. A páscoa de 2016 ficará em nossas mentes, nós que amamos o futebol, pela perda de Cruyff, sem dúvida, um dos maiores jogadores de todos os tempos.
A imagem que não me sai da cabeça é a do jogo Holanda e Brasil, na Copa de 74 (assista à partida completa no vídeo acima), exatamente a minha primeira Copa como repórter da Rádio e TV Tupi. Neste jogo, dois fatores desequilibraram: a genialidade de Cruyff e a torcida holandesa. Show no campo e na arquibancada. Momento amargo e inesquecível…
. Leio que o grupo que está estudando mudanças na CBF projeta a obrigatoriedade de que todo chefe de delegação em viagens da Seleção Brasileira deva, obrigatoriamente, ser um ex-jogador. Será que este pessoal não tem outros temas mais importantes para discutir? Que bobagem é essa? Se a Seleção vai a Paris jogar contra a França, claro que o chefe da delegação pode ser o Ricardo Gomes, pois tem postura, domina o idioma francês e, é do ramo. Da mesma forma, o chefe desta delegação poderia ser o ex-presidente do Flamengo Antônio Augusto Dunshee de Abranches, que também tem postura, domina igual o idioma francês e, é do ramo. Que bobagem…
Ia esquecendo. Este mesmo grupo pretende sugerir que um presidente de Federação não possa ter cargo remunerado na CBF. Ora bolas… e, precisa sugerir o que a física impõe? Como pode uma pessoa estar em dois lugares ao mesmo tempo? Só faz sentido se é para obrigar o atual presidente da CBF, que também é presidente da Federação Paraense, a abrir mão de um dos cargos. Aí, virá a resposta no sentido de que ele não é, e sim, está presidente da CBF, pois o presidente eleito está licenciado. O que quero dizer, é que há tantas coisas importantes para se criar ou modificar no futebol brasileiro e, o pessoal responsável pelas sugestões anda em total falta de sintonia com o pragmatismo.
E o nosso Muricy continua afirmando que, em função das viagens permanentes e desgastantes, vai continuar promovendo o rodízio. Em churrascaria, o rodízio só funciona se as carnes forem boas. No futebol, é igual…
Feliz Páscoa, queridos amigos…
O futebol está de luto com a perda de Johan Cruyff. O maior jogador Holandês, e ,certamente, um dos cinco maiores da historia do futebol europeu. Gênio dentro e fora de campo ! Revolucionou a tática do futebol, encantou o mundo no carrossel holandês.Talvez seja ele o pivô de uma das maiores injustiças que o futebol insiste em cometer. Afinal, o jogador que eternizou a camisa 14 nunca venceu a Copa do Mundo. Descanse em paz.