Após o post de ontem, aliás, agradeço aos queridos companheiros pelos comentários, houve quem duvidasse que Yustrich tenha tido realmente um amigo jornalista. Por favor, não duvidem. Teve sim, e fui eu.
Convivi com Dorival Knipel, popular Yustrich, quase que diariamente durante os anos de 1970 e 1971. O nosso extraordinário personagem que, como jogador, foi quatro vezes campeão pelo Flamengo e, como treinador, ganhou uma Taça Guanabara, à época em que a Taça Guanabara era um campeonato quase que à parte, pois tinha, além da Taça, volta olímpica e muita comemoração. Ainda como treinador, foi campeão mineiro por quase todos os clubes: Cruzeiro, Atlético, América e até, campeão pelo Siderúrgica, isto em 1964. Também foi campeão português e campeão da Taça de Portugal, treinando o Porto, na temporada 1955/1956. Seu último título como treinador foi pelo Cruzeiro, em 1977, clube onde também encerrou a carreira em 1982.
O nosso personagem, e que personagem, tinha cara de poucos amigos, era enorme, de poucas palavras e era objetivo ao extremo. Os jornalistas que cobriam o Flamengo tinham com ele uma convivência meramente profissional, até porque, penetrar naquela alma não era missão fácil.
O destino nos uniu, quando começando eu na rádio Tupi, recebi do inesquecível Doalcei Benedicto Bueno de Camargo, chefe da equipe e notável locutor, a missão de preencher boa parte de um domingo à tarde, sem futebol, pois era período de férias dos jogadores, em que, obrigatoriamente, deveria apresentar uma matéria “digna”, com o treinador do Flamengo.
Quando recebi este presente de grego, nem acreditei. Achei mesmo que fosse uma pegadinha, pois quatro dias antes, ao sair de férias, Yustrich juntou todos os jornalistas para solicitar que ninguém o importunasse no seu descanso, que seria em seu sítio, em Vespasiano, um pouquinho fora de Belo Horizonte. Quando caí na real, a única coisa que me veio à cabeça foi imaginar que, muito antes desta missão ser um problema, poderia ser, não um presente de grego e, sim, de Deus, pois um “foca” conseguir esta proeza, seria como um primeiro e importante gol na profissão. Primeiro, com jeitinho, fui até o Dodô (assim chamávamos o grande Doalcei), e deixei claro que faria de tudo para conseguir a matéria, mas que tivesse ele a noção da dificuldade da missão. A reação dele me matou, pois disse: “Se pedi para você fazer, é porque tenho certeza de que você pode”. Me mandou passar na administração para pegar as diárias, a passagem, e me desejou boa sorte. Isto, uma quinta-feira. Primeira missão foi descobrir onde era o sítio em Vespasiano e, por favor, principalmente os mais jovens, não imaginem o ano de 1970 com a tecnologia de hoje… Lembrei de uma querida amiga, também jornalista, que vivia em Belo Horizonte e, não foi difícil para ela, em menos de uma hora, descobrir o endereço. Enquanto ela procurava, imaginei como deveria aparecer para ele e, dizer o que? Uma luz, do nada, pintou na minha cabeça quando o telefone tocou, e esta minha amiga me dava a boa notícia de ter conseguido o endereço. Achei que, se chegasse acompanhado, seria mais gentil, mais suave, mais fácil de explicar as nossas presenças. Minha amiga não só topou como, aliás, adorou a ideia da aventura, e se prontificou a levar uma amiga, que era gaúcha e estava hospedada na casa dela.
