Enquanto votamos e esperamos a complementação de mais uma rodada do Campeonato Brasileiro, discutimos se Thiago Volpi, goleiro do São Paulo, cometeu pênalti ao socar o atacante do Bahia e, felizes estamos com a recuperação de Rodrigo Caio, é publicado um lúcido, pertinente e oportuno artigo, do advogado Pedro Trengrouse, alertando os dirigentes do futebol brasileiro que, se não apressarem radical mudança na estrutura dos clubes, corremos o risco de ficar para trás, também, no continente sul-americano.
Sei que o tema é polêmico que, não necessariamente o remédio perfeito para o Flamengo, talvez não resolva o problema do Botafogo, mas o que fica é a certeza de que precisamos discutir o tema.
Reproduzo aqui, para o comentário de vocês, o belo artigo do craque Pedro Trengrouse.
O gol decisivo para o futebol brasileiro
Clubes precisam ser empresas para receber investimentos e para o país se inserir na globalização do esporte
Pedro Trengrouse
A Câmara aprovou há mais de um ano um projeto de lei, proposto pelo deputado Pedro Paulo, criando condições mais favoráveis ao clube-empresa no Brasil. Até agora, o Senado não se mexeu.
A Lei Zico, em 1993, já previa clubes de futebol profissional se organizando como empresas. Até hoje a vanguarda do atraso conseguiu manter a ditadura do associativismo, impedindo o desenvolvimento pleno do futebol como atividade econômica e geração maior de emprego e renda no país.
A consequência é que o Brasil, o maior exportador de jogadores do mundo, está completamente à margem da globalização do investimento no futebol mundial —mesmo com câmbio favorável a investimentos internacionais, matéria-prima de excelência no setor e mercado interno entre os dez maiores do mundo.
Na Inglaterra, metade dos clubes das quatro primeiras divisões pertence a investidores estrangeiros. Em Portugal, 11 clubes das duas primeiras divisões também. Investidores asiáticos e americanos controlam 39 clubes nas duas primeiras divisões da Inglaterra, França, Espanha e Itália. E os árabes já têm mais de 16 clubes espalhados pelo mundo, inclusive um no Uruguai. Até na Alemanha, a maioria dos clubes já terceiriza o futebol profissional para empresas.
Que os clubes brasileiros estão muito atrás dos europeus, não é novidade. Agora estão ficando ultrapassados também na América do Sul. Colômbia, Chile, Uruguai, Venezuela, Peru e Bolívia já têm mais clubes-empresas na primeira divisão que o Brasil.
A razão para que clubes sejam obrigados a se estruturar empresarialmente é simples: é a única forma de receberem investimentos. Por isso que, nos principais mercados do futebol mundial, clubes já nasceram empresas ou foram obrigados por lei a se transformar nelas.
O Brasil precisa correr atrás do prejuízo. A bola está com o Senado para aprimorar o texto aprovado pela Câmara, obrigando clubes de futebol profissional a ser empresas ou garantindo isonomia tributária a todo o setor, se permitir que continuem como associações.
Quem exerce a mesma atividade deve ter a mesma carga tributária.
A Fazenda Nacional há anos defende que a isenção fiscal a clubes de futebol profissional foi expressamente revogada pelo artigo 18 da Lei nº 9.532/97 e pelo parágrafo 13 do artigo 27 da Lei Pelé.
O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais vem revertendo autuações aos clubes e contrariando o óbvio ululante: patrocínios, venda de ingressos e produtos, comercialização de marketing, naming rights, direitos de transmissão e direitos econômicos dos atletas são atividades empresariais, e o enquadramento de clubes de futebol profissional como associações sem fins lucrativos é completamente inadequado.
Quando alguém não paga imposto, toda a sociedade paga mais.
Será que o Brasil pode se dar ao luxo de continuar sustentando a ineficiência sistêmica dos clubes?
E, para quem tem medo de que o clube vá à falência quando for empresa, é melhor seguir zumbi, carregando eternamente um passivo impagável, ou falir para começar de novo, aprendendo com os erros, como aconteceu com o Parma e a Fiorentina, na Itália, o Rangers, na Escócia, o Leeds e o Portsmouth na Inglaterra?
Pedro Trengrouse é advogado e coordena o curso FGV/Fifa/Cies em gestão de esporte.
E aí, este é o caminho para os todo-poderosos grandes clubes brasileiros ou, só para alguns?
O q mais ferra o futebol brasileiro são os 2 monopólios nefastos da Globo na transmissão e CBF na organização, se não quebrar esses 2 monopólios investidor nenhum vai se interessar em ivestir pesado em clubes daqui.
