Lá e cá

(Foto: Kai Pfaffenbach / Reuters)

Lá, na Liga dos Campeões, na mais importante e mais rica competição entre clubes, a UEFA, promotora do evento, por pura birra com a FIFA, não adota o árbitro de vídeo que, se hoje estivesse em Madrid, o classificado para a grande final poderia ser o Bayern, e não o Real Madrid.

O time espanhol, após o empate de hoje em 2 a 2, ganhou a vaga graças a um erro grosseiro da arbitragem, não marcando um pênalti escandaloso de Marcelo e, a lambança do goleiro do Bayern, que deu um gol para o Real.

Quem ligou a TV, viu um jogão, em que, como na primeira partida, de novo, o vento soprou a favor do Real.

Os adeptos de estagiários comandando grandes equipes devem ter vibrado quando o veterano treinador do Bayern, em lampejo de loucura, no fim do jogo, no momento em que seu time pressionava atrás do gol da classificação, tira de campo Jamez Rodríguez, o melhor da partida, para colocar um caneleiro, bom em jogada aérea…

Meu amigo Michel Assef é de opinião que treinador é tudo igual, onde a única diferença é a carteira de identidade…

Mesmo não concordando, sou obrigado a admitir que o veterano técnico do Bayern, de 72 anos, deu uma de estagiário e, sem sensibilidade….

Em síntese, o Bayern merecia disputar a final, mas quem vai tentar – mais uma vez – o caneco, é o Real, graças aos fatores camisa e sorte.


(Crédito: Staff Images / Flamengo)

Agora, o lado de cá

O nosso noticiário de hoje, dá conta de que o clube está acionando as autoridades policiais, ainda sobre os tristes episódios de quase agressão aos jogadores, no embarque para Fortaleza. Atitude correta, até porque, qualquer tipo de agressão é inaceitável. Protestar, é uma coisa. Agredir, é outra. É crime.

Diego, a figura central de uma semana turbulenta com final feliz, vai ser poupado para o jogo de amanhã, contra a Ponte Preta e, muito provavelmente, nem jogue contra o Inter, domingo, no Maracanã.

Se além de Diego alguém mais precisa ser poupado, a hora é essa. O nosso adversário é a Ponte Preta, em péssimo momento que, no seu último jogo, sábado, contra o Londrina, foi derrotada em Campinas.

Os companheiros que fazem o dia a dia do Flamengo informam que Geuvânio deve ser o substituto de Diego. Já fiz um enorme esforço para compor o time com esta modificação e confesso estar tendo enorme dificuldade.

Como no último jogo, as peças se encaixaram, deixaria tudo como vimos, até porque, continuidade é importante. Esta tese abalaria a entrada de Arão, com Paquetá fazendo o papel de Diego. Assim, melhor é deixar Paquetá amadurecer na nova função, e Éverton Ribeiro continuar jogando pela direita.

O problema é que não vejo em Geuvânio nada parecido com Diego. Poderia Trauco exercer esta função ou, num plano mais arriscado, um dos garotos da base. Enfim, aguardemos.

Já que enveredamos por este caminho, CADÊ O NOSSO TREINADOR?