O caminho certo e a “Primeira Liga”

(Fotos: Gilvan de Souza / Flamengo)

Bom jogo e, vitória com autoridade. A escalação do Flamengo era uma expectativa pra mim. Com todos à disposição, estava curioso para saber o time que entraria em campo. E, sobrou exatamente para o jogador mais caro, o que representou o maior investimento. Éverton Ribeiro jogou pouco mais do que cinco minutos e, só entrou porque Diego pregou.

Isto é uma crítica? Claro que não! Apenas uma constatação pouco comum. Com o embalo de Berrío após a linda jogada que classificou o Flamengo para a final da Copa do Brasil, realmente ficava difícil não começar com ele. A única possibilidade de Éverton Ribeiro começar, seria deslocar Éverton para a lateral, e Éverton Ribeiro ocupando a meia esquerda.

Rueda preferiu não complicar e, escalou com simplicidade. O time correspondeu, jogando bem o tempo todo. Defesa, atenta. Meio, pegador, dinâmico e criativo. Ataque, como deve ser, aporrinhando a defesa adversária o tempo todo.

Os gols foram de Diego e Arão. Guerrero não marcou, mas foi destaque. Jogou muito!

Continuamos no pelotão da frente e, com certeza, assim terminaremos este Campeonato Brasileiro.

Com o coração do torcedor totalmente ocupado pela decisão da Copa do Brasil, vamos nesta quarta-feira até Cariacica, jogar contra o Paraná, pela “Primeira Liga”… e, este é o tipo de reclamação que os clubes não podem fazer com relação ao calendário. Esta ideia infeliz, partiu deles. Como diria minha avó Corina, “quem pariu Mateus, que o embale”…

Brincadeira à parte, a esperança de que Rueda poupe seus jogadores importantes, livrando-os de desgaste e possível contusão, em jogo que não vale nada.

Aliás, a sequência será braba. Dia sete, decisão da Copa do Brasil e dia 10, jogo contra o Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro.


Recebi a informação de que Reinaldo Rueda, na entrevista coletiva, deu a entender que Diego e Éverton Ribeiro não podem jogar juntos.

Depoimento, a meu conceito, se verdadeiro, precipitado. Bom não esquecer que Berrío – neste momento, titular absoluto – no jogo contra o Botafogo ia ser substituído quando realizou a linda jogada e caiu nas graças da galera, e do treinador.

Ao simpático Rueda, lembro uma máxima pertinente ao momento. “Muita calma. Pato novo, não dá mergulho fundo…”


E o Corinthians, hein? No jogo do primeiro, contra o último colocado, na casa do número 1 na tabela, a zebra pintou. Definitivamente, o futebol praticado no Brasil está nivelado por baixo…