A HEGEMONIA do futebol mundial. UMA META EUROPEIA.
Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
Nesse caso especificamente a água não é tão mole e nem a pedra é tão dura. Um mercado BILIONARIO como o do futebol em um país país nem tão bilionário assim como o Brasil fica a pergunta. Como RESISTIR ? Como não fazer ?
Os clubes brasileiros já não competem mais ENTRE si, nossa competição ha anos é contra os times europeus, isso mesmo. Os maiores adversários do Flamengo, Corinthians, Palmeiras, Vasco já não estão mais aqui nesse continente. Nossos adversários estão lá na Europa. A massificação dos meios de TRANSMISSAO dos jogos levaram a décadas a competição para além das fronteiras ESTADUAIS e mais recentemente com a massificação da tv a cabo das transmissões via internet, etc essa competição e RIVALIDADE se dão em esfera mundial.
Muitos dirão, que idiotice, como que o adversário do Flammengo pode ser o Real Madri, o Barcelona a, o Chelsea, a Juventus, etc … eles estão na Europa e disputam a Champions. Entretanto a grande competição dos clubes SEMPRE foi e sempre será por TORCEDORES. E nessa competição a grande massificação e difusão de jogos das equipes EUROPEIAS está minando a base do FUTURO dos times no Brasil. Qual seria essa base ? Os NOVOS TORCEDORES e apaixonados pelo clube. Cada vez mais os pequeninos se encantam e TORCEM pelos clubes europeus e se eles tem a torcida aqui TAMBEM o que restará aos clubes brasileiros ? O resto, o segundo lugar no coração dos BRASILEIROS ?
Prova disso são as finais RECENTES dos mundiais de clubes. Vide, Flamengo e Liverpool. Nessa última final em 2019 eles nos viram SEMPRE como um ADVERSARIO, quase como encaram seus rivais europeus na champions . A postura relaxada vista em anos anteriores SUMIU, saiu de campo. Agora eles buscam se IMPOR sobre tudo e sobre todos pois eles querem NOVOS TORCEDORES e CONSUMIDORES espalhados em TODO O PLANETA. Inclusive no Brasil. É ESTRATEGICO para eles que os novos brasileirinho torçam para ELES e não para o Flamengo, Corinthians, Vasco, etc … Esse era um mercado CONSUMIDOR distante, mas já não é mais a globalização nos levou para próximo deles, para seu raio de ação e de interesse. Eles já não jogam mais para a Europa eles jogam para o MUNDO. eles não disputam mais os torcedores europeus eles disputam pelos NOVOS TORCEDORES dos quatro cantos da terra. Se está nesse planeta pode torcer e consumir os produtos e a marca deles então eles nos querem, eles querem a todos.
O que os clubes buscam atualmente não é uma hegemonia local ou continental ou transitória pela conquista de uma Champion ou de um mundial. O que eles buscam agora é a hegemonia perene de ser o clube de maior ABRANGENCIA GLOBAL.
Lutemos nos também pela hegemonia global, WHY NOT ?
Sobre o clube empresa falo depois, mas estou eu indignado com o árbitro Vuadem, não existe sem querer no futebol em se tratando de falta. O jogo estava 0a0 e o goleiro do são Paulo deu um soco no jogador do Bahia, foi porque quis lógico que não, mas foi pênalti e o goleiro teria que ser expulso. Se fosse o Diego Alves ele não teria dúvidas. Acho que foi contra o são Paulo, o zagueiro Gustavo Henrique foi chutar a bola,e o atacante entrou na frente, ele acabou chutando o atacante, foi sem querer , mas foi pênalti. Abra o olho flamengo, contra o próprio são Paulo na copa do Brasil aquele gol do Gabigol até hoje não sei como arrumaram aquele impedimento.
Kleber querido, amo esses temas.
A questão primordial, não é ter ou não investimento estrangeiro.
Não teremos investimentos em terras tupiniquins se não houver boas gestões espalhadas pelos diversos clubes de futebol.
Com a boa gestão, há uma probabilidade do investimento chegar. Mas, não bastará só isso.
1 – Há que se abrir o mercado.
2 – Para abrir esse mercado, há que ter quem o regule.
3 – Para regular, há que ter leis.
4 – Para ter leis, há que ter quem as elabore.
5 – Para elaborar leis capazes de fortalecer todo o mercado há que se ouvir os especialista. Abrir um canal de comunicação.
E no Brasil, há pouquíssimos profissionais capacitados no tema. Talvez não consigamos a encher as duas mãos com bons profissionais sobre o tema.
