Robinho

Foto: Getty Images

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O namoro do Flamengo com Robinho começou com Plínio Serpa Pinto desenvolvendo o tema com o ex-jogador Serginho, hoje, observador do Milan na América do Sul. Plínio deu corda, Serginho trabalhou a base rubro-negra italiana e, surgiu a possibilidade de Robinho vir somente pelo salário, com o Milan abrindo mão de qualquer cobrança pela liberação do jogador. Plínio passou a bola para o então vice de futebol, Walim Vasconcelos.

De lá para cá, outros personagens entraram na dança. O empresário Eduardo Uram foi credenciado pelo jogador para tratar da negociação no Brasil. O assunto evoluiu satisfatoriamente, até entrar no circuito a advogada do jogador, Marisa Adja que, independente do acerto de Robinho com o Flamengo, cobrava oitocentos mil euros de honorários (?). O Flamengo atropelou a gulosa advogada e passou a negociar direto com o jogador que, de agosto a dezembro receberia quatro milhões e meio de reais, isto é, novecentos mil reais mensalmente, durante cinco meses.

Um plano comercial foi montado pelo competentíssimo vice-presidente de marketing, Luiz Eduardo Batista, o nosso Bap. A idéia inicial era localizar três empresas, cada uma delas arcando mensalmente com trezentos mil reais, durante os cinco meses de contrato e, em contra partida,  teriam como benefícios, durante o mesmo período,  a imagem do jogador e itens outros cedidos pelo Flamengo.

Tomara que esta historinha tenha um final feliz. Robinho, aos 30 anos, seria um extraordinário reforço. Muito mais que um reforço, Robinho poderia ser o ídolo, absolutamente fundamental a um clube popular.

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