Dinheiro não é tudo

Leio com alegria, e também com preocupação, o depoimento do atual vice-presidente de futebol, e candidato da situação, Ricardo Lomba, dando conta de que, ao contrário dos anos anteriores, finda a eleição, o Flamengo, independente de quem seja eleito presidente, terá recursos para investir no futebol no início de 2019.

Embora a mensagem seja boa, levando-se em conta que muitos clubes já estão trabalhando os reforços para o ano que vem, fica a clara sensação de que, embora bem vestidos, estamos atrasados para a festa…

O Palmeiras, bem estruturado como o Flamengo – e mais rápido e eficiente no “gatilho do futebol” – já se acertou com alguns jogadores que, certamente, poderiam ser do nosso interesse. Em síntese, não adianta ter somente o dinheiro. Como na vida, o timing no futebol é decisivo.


Por que não um entendimento entre as chapas?

Antes que alguém responda sobre o post anterior, argumentando que as iniciativas para contratações visando 2019 não foram feitas em função da indefinição de qual seja o grupo vencedor nas eleições, levanto aqui a possibilidade de um entendimento entre as duas principais concorrentes, no sentido de que seja formado um pequeno grupo de trabalho, grupo este, composto por companheiros das duas chapas, em que havendo opiniões coincidentes, começar a trabalhar, iniciando por definir e contratar o treinador e, a partir daí,  ir montando o elenco.

O tempo está passando e, é bom não esquecer que, o que nós queremos, ou seja, o melhor, todos os outros clubes também querem.

A situação tem dois nomes familiarizados com o tema, e por coincidência, candidatos aos cargos de presidente e vice, Ricardo Lomba e Walter Oaquim. Definir entre um dos dois e, pronto.

A oposição certamente já deve ter em mente quem vai tocar o futebol, bastando, pois, antecipar a indicação. E, estes dois, um de cada chapa, dariam tratos à bola, cuidando do nosso futuro de maneira imediata. Fica a sugestão.