E aí caro Kleber, deixando o Flamengo de ser um clube associativo, estaria o amigo, disposto a abrir mão do seu direito de votar para um presidente?
Estariam dispostos todos os conselheiros do Flamengo e dos demais clubes, a abrir mão desse atual direito?
Então, até que o Flamengo ou outro qualquer clube, esteja literalmente com o pires em mãos, sujeito(s) a fazer(em) um péssimo negócio, antecipo pois, que dificilmente os caciques e cardeais de todos os clubes, vão abrir mão do seu emérito poder de eleger seus presidentes “associativos”
Como sabemos que em 95% dos clubes a torcida não vota, dependeremos sempre da boa vontade dos caciques. E eu particularmente não acredito que os caciques vão votar para lhes tirar o próprio poder do voto.
Aí começa a cair a ficha, porque um Fávio Augusto compra um time no USA ao invés de investir no Brasil. Porque o ex jogador Leonardo, não quer saber de trabalhar e trazer sua experiência como gestor para clubes tupiniquins. Porque por exemplo, Ronaldo fenômeno, prefere investir num clube literalmente de terceira na Espanha. etc….etc…etc…
Então teremos o outro lado da moeda.
“Supunhetamos” que todos os problemas acima, tenham sido resolvidos como num passe de mágica, e agora, temos em todos os clubes, prontos para receber investimento estrangeiro porque seus conselheiros assim votaram
1 – Se eu não confio na CBF, um grupo estrangeiro irá confiar?
2 – Se eu não acredito na gestão das federações, estrangeiros vão confiar?
3 – Se eu não confio no STJD os estrangeiros vão confiar? Aliás STJD é a nossa jabuticaba, né!?!?
Para que um dia aconteça isso, e o tema é lindo e maravilhoso, há que ter uma enorme estruturação do futebol brasileiro, começando por implodir a CBF e as confederações.
Aí quem sabe, esse santo dinheiro, cheque ao Brasil.
Até lá Kleber, quem tem dinheiro no Brasil, investe nos mercados adjacentes ao futebol.
Quer um exemplo?
Veja se a familia Mourão Guimarães, quer comprar o Cruzeiro…
Ou os Merlins comprar o Galo
Ou os Moreira Salles comprarem o Botafogo.
Ou a Tia Leila comprar o Palmeiras.
Se os portugas querem comprar o Vasco
Ou a família Diniz comprar o São Paulo.
Todos eles querem mandar e desmandar, tornar todos esses clubes dependentes deles, sem ao menos precisarem sentar nas cadeiras de presidentes.
Ou como muitos outros empresários que ganham dinheiro com futebol, alugando isso, alugando aquilo, agencia disso, agencia daquilo, empesa de comunicação, empresários de jogador, alugando centro de treinamentos, emprestado dinheiro a juros a clubes, comprando direito de jogadores, comprando e vendendo jogos, intermediando transações…….etc etc etc….
Porque será que os grandes bancos do Brasil não aportam dinheiro no futebol?
Tudo isso precisa ser respondido e entendido, antes, para que o tão sonhado dinheiro chegue.
Abraços !
História com H maiúsculo: o `field` da rua Paysandú. Vejam a foto neste link:
https://pbs.twimg.com/media/En7bbxkXYAMzVec?format=png&name=small
“A distância entre os grounds da Álvaro Chaves e da Paysandu no começo do século XX. E tinha jogo no mesmo dia e no mesmo horário. Já fomos mais civilizados.
A distância entre os grounds da Álvaro Chaves e da Paysandu no começo do século XX. E tinha jogo no mesmo dia e no mesmo horário. Já fomos mais civilizados. Abaixo, o campo do Flamengo. Acima, o da nossa startup no futebol”.
Do Twitter: Tudo Flamengo https://twitter.com/flapravaler
Parece ser uma tendência inevitável os grandes Sheiks e investidores estrangeiros , ávidos por lavarem dinheiro no mundo do futebol, aportarem seus Euros e petrodólares por aqui.
Como já pudemos ler acima, a Europa e, principalmente a Inglaterra, já estão tomados por essa gente “do dinheiro”.
Alguns já fizeram tentativas por aqui, tiveram sucesso efêmero, conquistaram alguns títulos e, quando perceberam que as raposas daqui dão nó em pingo d’água e consertam relógio com luvas de boxe, desistiram. Mas, antes, largaram uma dívida monstruosa nas mãos dos clubes.
Temos exemplos claros: Parmalat, Kia Joorabchian, Nations Bank e nossa velha conhecida ISL.
