Treino do Flamengo - 27/10/20 (Foto: Marcelo Cortes / Flamengo)

Liberdade de expressão e “quem tem um, não tem nenhum”

Companheiros,

Gostaria muitíssimo que déssemos uma parada para necessária reflexão. Tenho aqui notado que, até nas entrelinhas, começa a ficar flagrante a irritação de alguns quando não há coincidência de opiniões e isso me parece profundamente desrespeitoso.

Após a reunião do Conselho Deliberativo que, por maioria, reprovou a nova camisa do Flamengo, um querido amigo fez o seguinte comentário: “Que derrota da diretoria, hein?” Argumentei, dizendo que vejo de modo diferente. Ao executivo do clube compete propor, o que foi feito. Se o que foi proposto não agradou a maioria dos conselheiros, não há nenhum demérito para quem apresentou a ex-futura nova camisa. Isto faz parte do “modus operandi” do clube. Que siga o jogo…

Noto que estamos caminhando para uma polarização com respeito ao treinador. Só que os direitos são iguais para quem o admira e para quem o considera um auxiliar com grife. Há de se respeitar qualquer tipo de opinião, caso contrário, corremos o risco de estar pregando a censura. O que não tem cabimento é alguém ser recriminado por pensar diferente. Que negócio é esse?

Isto é tudo que abominamos.

Pessoalmente, não teria contratado Domi, o que não quer dizer que por isso tenha o direito de crítica, quando não for pertinente. Aliás, de minha parte as críticas são pontuais, como a última, no equívoco de esconder Gérson durante 45 minutos de jogo.

No mais, torço por ele, como por quem quer que esteja vestindo nossa camisa. E, tenho a certeza de que todos os companheiros do blog pensam desta forma.

Dito isto, que cada um tenha o direito de dizer o que pensa e, que seja respeitado. Discordar, pode. Desde que, com educação, bons argumentos e sem ironia.

Já que falamos em polêmica, vamos mergulhar na da vez. Leio aqui muitas críticas pelo fato do contrato de Diego Alves ter sido renovado. O argumento é no sentido de que isto virá inibir, ou retardar, o crescimento do jovem Hugo.

Lá vou eu para o outro lado, com os seguintes argumentos: a diretoria acertou. Já vi esse filme e, dele participei.  Clemer foi importante para Júlio César, como Diego Alves será para Hugo. Além disso, há a velha e sábia máxima de vovó Corina: “Quem tem um, não tem nenhum”.

Com estes dois, estaremos sempre bem protegidos, seja quem for o número 1.

Para concluir este post, resgatando o tema original, esta é apenas a minha opinião que, pode ser perfeitamente contestada, desde que, com educação, bons argumentos e sem ironia…