Acabo de falar com o nosso Joel Santana. Voz animada e espírito renovado após retornar ao dia a dia do futebol. Na animação e na voz solta dá pra sentir que tudo não passou de um susto e que a recuperação caminha muitíssimo bem. Papo vai, papo vem e indago: “Você vai ficar no banco, dirigindo o time, já na sexta-feira?”. A resposta foi metade razão, metade emoção. Começou pela emoção, afirmando: “Estou tão feliz com o trabalho e as coisas estão indo tão bem, que talvez vá para o sacrifício…”. Como sempre foi adepto do diálogo, ouviu meus argumentos mais comedidos e concordou quando eu disse que esta situação é muito parecida com a de um jogador brioso, que quer jogar, mas está com um problema muscular. O jogador pode até forçar a barra para jogar, mas se entrar em campo a chance de sentir é enorme, e vai mais atrapalhar do que ajudar. No final do papo ficou muito mais para uma passadinha rápida pelo hotel onde o time vai concentrar, para um empurrãozinho no ânimo da rapaziada, do que arriscar e colocar a saúde em jogo. Melhor assim.
Muito bom ver o nosso animado e competente Joel Santana fazendo o que realmente ama.