Vez por outra lemos notícias vindas da Europa sobre o tal FairPlay financeiro, que malabarismos contábeis insistem em maquiar. A última manobra da qual me lembro foi o troca-troca do Arthur, ex-Grêmio, cujos direitos foram inflados numa troca com a Juventus. O balanço fechou! Palmas!
Que venham os investidores, que transformem nossa paixão numa planilha de Excel ou apenas num balanço patrimonial. Porém, tomem cuidado! Nossos últimos presidentes da CBF, ou estão presos, ou não podem viajar porque o serão.
Virão com suas lavanderias a pleno vapor, e deixando a dívida para nós pagarmos.
E o Gabigol, o Pedro e o Rodrigo Caio? Vão jogar?
Isso realmente interessa ao torcedor. O resto…é historinha do boitatá.
Eu sempre achei um absurdo clubes que faturam centenas de milhões/ano, quiça chegando ao bilhão, como o rubro-negro, não pagando impostos por poderem se declarar associações sem fins lucrativos. Todo mundo lucra na história, patrocinador não dá dinheiro se não tiver retorno, a não ser estatais, clube fatura bilhões por ano. e os dirigentes contratam sua turma de amigos, empresário de futebol é podre de rico, jogador com nem dez jogos de profissional dirige Jaguar. E ninguém quer pagar imposto. Eu pago mais de 20% sobre a merreca que ganho. O otário sou eu mesmo. Como dizia De Gaulle, esse país não é sério.
Sou plenamente a favor dos clube-empresa. Acho que o amadorismo que reina no Brasil é nefasto para os torcedores, para os interessados e para a competição em si.
Acho que um primeiro passo é a formação de uma liga profissional, independente da CBF. Esta liga se encarregaria de organizar e vender a competição, com PROFISSIONAIS tocando o processo. Ha muitas dificuldades ja neste primeiro passo, pois é dificil que haja entendimento entre os clubes sobre a participação de cada um deles nas receitas da Liga. Mas sem esse passo, nao da para pensar em nada diferente pq nenhum investidor vai correr um risco de 1/2 duzia de bandidos mudarem o resultado de um jogo nos bastidores. O capitalista serio nao se exporia a este risco.
Com relação ao projeto do dep Pedro Paulo, o melhor destino para ele e a lata de lixo. Ele patrocina um oba-oba com $ publico por meio do refinanciamento/perdao de dividas de clubes em que dirigentes inescrupulosos fizeram toda a sorte de esquemas que resultaram em prejuizos grandes para estes clubes.
O segundo passo deste projeto deveria ser a exigencia de ajustes financeiros por parte de clubes que estiverem abaixo de um nivel minimo de solvência.
Alguem ai acha certo que o Botafogo, que gastou o que tinha e o que nao tinha nos ultimos 10 anos, construindo uma divida monumental, entre diversos feitos, trazendo Seedorf e outros, deixando de alugar o Engenhão para o Flamengo por picuinha abrindo mao de receita importante para o clube, que so neste ano ja teve 5 treinadores, 4 deles no Brasileiro, seja simplesmente salvo por um perdao com $ público? Porque nao obrigar o Botafogo a um ajuste prévio? O Flamengo fez este ajuste! Houve desconto, houve refinanciamento, mas o cronograma de pagamentos foi rigorosamente cumprido. O governo federal ja oferece descontos generosos, dos quais o Flamengo se aproveitou. Nao ha necessidade de uma lei que venha a promover um salve geral. Oportunidades para pagar a divida em condicoes melhores nao faltaram!
Em resumo, eu sou a favor, mas e preciso que ajustes sejam promovidos antes. Isso, se como o Anderson bem pontuou, os socios e cartolas dos clubes se sentirem confortáveis com esta grande transformação. Como ele bem elencou, sera que todos aceitarão a inerente perda de poder que uma opcao destas envolve? Mais do que isso, será que individualistas como somos nos brasileiros, tolerariamos um capitalista mandando e desmandando em nosso clube?
Enfim, a questão e complexa e deve ser discutida. O Brasil nao pode estar isoladado de uma tendencia que parece secular e dominante. Mas com relação ao pessimo projeto do Pedro Paulo, a resposta é NAO. O projeto foi criado para viabilizar o Botafogo SA, as custas de dinheiro público.
PS: Nao desejo a extinção do Botafogo. Ano que vem vou torcer para que ele nao caia para a serie C. Mas tampouco quero ver um pais que ja tem uma divida surreal bancar uma festa destas , habilitando dirigentes que muito contribuíram para isso, inclusive um grande falastrão que anda por aí.
“Mas tampouco quero ver um pais que ja tem uma divida surreal bancar uma festa destas “- Curioso que, o único time do país com patrocínio público é o nosso Flamengo. Sou totalmente contra. Preferia uma Amazon, como foi aventado de inicio, que um banco público.
