(Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)

Por favor, encham linguiça com mais seriedade e competência

Tenho como norma de vida respeitar o ponto de vista dos outros, mesmo que, longe esteja do meu. Ontem mesmo, após elogiar o altíssimo grau de profissionalismo por parte do departamento de futebol do Flamengo, em que seus jogadores e comissão técnica retornaram ao trabalho em total segurança, ouvi de um querido amigo que, tudo isso, era um péssimo exemplo, pois a partir do momento em que todos aqueles nossos seres idolatrados podiam sair de casa e trabalhar, por que não todos nós, também?

E, a mim, embora convicto de que o Flamengo promove um retorno às atividades da forma mais segura possível, não cabe outra atitude qual não seja a de admitir que o argumento do meu amigo, também rubro-negro, é pra lá de consistente.

Contei este caso para que fique bem claro que respeito qualquer tipo de opinião e, não tenho a menor vergonha em sucumbir ante argumento mais consistente.

Agora, vamos ao tema. Sou jornalista de formação e de alma. Adoro, curto, sou louco por tudo que leio, vejo e ouço, nos mais variados veículos de comunicação e, claro, muitas coisas me encantam e, poucas me tiram do sério.

Como os espaços têm que ser ocupados, seja na mídia impressa ou na eletrônica e, ante a escassez de fatos novos no mundo do futebol durante a pandemia, o pessoal da produção vai se virando como pode. Inventaram a pesquisa para eleger o melhor, seja lá do que for. Já estava sem entender a eleição do gol mais bonito, conferido ao centroavante Fred, quando, DISPARADO, o gol de bicicleta de Arrascaeta era uma autêntica barbada. Isto mexeu até com o meu lado isento de ver as coisas.

Não bastasse, agora, a nova “pesquisa de opinião pública” aponta o time do Palmeiras de 1994 como o melhor, entre todos os que foram campeões brasileiros.

POR FAVOR, ENCHAM LINGUIÇA COM MAIS SERIEDADE E COMPETÊNCIA.