Peguei o avião na sexta-feira bem cedo, as duas me buscaram no aeroporto e, rumamos direto para Vespasiano. O meu gravador, era, se não estou equivocado da marca UHER e, como características, a qualidade de som e o tamanho. Era enorme… portanto tinha que ficar no carro da minha amiga, pois nem de longe o nosso personagem poderia desconfiar, pelo menos no início, do propósito real da visita. Ah, ia esquecendo de dizer que esta minha amiga jornalista, além de competentíssima e simpática, era muito bonita. A amiga, da amiga, mais bonita ainda… Finalmente, chegamos. Paramos o carro e nos deparamos com um portão enorme de madeira, com algumas frestas que possibilitavam parcial visão do interior do sítio. Mesmo longe, vimos de cara, uma rede branca, balançando, e alguém muito grande estava ali deitado. Suando frio, toquei o sino que ali estava para anunciar a chegada de algum visitante. Segundos após, o portão foi aberto, se a memória não me trai o nome, por Maria, mulher de Yustrich. Simpática, nos recebeu e fui logo dizendo que eu era do Rio, que iria passar o final de semana na casa das minhas amigas e, como uma delas também tinha um sítio em Vespasiano, não poderíamos perder a oportunidade de levar as flores (compramos no caminho) para o casal. De repente, alguém se levanta da rede branca e vem até nós. Não precisei falar nada, pois a dona da casa fez a nossa introdução com enorme carinho. Yustrich me cumprimentou, ficou visivelmente impressionado com a beleza e a simpatia das suas visitantes inesperadas e, nos convidou para entrar. O papo rolou de forma descontraída e amigável, diria mesmo, adorável. Tão bom que, convidados fomos para almoçar. Aceitamos, claro, e o almoço, de tão agradável foi quase até às seis da tarde. Com todos já quase íntimos, imaginei que havia chegado a hora de engatar uma segunda e, pedir a entrevista. Criei coragem e falei o quanto seria importante para mim que estava começando, gravar uma matéria especial com o dono da casa. Yustrich, concordou, porém só fez uma exigência. Tínhamos que voltar para novamente almoçar com eles no dia seguinte. Nem acreditei…
E, ele ainda perguntou: Mas, com que gravador você vai fazer a entrevista? Respondi que minha amiga tinha um UHER espetacular… No dia seguinte, voltamos. Um sábado memorável, um sábado que faz parte da minha história de vida. Talvez, mesmo em se tratando de um “foca”, tenha feito uma das melhores entrevistas como profissional de rádio. Duas horas de gravação!!! Um show!!! Peguei o último voo para o Rio e ainda no sábado à noite, madrugada adentro, editei o material. A entrevista, de tão boa, foi publicada no dia seguinte, em três páginas, no JORNAL DOS SPORTS.
Há pessoas que somam, que são importantes e decisivas na sua vida. Para mim, Yustrich foi uma delas. O meu primeiro degrau profissional. A minha primeira grande vitória. Onde quer que você esteja neste misterioso e, para nós, desconhecido mundo azul, muitíssimo obrigado, querido amigo.
Caro Kleber,desde jovem habilidoso, como a companhia de mulheres bonitas facilitam as coisas,kkkk
Caro Kleber
Que história legal. Para completar veja se consegue essa entrevista no jornal dos sorte, e publique aqui no blog.
Bela estória…parabéns!
Estória sem nenhuma ofensa de minha parte, velho Kleber.Seus contos são ótimos e enriquecedores….
Kléber,
Permita-me pegar uma carona no seu texto: por falar em “Dodô”, por onde anda o seu “Nonô”, o grande Sérgio Noronha? Nossa, que saudade do ENQUANTO A BOLA NÃO ROLA, só craques da comunicação esportiva e, pra mim, disparado, Sérgio Noronha era o “papa” da palavra, além de exímio conhecedor de futebol.
Sabe, Kléber, que tristeza é ouvir rádio, hoje. Comentaristas muito novinhos, cheios de pompa, muito blá, blá,blá, pouco conteúdo. Nem vou falar do humor, porque só nos resta, neste quesito, o outro craque e também meu ídolo, Washington Rodrigues, o Apolinho; mas refiro-me àquele domínio de cena, que hipnotizava o ouvinte e telespectador, como era o caso de Achilles Chirol, José Inácio Werneck, Luis Mendes, etc, que formaram, no início dos anos 80, aquela Mesa Redonda espetacular e obrigatória, da TVE.
Por fim, Kléber, é isso: se você assumisse uma Mesa Redonda, junto com alguns desses remanescentes, nos dias de hoje, pode anotar: quebrariam a concorrência, nenhuma dúvida. Aliás, como sempre fizeram.
Abs,
Carlos Cazé.
Querido amigo,
Historia sensacional. Lembro-me muito de nosso Yustrich enquanto técnico do Flamengo, bem como, do eudeusamento de ele fazia com sua filha querida, estudante de, salvo engano, psicologia na PUC.
Forte abraço
Caro Carlos Cazé,
Que bela lembrança, concordo com cada palavra sua.
Conte mais, presidente, conte mais casos legais como esse.
Grande Helder!
Muito legal o começo da carreira do nosso presidente.