O patrocínio é de uma empresa estatal, mas isso não significa que o Flamengo está deitando no Estado, se os gestores da estatal forem corretos. O BRB atua em mercado competitivo e empresarialmente deve ser interessante patrocinar o Flamengo p/coibir o avanço de fintechs e dos bancões em Brasília, um reduto tipicamente flamenguista. Acho que isso é o que eles querem viabilizar. Há uma lei que regula a atuação das estatais na concessão de patrocínios (o governador do DF chegou a ser questionado sobre este patrocinio) e o MP esta aí para checar irregularidades nas ações de propaganda do banco, caso aconteçam. Não sou contra patrocinios por estatais definidos em termos empresariais, mas sim contra dinheiro de graça, fácil para clubes que não se ajustam ou ainda da concessão de patrocinios às custas de distribuição de títulos de sócio, vantagens em camarotes, viagens,etc…
Mas é claro que eu preferia a Amazon. Acho que as sinergias geradas seriam muito maiores.
Alexandre,
Falando especificamente da Lubrax com o Flamengo, o que é possível dizer é que enquanto a Petrobrás, uma empresa mista, seguia a Lei Licitações a empresa tinha uma boa lisura em seus contratos.
A partir do governo do FHC essa obrigatoriedade foi relaxada, pois de fato não havia obrigatoriedade em seguir a lei de licitações!
FHC abriu o caminho para o que ocorreu com a Petrobrás nos governos do PT, e sinceramente meu caro, foi bom o Flamengo ter ficado bem distante do dinheiro da Petrobrás.
Saudações!
O modelo associativo é bom para quem não quer pagar impostos ou é gigante, caso do Flamengo, Barcelona e Real Madrid.
Em muitos casos, sou favorável a um modelo clube-empresa, mas aí tenho certeza que iremos bater na tecla que falta amor, falta identidade aos dirigentes. Corremos o risco de ter um Botafogo comprado por um chinês que não sabe nem quem foi o Garrincha ou um Bragantino comprado pela Red Bull, tendo o nome, o uniforme, as cores alterados pela empresa. Alguém imagina um norte-americano vindo ao Brasil e comprando o Flamengo, mudando símbolo, uniforme e nem aí para a torcida pois moram a milhares de km? É assim com o PSG, Manchester United, Leicester, City e tantos outros na Europa.
O cumprimento de leis, a fiscalização, além disso, não é muito forte no nosso país né!
Henrique,
Esse negócio da China com o Botafogo já foi tentado, até com o apadrinhamento de Rodrigo Maia na Câmara.
Pode ser que os oligarcas russos da era pré Putin se interessassem em investir um bilhão em um clube falido, sem torcida, sem imagem, com o simples objetivo de lavar dinheiro, como foi o caso do Berosovisk e Kia no Corinthians.
Ai os oligarcas russos fizeram uma reunião com o recém eleito Putin para dizer como eles queriam que ele governasse.
Mas como o Putin, ex-coronel da KGB não é otário, matou, prendeu, processou, expropriou estes oligarcas lá na Rússia, então essa possibilidade com o Botafogo não existe mais.
Saudações!
É um exemplo Nino.
Se não houver legislação, não adianta nada!
O problema Kleber são as más intenções!
O Botafogo por exemplo deve aproximadamente 1bi em dívidas diversas! Quem vai investir 1bi no Botafogo? Mais ainda os investimentos necessários?
Ai tiveram uma excelente ideia, criar um novo CNPJ para o clube a fim de separar o passivo do ativo que pertenceria ao novo CNPJ.
Acertadamente a Justiça, não sei em que nível, barrou essa ideia. Isso para falar do perfil e condições em que um time, um grande time aceitava virar empresa.
Agora de resto vc sabe Kleber, quem manda no clube é uma minoria de seu quadro associativo, vc acha que essa gente quer entregar o poder nas mãos de um investidor internacional e virar empregado deste?
Acho que não.
Mas a hora que um time médio fizer e dê certo, ai a coisa pode ser que ande.
Saudações!
O ILUSIONISMO da isenção de impostos .
Quando falamos em futebol e em associações esportivas , TEORICAMENTE, sem fins lucrativos ou nessa ou naquela atividade que é isenta de impostos estamos MENTINDO para nos mesmos .
Nunca existiu, não existe e JAMAIS existirá ISENCAO de impostos, o que existe é TRANSFERENCIA DE IMPOSTOS.
