Arame pra lá de liso

Amigos queridos,

Estou fazendo uma introdução, esticando o tapete vermelho e preto deste nosso blog tão rubro-negro e democrático para o nosso genial rei de Angra, Carlos Egon.
Antes, dizer para vocês que a minha noite olímpica em Paris foi espetacular. Evento do “Visit Rio”, que reverenciava e divulga o nosso Rio de Janeiro, entre tantos encantos, com os sabores do premiado chef Raphael Rego, carioca e… vascaíno.
Empatamos e viramos o jogo em uma só tacada. O embaixador do Brasil na França, Ricardo Neiva Tavares, é tão rubro-negro quanto nós. Figura humana adorável. Sua paixão pelo Flamengo, em seu primeiro jogo no Maracanã, foi despertada em um uma derrota injusta, para o Fluminense, pelo placar de 3 a 2, jogo em que o goleiro Dominguez foi expulso. Com dez, jogamos como um exército. A bola não entrou, mas a paixão por este poema de Deus, que tem o nome de Flamengo, cresceu. Hoje, somos pra lá de 45 milhões. Um pouquinho mais, com todo respeito, ocuparíamos o adorável território francês.

Noite linda, de reencontros importantes que alimentaram a alma. Para terminar: Bati meu recorde olímpico: champã – (como diz meu irmão Atílio Garrido), vinho branco, vinho tinto, cachaça com mel e, neste momento, “uma papinha” para fechar uma noite maravilhosa.

Como não pude, por motivos colocados nos mínimos detalhes, ver o nosso jogo, rolo a bola para um talento em vermelho e preto.
DÁ- LHE EGON!!!


 

Vitória 1 x 2 Flamengo

Amigos! Confesso que não entendi a escalação do Tio. Mesmo não sendo 1° volante de ofício, Ortiz hoje está melhor que Allan. Fora esse detalhe, o time foi bem escalado.
Temos talvez, o melhor meio campo entre os outros clubes. É inacreditável a nossa dificuldade para criar jogadas objetivas.
Em jogos contra times pequenos é um sufoco penetrar na área, e as tentativas de fora se perdem na arquibancada.

Aos 37 minutos, num corte vergonhoso no zagueiro, Arrasca detona um canudo que quase arrancou a chuteira do pimpão. 1 a 0 e nada mais aconteceu no tempo inicial.
Por enquanto, apenas Allan destoando e Arrasca acima da média.

Como sempre, voltamos mais dispostos e tivemos um gol muito mal anulado.
Escorregar e chutar não significa que tenha batido no outro pé. Na lupa não apareceu.
Jogo controlado sem correr riscos.
Um chutão pra direita, com Viña perdido no ataque, pega o ponta absolutamente desmarcado. Cruzou pro meio e o atacante matou…
Calor do Vitória! Eu já estava até aceitando o empate.

Faltando 6 minutos, Gabi enfia uma pérola pro Carlinhos, que de trivela sacramenta o 2 a 1 e enlouquece a Nação.
Fim de papo e já no espelho retrovisor do Foguinho.

Na boa! Depois do passeio contra o Vasco, só mesmo com ajuda de São Judas.
Nossa bolinha não condiz com o time que temos e muito menos, com o sufoco que tomamos de times de segunda.
O amor de Tite por Allan é incompreensível, ainda mais tendo um Ortiz assistindo no banco…

Carlos Egon Prates