Mas, eu como torcedor, lembro apenas de 2 episódios do nosso grandão Yustrich.
1 – Cultivava rosas maravilhosas em Barbacena.
2 – Após um jogo entre Cruzeiro x Flamengo, o zagueiro Brito (que tinha saído do Flamengo por desavenças com o técnico), jogou a camisa do Cruzeiro na cara do treinador, que estava no fosso.
Foi um Deus nos acuda! Pra segurar o “Miudinho” foi um salseiro…
Não tive esse privilégio, caro Egon. Mas sou um apreciador de boas histórias. Creio que nosso Presidente é uma memorial vivo em tantas coisas vividas no mundo do futebol e do jornalismo esportivo. Quão bom é que ele esteja compartilhando conosco algumas dessas suas idas e vindas nesse meio. Futebol é paixão. Aprecio muito também a coluna do Tostão na Folha de São Paulo. Outra fera em contar coisas vividas no meio do futebol. Muito legal. Somos felizardos de termos companheiros muito gentis e educados aqui nesse blog. Curto muito vir aqui todo dia.
Amigo Helder.
Como bem sabe, acordo lendo pelo menos 5 sites de futebol. Além de (ao mesmo tempo), começar o dia na seguinte ordem: Redação (SporTV), Sport Center (ESPN, Fox Sport Rádio… após esta maratona, só vou ligar a tv para ver Expediente Futebol às 18:00, e Central Fox às 20:00.
Portanto, fora sábado e domingo, meu “trabalho” é este…
O que mais me impressiona, é a absoluta falta de imaginação em TODOS eles…
A incompetência chega a tal ponto, que os comentaristas trabalham com um tablet na frente, nos passando as notícias que leem dos setoristas.
São esses, os mais competentes da mídia.
Do campo (ou treino) para a Internet, depois para a TV, e por fim, para os jornais…
O que lemos hoje nos jornais, foi ontem…
Nem sei porque leio 5 sites!
As notícias são idênticas (coladas muitas vezes na íntegra), até com as mesmas fotos.
Quando lemos uma história como a do Kleber, descobrimos que a mídia hoje é muito fraca, e sem nenhuma criatividade.
Pela 10ª vez estou vendo o Guerrero dizer que vai atropelar o Vasco…
Leio tudo do Rica Perrone. Torcedor do tricolor paulista, mas que adora o Flamengo.
Assim como, leio e escuto tudo do PVC (Palmeiras). Sem sombra de dúvidas o jornalista mais bem informado entre todos.
Por outro lado, gosto muito dos textos do Renato Maurício Prado (Flamengo).
Quanto ao Sérgio Noronha, tive uma decepção muito grande com ele.
Certa vez chegando ao Maracanã para assistir Flamengo x Vasco, ele passou num Puma conversível, e, parou justamente na minha frente.
Perguntei qual era o time dele.
Resposta: “profissional que trabalha com futebol não torce pra time nenhum”…
Um bobalhão, que só poderia ser vascaíno…
A isenção, ainda é a casca de banana na frente da maioria deles.
Principalmente dos Tricolores e Botafoguenses do Rio…
http://radiobotafogo.com.br/forum/topics/revista-divulga-para-quais-times-torcem-comentaristas-e
Também curto Ricaperrone e PVC. Concordo quando diz que a mídia esportiva fica a desejar. Temos muitos jornalista mas poucos merecem nosso tempo para ver o que escrevem. A maioria é Ctrl C + Ctrl V (Copiar e Colar).
E aí, arrisca um placar para hoje? Vou de 3×1.
Sr. Kléber. Obrigado por dividir com a família do blog esse momento de alegria e vitória profissional.
Arriscar!!!!! Kkkk
Dia bom, amigo.
2X0 – Skeik e Guerrero.
Leva fé que vai dar pé. São Judas em campo. Kkkkkkk
Sensacional o caso, quero ler mais histórias como essa no blog, Kleber, você é um ícone do rádio nacional. Fale mais dessa época, por favor… Por que não fala da final do mundial de 81? Já vi fotos suas no campo em Tóquio. Fala, vai…
Belo e interessantíssimo conto do mundo do jornalismo!!!
Segundo o bom Renato Maurício Prado o plano “B” desse time ridículo e com um presidente mais ridículo ainda, que envergonham e estragam o nosso futebol e ainda mais o futebol carioca é uma virada de mesa suja conforme descrita abaixo…onde está o respeito nisso???