Se ” A ” deveria pagar “x” de imposto e “B” e “C” deveriam pagar ” Y”, mas, mas, mas ….. se ajusta para que “A” não pague seu “X” de imposto DEVIDO, o que vai OCORRER é uma REDISTRIBUICAO desse imposto para manter o equilíbrio, sendo assim, agora esse imposto “X” será COBRADO de forma redistribuída de modo que;
“B” pague ” Y “+ parte de “X” e “C” pague + Y + parte de “X” tambem .
Lembrando que esse “X” deveria ter sido pago por “A” que ficou isento de contribuir na equação. Mas a EQUACAO IPOSTOS precisa atingir o SEU EQUILIBRIO, LOGO. Parafraseando a célebre frase do filme “Jurassic park” …. ” A natureza ( FISCAL) sempre encontrara um caminho ” ….
É o pre-historico MUNDO dos IMPOSTOS., nesse mundo os Velociraptors possuem garras muito mais afiadas que as de seus ancestrais pre-historicas.
É como um truque de mágica a assistente do mágico parece que desapareceu diante dos olhos de todos, mas, mas, mas na verdade ela só está bem ESCONDIDINHA e rindo da ingenuidade da plateia, não é mesmo ” Mister M “. Desvende-nos mais esse sortilégio Mister M.
Fla D+,
Segundo a visão anarquista, “todo imposto é roubo”!
Um roubo institucionalizado e a cada dia mais progressivo e aceitável no tipo de mundo ao qual nós nos balizamos, ou seja, a Europa Socialista.
Basta dizer que dos 30mi de Euros que o Neymar ganha na França, 60% é imposto!
O mesmo ocorre em outros países da Comunidade Econômica Européia.
Imposto é basicamente ter o governo como sócio do seu capital, sócio somente nos lucros, porque pra os prejuízos existem a Receita Federal, a Procuradoria em Diversos Níveis, os Tribunais e a Dívida Ativa da União.
A visão globalista progressista mundial quer que em 30 ou 50 anos praticamente inexista a propriedade privada, e isso ocorrerá com o aumento progressivo de impostos sobre a propriedade e o capital. Isso já foi implantado com sucesso na Alemanha Nazista de Adolf Hittler.
A ideia é que a maioria dos ativos sejam bens comuns, carros, residências, e que vc usufrua deles através de alugueis que lhe serão concedidos por meios dos seus créditos sociais, que são os conjuntos de ações, comportamentos seus obsecrados pelo Estado, o que já ocorre na China.
Como é que o bilionário negócio do futebol se inseria nesse mundo? Boa pergunta!
Saudações!
“Inseriria”, sorry!
Graaandeee Mestre Nino! Você possui a capacidade eleogiável de acrescentar ao blog de futebol, aulas da melhor sociologia política.
Parabéns! Concordo inteiramente com suas avaliações críticas e só discordo, quanto à futebolísticas, no tocante às avaliações sobre o Vanderlei Luxemburgo e o Odair Hellmann, para mim os melhores da velha e da nova geração.
Saudações, amigo.
elogiável
André SRNs meu rapaz,
O meu temor é que o nosso técnico seja um destes ai que vc citou, aliás estou cada dia mais convicto que Ceni é um técnico reativo.
O Flamengo para ele é o Fortaleza tamanho gigante.
Saudaçções!
Caro Kleber e companheiros de Blog,
Vou esperar outro tema, preferencialmente sobre o “campo e bola” do nosso MENGÃO, pois nessa “cumbuca” que une política, federações e a CBF, prefiro não “meter minha colher”…
E para não esquecermos…
>>> DEIXEM O CENI TRABALHAR !!!
>>> DEIXEM O CENI TRABALHAR!!!
>>> DEIXEM O CENI TRABALHAR!!!
SRN
Oh céus, os “Passapanistas de Plantão” voltaram…
Tavam demorando…
Caros amigos, vamos pensar, no que seja exatamente um “passapanista”, qual são os seus diálogos?
Bem o passapanista vive de máximas ou de frases lacradoras do pensamento alheio. O “passapanismo” teria até alguma relevância, fosse mais palatável caso tomasse para si algumas bases de pensamento oriundas de algum fato, algum dado cronológico, algum argumento respeitável ou alguma reflexão equilibrada sobre o tema, mas nada!
Nessa esteira “passapanista” já tivemos viúvas do Zé Ricardo, defensores do Rueda, militantes do Abel, e mais recentemente “A turma do Doce” do Domènec.
Le Porello mio caro,
Saudações!
Saudações!
A grandeza para os Grandes e a NORMAlidade para os normais.
A inexistência de propriedade PRIVADA dos PEQUENOS e MEDIOS PRIVADOS ( esses são os 99,99% dos mortais, ou seja, nossotros ).
