(Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)

Cine-Fla

Duvido que não tenha acontecido com qualquer companheiro do blog.

Seguinte: você liga a TV procurando um filme ou, vai direto em algum indicado. O filme começa dando a pinta de que é bom. O tempo passa e você começa a se mexer. Nada rola, tudo confuso.

Como somos otimistas, acreditamos sempre que vai melhorar, que o filme vai engrenar. Como somos teimosos, ficamos até o último segundo, na esperança de que pode ser uma obra de arte do diretor e, o que estava ruim possa ter um final épico. O filme acaba e, chegamos à conclusão de que perdemos tempo, pois era muito ruim.

Juro que, quando terminou o primeiro tempo, pensei nisso, achando que a história do filme ruim poderia se repetir. Felizmente, desta feita, o diretor e atores mudaram a atitude e, do meio pra frente, o filme ficou bom.

O filme foi o Flamengo. Abel, o diretor, e Vitinho e Cia… os atores.

Primeiro tempo com um gol no primeiro minuto e, mais nada. Talvez até, em função deste gol conquistado tão cedo, o time tenha dado uma relaxada. Mas, caramba, não precisava relaxar tanto…e, não foi pior pela fragilidade da equipe do Americano.

No segundo tempo, certamente com uma sacudidela do treinador, nossos jogadores acordaram e aí, tudo ficou simples e a vitória foi consolidada, com o placar elástico de 4 a 1.

Arrascaeta, visivelmente, precisa jogar. Não está ainda num ritmo normal. Mesmo assim, foi um bom garçom. Gabriel é testemunha…

Vitinho é um jogador habilidoso, mais até do que Bruno Henrique, só que andava jogando com o parafuso solto. Hoje, jogou ligado e teve sorte. Os dois gols comprovam.

Gabriel procura se encontrar. Não fez um bom jogo. Se computássemos só o segundo tempo, teria uma nota sete.

Pará é um jogador curioso. Participativo, mas com enorme dificuldade quando chega próximo à zona do agrião. Tem enorme deficiência em definir a jogada final.

E, mais uma vez, tomamos um gol de cabeça, desta feita, em cima de Rodinei, que substituiu Pará.

Diego, que ciscou no primeiro tempo, jogou no segundo e foi premiado com o gol. Éverton Ribeiro fez falta. Aliás, o grande dever de casa de Abel é achar o time ideal.

O filme acabou agradando, embora longe de qualquer tipo de indicação para o Oscar.