“Há um zum-zum macabro no ar. Por enquanto ninguém aceita falar nele oficialmente, mas o que se comenta no meio do futebol é que gigantesca virada de mesa já está no forno, sendo preparada para o caso de o Vasco ser rebaixado pela terceira vez — possibilidade mais do que palpável. Na liderança da manobra, naturalmente, está um certo ex-deputado…
A torpe manobra seria seguinte: aproveitando-se da fragilidade da CBF, desde a intervenção do FBI e a prisão de José Maria Marin, vários presidentes dos clubes se uniriam para oferecer apoio a Marco Polo del Nero (investigado pela CPI presidida por Romário no Senado e atormentado pela investigação americana) e, em contrapartida, exigiriam que o Brasileirão de 2016 voltasse à fórmula do mata-mata, fosse disputado por 24 clubes e (tchan, tchan, tchan, tchan!) ninguém da primeira divisão caísse esse ano.
Ainda custo a crer que a maioria dos dirigentes aceite tal absurdo, mas em se tratando dos nossos cartolas não dá pra duvidar de nada. Assim sendo, olho vivo porque, como costumava dizer o falecido colunista social Ibrahim Sued, “cavalo não desce escada” e quando o presidente do Gigante da Colina afirma enfaticamente que, desde que ele voltou, a palavra rebaixamento não existe mais em São Januário, ele pode não estar se referindo apenas aos resultados do seu time em campo.”
Caro amigo Kleber…sei que não tem nada haver com a matéria, mas gostaria muito que você comentasse e opinasse sobre a matéria abaixo, pois te digo que fiquei totalmente pasmo ao ler isso .
(Blog do Renato Mauricio Prado)
Há um zum-zum macabro no ar. Por enquanto ninguém aceita falar nele oficialmente, mas o que se comenta no meio do futebol é que gigantesca virada de mesa já está no forno, sendo preparada para o caso de o Vasco ser rebaixado pela terceira vez — possibilidade mais do que palpável. Na liderança da manobra, naturalmente, está um certo ex-deputado…
A torpe manobra seria seguinte: aproveitando-se da fragilidade da CBF, desde a intervenção do FBI e a prisão de José Maria Marin, vários presidentes dos clubes se uniriam para oferecer apoio a Marco Polo del Nero (investigado pela CPI presidida por Romário no Senado e atormentado pela investigação americana) e, em contrapartida, exigiriam que o Brasileirão de 2016 voltasse à fórmula do mata-mata, fosse disputado por 24 clubes e (tchan, tchan, tchan, tchan!) ninguém da primeira divisão caísse esse ano.
Ainda custo a crer que a maioria dos dirigentes aceite tal absurdo, mas em se tratando dos nossos cartolas não dá pra duvidar de nada. Assim sendo, olho vivo porque, como costumava dizer o falecido colunista social Ibrahim Sued, “cavalo não desce escada” e quando o presidente do Gigante da Colina afirma enfaticamente que, desde que ele voltou, a palavra rebaixamento não existe mais em São Januário, ele pode não estar se referindo apenas aos resultados do seu time em campo.
Caro Alex Sandro,
Pior ainda é o fraco e vascaíno Rica Perrone defender o Eurico dizendo que não é ele quem está criando isso e sim o Grêmio e mais 5 outros times. Me desculpe, ele pode até estar certo, mas acho muito difícil e lembrando que foi o Eurico quem ajudou o Fluminense a dar o pulo da 3ª pra 1ª. Só falta isso pra piorar ainda mais o nosso futebol. Ele já ajudou a destruir o seu “amado clube”, o campeonato carioca e agora quer afundar o Brasileiro. Uma pena.
Lamentável meu caro ver dirigentes como o Eurico atuando. E por essas e outras que os 7×1 aconteceu.
CBF anuncia calendário de 2016: Brasileiro não para na Copa América e Olimpíada
Clubes do país voltarão a ter desfalques durante as competições nacionais
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta terça-feira o calendário do futebol brasileiro para 2016. Apesar de afirmar que ajudará os clubes e a seleção com uma pausa quando o time comandado pelo técnico Dunga jogar pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, o Campeonato Brasileiro não vai parar durante a edição especial da Copa América Centenário, em junho, e os Jogos Olímpicos do Rio, em agosto.