Sabemos todos que a escravidão foi SUBSTITUÍDA – pelo menos TEORICAMENTE – por uma engrenagem mais rentável, não necessariamente mais boazinha como se aparenta. A final a existência de CONSUMIDORES interessava mais que a de escravos. A propriedade PRIVADA jamais será extinta, ela será sim remodelada como tudo o é pelo capitalismo. Afinal se o sistema é dele e para ELE, então logo deve se enquadrar nos interesses dele é JAMAIS AOS NOSSOS.
Somos a massa moldavel e nao o MOLDE. Até mesmo o dinheiro FISICO será tirado de nossas mãos (e já está sendo) então o que falar da propriedade se nem sequer teremos acesso às simples moedas, que corresponde a frações e a base de toda propriedade no capitalismo. O dinheiro será VIRTUAL, bem como nossas propriedades.
Acredito que o mundo ( entenda -se que mundo não é o mesmo que planeta) foi DIRECIONADO de acordo com os interesses do grande CAPITAL (e de SEUS DETENTORES ). Se são eles que direcionam o mundo, Logo JAMAIS desejariam o desaparecimento das GRANDES PROPRIEDADES PRIVADAS , pois essas são deles, em especial das GIGANTESCAS e TRILIONARIAS. Já as pequenas e médias, essas eu acredito que não vão passar muitas vezes mais de ano não. Logo serão REPETENTES e REPROVADAS.
O MUNDO moderno funciona como um gigantesco TWISTER, onde todo o capital gira em direção ao seu CENTRO, que por sua vez possuem toda a energia desse TWISTER. A INTERNET é o propulsor desse TWISTER. Um furacão global sem precedentes e IMPREVISIVEL, sabemos sua rota passada mas jamais a futura. Que varre o mundo puxando TUDO e TODOS para si .
Como o futebol pode se colocar FORA do raio de ação desse TWISTER GLOBAL que está remodelado nossa REALIDADE ?
Entidades sem Fins lucrativos ?
Em um dos segmentos de maior FATURAMENTO do mundo ?
A questão colocada na verdade nasce desse questionamento. PODE EXISTIR ENTIDADE SEM FIM LUCRATIVO EM UM SEGMENTO ONDE PESSOAS E EMPRESAS LUCRAM TANTO ? Não seria essa uma contradição ? PODE ou não?
É mais ou menos como dizer pra uma adolescente atual que ela pode namorar mas sem beijar. DA ? PODE até TENTAR, mas conseguir e outra estória.
Na verdade o termo correto não seria; ENTIDADES SEM PROPRIETARIOS ?
Como pode uma entidade pertencente a um dos segmentos mais COMPETITIVOS e CAROS se manter competitiva sem ter LUCRO ?
Sou a favor ou contra. A resposta é; Sabe que eu não sei. Kkkk
Espero que não apareça nenhum engraçadinho pra me empurrar de cima do muro que ele é muito alto.
O São Paulo tem sido sistemática e vergonhosamente beneficiado pela arbitragem.
“O Futuro do Futebol & o Estado”
Nosso guru falou em Clube Empresa, iniciativa privada.
Alguns companheiros falaram de carga tributária…
Eu falei de assuntos profundos e desconexos geo-políticos e econômicos do presente e do futuro.
Mas deixei uma pergunta em aberta em relação ao futuro do futebol? Sua economia e sua relação com os Estados onde atua.
A mim não resta mais a menor dúvida que essa ilha isentocionista tributária delegada ao futebol esta com seus dias contados.
O que nos remeteria ao recente futebol na China (pq a China é modelo para observação de tudo? Pq lá é o laboratório de uma nova sociedade imaginada pelos globalistas), onde recentes alterações taxaram bruscamente o futebol.
Só no capítulos valores de negociações em contratações, o imposto, taxa ou seja lá o que for por transações é algo em torno de 100% sobre o valor original da negociação.
Ou seja, contratou por 10mi, paga outros 10mi a Associação de Futebol da China, que não é exagero lembrar, tbm é governada pelo PC Chinês, aliás como tudo lá.
Saudações!
Perfeito, Mestre Nino!
E pensar que o João Saldanha, marxista que era, acreditava que as próprias contradições inerentes ao sistema do capitalismo no futebol, faria, inevitavelemnte, que futuro do esporte bretão seria reverter ao amadorismo, deixando o profissionalismo lançado às urtigas!….
SRNs
fariam, inevitavelmente
André SRNs,
O mestre João tinha lá suas bases de pensamento, até bastante respeitáveis para a época em que ele viveu.
