Complicado

(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

O jogo, quase em casa, até porque a distância do Rio era mínima e, como sempre, a torcida em Juiz de Fora toda rubro-negra (a original). Curioso que dava para contar o número de torcedores do adversário. Cinco testemunhas…

Não bastasse o já colocado, o adversário vindo de derrota contundente para o Coritiba e, com ambiente tumultuado, com a confiança lá embaixo. Enfim, antes do jogo, tudo remava a favor.

Aí, veio o jogo e, novamente os erros de sempre, em que a falta de criatividade foi, mais uma vez, flagrante. Aliás, entrevistado ao final do jogo, Paulo Vitor disse exatamente isso respondendo ao repórter que perguntou o que faltou ao time. A resposta, em uma única palavra: criatividade.

No fundo, estamos diante daquela situação: Se correr, o bicho pega. Se ficar, o bicho come.

O que quero dizer? Simples. Muricy, e com razão, em função das inúmeras viagens – que realmente desgastam – é obrigado a mexer no time poupando alguns jogadores. Com isso, num elenco limitado, abre mão de ter um coletivo melhor, que poderia de alguma forma compensar a falta de talento.

Perdemos a oportunidade de chegar à mais fácil final entre todas as competições programadas para este ano.

Panorama sombrio. Complicado…