(Foto: Staff images /CONMEBOL)

De bom tamanho

Este empate diante do Racing remete a duas possibilidades de análise. Para quem vê o copo pela metade e acha que está quase vazio, o Flamengo não foi bem. Quem, ao contrário, vê o copo como quase cheio, está convicto de que o resultado foi bom e que vamos classificar. Estou nessa.

Claro que não tivemos uma exibição de gala, mas deu para o gasto, ante às circunstâncias.

Um primeiro tempo em que tivemos a oportunidade de rever Bruno Henrique como nos velhos tempos. A jogada do gol, genial! Primeiro, a força e a velocidade, deixando o marcador para trás e, o tapa de três dedos, no tempo certo encontrando Gabigol, foi demais…

Não sei se alguém viu igual, mas tive a sensação de que Diego Alves, no lance do gol do Racing, poderia ter tentado a defesa com o pé. Como sou admirador de Diego Alves, tenho todo direito de ser exigente com ele.

A sorte esteve conosco. Embora as decisões da arbitragem tenham sido corretas, os lances polêmicos foram muito mais na nossa área do que na deles. Houve quem espinafrasse a escalação do árbitro, de 30 anos, por ser imaturo. Se esta foi uma prova de fogo, o árbitro passou no teste. Competição difícil e jogo pegado. Nota 8. Perdeu dois pontos por falar muito, por dar muito papo. Árbitro… apita.

Rogério Ceni ainda está tateando. Talvez, em função disso, tenha escalado Renê na lateral direita. Valeu pelo esforço , mas não repetiria. Renê, na direita, fica torto. Aliás, historicamente, como todo lateral esquerdo, canhoto, deslocado para a direita. Aí alguém pode argumentar: você preferiria Matheuzinho?

Como resposta, acho que precisamos correr atrás de um bom lateral direito.

Por falar nisso: que loucura a quantidade de jogadores com problemas musculares. Neste jogo, no aquecimento, Isla foi o estiramento do dia. Há algo que precisa ser detectado e esclarecido. Ia esquecendo: Gabigol, pelo que vimos, saiu sentindo, novamente, o problema muscular.

Vitinho, com IBOPE fraco junto à nossa torcida, entrou bem no jogo. Participativo, ligado.

No mais, a combatividade de Arão e algumas jogadas de mestre de Éverton Ribeiro. Gérson e Arrascaeta, meio sumidos. Os dois têm crédito…

Estamos engrenando. O empate não foi ruim e, o gol fora, importantíssimo.

Estamos bem na cena.


 
Para encerrar, um momento de muita alegria. Paulo Pelaipe, querido amigo e, que muito contribuiu para o ano mágico do Flamengo em 2009, vencendo a guerra, que foi cruel, contra este vírus maldito.

Vitória da vida!!!

VIVA A VIDA!!!