Era época do grande falecido jogador Geraldo, que pasmem, era amador quando faleceu de uma besta operação de amídalas. Os anos 70 ainda forneciam bases filosóficas para o velho João.
Hoje em dia a história é bem diferente, pois se por um lado o marxismo foi uma obra prima da expropriação de bens e controle de massas, por outro lado são agora os metacapitalistas que se interessam por ele.
Saudações!
OTR
COMPETITIVIDADE .
Essa é a palavra chave. Como os clubes brasileiros conseguirao se manter CONTINENTALMENTE e MUNDIALMENTE COMPETITIVOS em um cenário onde enfrentarão cada vez mais equipes LUCRATIVAS e subsidiadas em alguns casos com um volume de capital que chega a ser 5, 6 e até mais vezes maior que o nosso poder de arrecadação. Como ser um player competitivo em um mercado onde os INVESTIMENTOS necessários a competitividade tendem a crescer exponencialmente ? (não sei o que é mais a palavra e bonita).
Como disse antes quando falamos em competitividade NACIONAL o cenário é até aceitável, entretanto, o problema é que a competitividade hoje é CONTINENTAL e MUNDIAL. Como se manter como a MAIOR TORCIDA DO MUNDO competindo FINANCEIRAMENTE com equipes com APELO MUNDIAL e faturamentos astronômicos ? Como já mencionado por mim, o Liverpool jogou na FINAL do MUNDIAL contra o time de MAIOR TORCIDA DO MUNDO. Assim eles nos viram. Nós encararam como encaram o Real Madri, o PSG, o Barcelona. Pois a competição ali era por PRESTIGIO,. ELES viram as imagens de nossa TORCIDA no final da Libertadores e disseram ” eu quero ser assim, a maior torcida do mundo e não da europa”
Eles queriam VENCER O NOSSO PRESTIGIO DE SER A MAIOR TORCIDA DO MUNDO.
O NOSSO problema é que não sabemos COPIAR. QUEREMOS sempre inventar.
Falando em futebol e no que foi feito na Europa de chuteiras e fazendo um paralelo com o contexto mundial como um todo, vejamos.
Atualmente o mundo se assombra com o avassalador crescimento da China, antes nos assustavamos com o crescimento doJapão. Como podia um país minúsculo ser uma das potências econômicas do mundo ?
Sabem o que China e Japão possuem em comum quando falamos em desenvolvimento econômico e TECOLOGICO ? É que eles deram início a seus processos de desenvolvimento COPIANDO as indústrias de outros paísesmais desenvolvidos e SOMENTE após se desenvolverem passaram entao a serem DESENVOLVEDORES de NOVOS PRODUTOS E TECNOLOGIAS para o mundo.
O erro não é COPIAR, o erro é SÓ COPIAR eternamente.
Por que não copiamos mais não somente no Futebol ?
Oh Fla D+ meu caro!
No Brasil não se inventa nada!
Aqui só copiamos, ou melhor dizendo, acatamos modelos impostos.
Seja isso pela Fifa, ONU ou quem quer que seja.
Brasileiro é um povo sem auto-determinação! Nem temos bases filosóficas e culturais milenares ou educacionais para isso. Desgraçadamente nossas elites tbm são péssimas!
Saudações!
Conversinha chata essa! Não sei se tem alguém interessado, pra quem estiver: Flamengo x Botafogo sub 20 agora na Gávea, SporTV transmitindo.
O profissional, amanhã, terá transmissão?
Concordo com o amigo “no tocante” (só pra te agradar) ao tema ora discutido.
O dia em que o Brasil for um País sério, com dirigentes e agentes minimamente corretos, poderemos discutir o tal “Clube-Empresa”, conversa que veio veio à tona justamente pra favorecer um certo Clube cujo nome virou apelido dado pela Odebrecht ao político que se empenhou para aprovar o projeto.
Estamos no Brasil, pessoal, não na Suíça!
Contratou um técnico estrangeiro que ia operar.
Demitiu porque desistiu de esperar e contratou Barroca.
Agora, o Botafogo informa que Eduardo Barroca está com covid-19. Se a sorte ajuda quem trabalha, o azar é parceiro de quem se atrapalha.
Para piorar…… se é que seja possível …..Ramon Diaz ( o técnico outrora demitido sem assumir o cargo) retornaria aos trabalhos pelo dia 8 de dezembro.
O prazo de retorno de Barroca deve ser mais do que isso.
# O azar é parceiro de quem se atrapalha demais.
Achei que esse blog era de um ex-presidente rubro-negro, mas devo ter me enganado, pois ando lendo mais comentários sobre o Bostafogo que o Flamengo…