O calendário de 2016 é praticamente igual ao deste ano. Os clubes terão todo o mês de janeiro para o período de pré-temporada, já que os Estaduais começarão apenas no dia 31. Estes torneios terão 19 datas disponíveis e serão encerrados no dia 8 de maio. Na semana seguinte começa os Brasileiros da Série A e da Série B. No final de março, os clubes serão prejudicados pela seleção, que jogará duas vezes pelas Eliminatórias. Nestas datas, os Estaduais não serão paralisados. Em maio, já pelo Brasileirão, haverá mais dois jogos do time de Dunga e, como serão partidas amistosas, o campeonato nacional não vai parar nestas datas.
Em junho, as equipes ficarão sem os atletas convocados em pelo menos seis rodadas do campeonato por causa da Copa América Especial Centenário, entre os dias 8 e 26, nos Estados Unidos. E ao menos em mais cinco rodadas devido à Olimpíada do Rio (entre os dias 3 a 21 de agosto) – o Brasil será representado por atletas sub-23 na competição, mais três atletas com idade superior escolhidos por Dunga.
No segundo semestre, a perda dos clubes será parcial. Nos confrontos das Eliminatórias entre 2 e 6 de setembro (Equador e Colômbia, este no Brasil, respectivamente), não haverá rodada do Brasileirão, mas no dia 7 acontecerá uma rodada cheia da competição. Em outubro e novembro, acontecerá a mesma situação, com o agravante de que o segundo duelo será fora de casa. Um dia depois de jogar contra a Venezuela, em 11 de outubro, o Brasileirão voltará a ter jogos. Já no dia 15 de novembro, a equipe de Dunga enfrentará o Peru como visitante. E no dia 16, haverá a 35ª rodada, na reta final do Brasileirão.
“Ouvimos os clubes, fazemos pesquisas com os torcedores e partimos para a atitude. Os jogos às 11 horas de domingo foram ampliados a pedido dos clubes. A cerimônia de entrada e a organização do entorno do gramado eram demandas do público, das emissoras e dos patrocinadores. Essa mudança no calendário é mais uma evolução”, disse o diretor de Competições, Manoel Flores, em comunicado da CBF, apesar das poucas mudanças. Recentemente, clubes do país reclamaram por ter que ceder atletas importantes para a seleção olímpica.
Particularmente, acho que não existe mais espaço pra tal zum zum zum…
Até porque, Eurico por mais diabólico que seja, não tem uma Unimed nas mãos.
Se o Vasco “merecer” e cair em campo, na minha opinião, vai jogar mais uma vez a segundona.
Não podemos deixar de duvidar, das falcatruas do Velhinho Babão.
SE… o Fluminense caiu em campo e a empurrada foi a Portuguesa, o mesmo expediente pode ser usado pelo Vasco.
Como a última rodada do Vice da Colina é contra o Coritiba, lá, é rezar para que os outros 3 do Z4 estejam bem distantes dos Vices.
Hoje, o 17º tem 21 pontos, e, os Vices, 13.
SE… na última rodada a diferença for essa, o respeito foi pro saco, e Eurico pra Sibéria…
Não acredito numa nova “Copa João Havelange”, em que a razão pontual para não ser o Brasileiro de 2000 (jogada do Clube dos 13), foi apenas resgatar o Fluminense da 3ª divisão, sem jogar a segundona, e direto pra elite.
Senhores, não deem ouvidos a esse tipo de boataria. Temos uma Lei Federal, o Código de Defesa do Consumidor, que proíbe esse tipo de jogada. Basta um torcedor de qualquer parte desse país entrar com ação e já era. A tal saída é a formação da liga de futebol. Aí, meus caros, a lei não pode meter o bedelho. Passa-se a ser assunto privado, e o poder público não tem alçada para se intrometer na iniciativa privada. Pode ser um golpe sim, mas aí é a nossa hora de retaliar o Vasco. Se o Flamengo e o Fluminense e mais alguns clubes amigos não quiserem, by by. Vasco vai se lascar. Devolveremos ao Eurico suas bizarrices com juros e correção monetária. Resta saber se o Banana de Melo não vai cair nessa. Como disse o Bap, precisa-se de homens, cabra macho, para comandar um clube da grandeza do Flamengo.
Agora vamos fazer a nossa parte hoje ajudar a afundar o vice mais ainda. E temos o dever também de ensinar ao Sport quem é o verdadeiro Campeão.
