! Serão as Olimpíadas uma grande farsa esportiva?
Em que pese o Sr. Bach, presidente do COI ser uma nobilíssima pessoa, vou me lançar como seu oponente na substituição do COI! Minha plataforma será separar os jogos olímpicos em duas partes: Os jogos do países do 1o. mundo e do 2o. mundo (os antigos países da cortina de ferro), e os jogos dos países do 3o. mundo. Serão jogos mais humanos, mais honestos!
Nussman, se liga nessa cara! Para que jogos Pan-Americanos com Canadá e EUA? Vamos promover no lugar destes os “Jogos Olímpicos do 3o. Mundo” no Rio de Janeiro daqui a 2 anos, com América do Sul, África, Oceania, Oriente Médio (Sem América do Note, Europa e suas colônias)!
Olimpiadas é o momento em que os países ricos impoem esportivamente a sua superioridade. É como uma GUERRA IDEOLóGICA onde a arma utilizada é o esporte.
Nos ñ fazemos as regras apenas nos adaptamos a elas, algumas vezes criticamente e outras ilusoriamente.
O povo brasileiro GASTOU o dobro na preparação dos atletas para essa olimpiadas em CASA e mesmo assim ganhamos APENAS 2 medalhas a mais que na Olimpiada passada. Isso é uma Olim”PIADA”.
Acabou a festa acabaram os fleshes e a ressaca pós olimpiadas vem junto com a CONTA que o POVO do Rio já está ENGOLINDO rasgando os jácombalidos serviços públicos.
Eu ñ sou do ôba ôba eu prefiro ver os números para ver se a festa REALMENTE valeu a pena.
Meus amigos! Que belo debate! Haverá sempre algo a ser questionado, mas, certamente essa olimpíada foi para nos encher de orgulho. Que todos nós possamos ajudar a construir uma Pátria melhor, mais justa e mais exemplar! Acho que o Kléber deve estar orgulhoso de tão bons comentários! SRN
Meus amigos! Que belo debate! Haverá sempre algo a ser questionado, mas, certamente essa olimpíada foi para nos encher de orgulho. Que todos nós possamos ajudar a construir uma Pátria melhor, mais justa e mais exemplar! Acho que o Kléber deve estar orgulhoso de tão bons comentários e debates! SRN
Caro Bisotto, creio entao que de nosso debate ha uma certeza firmada: a de que e importante pensar de forma grandiosa( e eu concordo com isso!) e de que os resultados devem ser proporcionais ao investimento.
O investimento feito desde 2012 no ciclo olimpico nao foi pequeno( nisso discordo de voce), tendo havido escandalos mal apurados como o da CBV, que tem obtido grandes resultados inequivocamente. Entretanto, vc esta certo quanto ao tempo e sobre o fato de que e a partir de 2012 que devemos conta-lo.
Quanto a infraestrutura,nao acredito sinceramente em melhoras adicionais. A crise fiscal do Estado e do Municipio e seria e a solucao esta a pelo menos 4 anos a frente.
No entanto, agradeco sua resposta e a oportunidade de um debate do qual e posdivel sempre extrair conclusoes. Abracao.
Os vira latas são genéticamente mais FORTES e costumam ser mais ESPERTOS. Além disso são únicos. Adoro caes e tenho um e SEMPRE dou preferencia aos ORIGINAIS viralatas LEGITIMOS.
kkkk