(Foto: Lucas Merçon / Fluminense)

Quando setembro chegar e a nociva – e perigosa – interferência no futebol

Assunto Pedro: A retirada da proposta rubro-negra pelo centroavante Pedro foi a solução inteligente encontrada por Flamengo e Fluminense, no sentido de que se dê tempo ao tempo. Até o final da janela de meio do ano (final de agosto) continuará tudo como está, com Pedro no Fluminense. Vencida a janela e, não havendo proposta pesada de clube europeu, o tema será retomado, com amplas possibilidades de Pedro assumir a camisa 9 do Flamengo.

Por que? Simples. O Flamengo quer. O Art-Sul, que detém 50% dos direitos econômicos de Pedro, quer. Os agentes do jogador querem. Pedro quer e, o Fluminense precisa. Qualquer outra coisa que se disser a respeito deste assunto, é historinha do boi Tatá…


 

Além do preço político de ter um monte de gente palpitando no futebol, está acontecendo algo inacreditável. O Flamengo tem no futebol um assessor de imprensa, competentíssimo, cujo nome é Léo André. O vice de comunicação do clube resolveu demitir Léo André, pois embora no futebol o jornalista está vinculado à área da comunicação e, neste processo burocrático, o vice de comunicação enfia a bedelho no futebol, onde dirigentes, jogadores e os profissionais de imprensa que cobrem o clube, estão perplexos e preocupados com a absurda intromissão.

Na minha época, não era diferente. O assessor de imprensa do futebol também era vinculado burocraticamente à área de comunicação, porém, na prática, competia só ao vice de futebol contratar, demitir e, hierarquicamente, ser o “patrão” do assessor de imprensa. Tudo era muito claro e, jamais houve qualquer tipo de problema entre as vice-presidências.

O que o vice de comunicação precisa entender é que o futebol tem seus caminhos próprios, seus atalhos e segredos. Futebol é para quem é do ramo, inclusive na assessoria de imprensa.

Está na hora do vice de futebol se fazer respeitar.