Carlos Egon, senti falta das notas no último jogo. Já virou rotina para mim ler suas notas. Apenas fico puto com as notas do M. Araújo que por mim só de estar em campo já merece um -10 e se jogar muito, que é impossível, chegar a uma nota 0.
É verdade, Diogo, o grande Egon não pontuou suas notas do jogo passado. Tá relaxando. Vamos reclamar. kkk
Amigos Diogo e Helder.
HOJE vai! Com Prazer…
Onde estava, não pegava nem celular…
Meu único medo é que o goiano (Wilson Sampaio) esteja no bolso do Eurico…
Um bandeirinha de SP, o outro de MG.
Isso é jogo pra Vuaden, Daronco, ou, Luiz Flávio de Oliveira.
Este último, disparado o melhor juiz do Brasileiro…
Kleber,
Que historia incrível.
Obrigado pelas incriveis historias que você conta aqui no Blog.
Virei ainda mais fã e admirador do seu trabalho.
Abraço!
Linda Historia!
Por favor, conte mais causos assim.
Um grande abraço e muita saude!
Verdade grande Hélder kkkkkk , o Kleber é o motor e o Carlos Egon é a embreagem desse espaço democrático e rico,salve blog !!!!
Caro amigo Kleber sei meu comentário não tem a ver com seu post, mas queria deixar uma perguntar para o Sr. pq nosso dirigentes não contratam o Lateral direito Ilsinho que esta sem clube e viria a custo zero, podendo ser a solução para a nosso lado direito que vem sofrendo com o Pará e Ayrton, o jogador tem apenas 29 anos e como viria a custa acho que seria uma grande aposto para nosso time, contrato de 1 ano e meio seria o ideal, o que acha meu eterno presidente, se concordar poderia sugerir a nosso mandatários tal contratação
Muito bom lateral, caro Benatti.
Se bem, que quando no São Paulo, voava baixo! Jogou muito.
Já no Inter, não foi o mesmo jogador.
Pessoalmente, e após ver novamente jogando, Yago Pikachu é um absurdo.
Acho que é muito mal escalado. Lateral com 1,69 não pode jogar por ali.
Se eu fosse técnico dele, colocaria como ala, na frente do lateral.
A habilidade do pingo, é diferenciada.
Já na marcação, é muito fraquinho.
Linda história, Kleber. Quem é do ramo, como eu, que grameou as agruras da vida de foca, sabe o quanto uma tacada destas é um gol de placa marcado no último segundo da decisão de um campeonato em um jogo de estréia.
Compartilhe mais histórias assim. Enriquecem ainda mais este já brilhante blog.
Abração!
Meu querido irmão Kleber. Bela história. Então vai mais uma do Homão.
Sempre acompanhava meu pai nosso saudoso barão em suas viagens pelo Flamengo. Um sábado destes do passado, final dos anos 60, fui com meu pai visitar uma pessoa nos arredores de BH. Ao chegar no sítio eu garoto de quatorze anos me assustei com o dono da casa. Homem grande forte. Com o passar do dia , me lembro claramente de uma pessoa sensível, educado, hospitaleiro e que nos proporcionou um sábado maravilhoso. Até futebol jogamos quando ele quis mostrar ao meu pai a famosa cavadinha que depois implantou no Flamengo.O Homão era uma figura espetacular e convivência nos dias de Flamengo mostrou que além de competente , um ser humano admirável .
O sítio , o mesmo que foi fazer sua primeira de muitas grandes reportagens.
Bj carinhoso.Octavio Drummond
Octavio, leio nos seus comentários não apenas palavras, mas muitas recordações… Lindas e Inesquecíveis!
Saudades do amor e carinho do Barão e da Baronesa!
Beijo grande em toda família,
Dudu
Sempre no coração. Vcs fazem parte da minha vida. De momentos inesquecíveis. Bj em todos.
Boa noite, Kleber Leite. Hoje vi o seu relato e fiquei maravilhado. Saber coisas sobre o nosso Dorival Knippel – Yustrich é sempre um fascínio.
Saudações Rubro-Negras.
Abraços
EU sou Português, e Adepto de Coração do Futebol Clube do Porto. Na longínqua época- 1955-1956, o , Senhor Yustrich, vem Treinar O PORTO, e após 16 épocas de jejum de títulos, Conquista com Brilhantismo o Campeonato Nacional de Portugal, e a Taça de Portugal, que eram as únicas competições que existiam na 1 Divisão. Era um Génio!