(Reprodução Twitter / Conmebol Libertadores)

Na Argentina, ganhou o time mais brasileiro

Para começar, e por favor, companheiros de imprensa: “Super Clássico” era como José Maria Muñoz, o “Jorge Curi argentino”, da Rádio Rivada, se referia a qualquer jogo entre Boca Juniors e River Plate.

Portanto, o termo nada tem a ver com a importância do jogo, e sim, com a sua tradição. Na Argentina só há um “super clássico”, qual seja Boca X River, até porque, os dois juntos representam 70% da paixão Argentina.

No Brasil, há um clássico nacional com tamanha magnitude? Veja bem. Eu falei…clássico nacional!!

Não há!

Temos grandes clássicos, pero…nenhum “super clássico”. Quem sabe, daqui a um bom tempo, um Flamengo X Corinthians não mereça esta honraria. A história está namorando os dois…

No confronto continental entre seleções, Brasil X Argentina é autêntica barbada…


 
Vamos ao jogo. O River, que meteu 2 a 0, parecia um time brasileiro. Leve, com molejo, talentoso…

O Boca, com menos qualidade técnica, jogando sempre atrás, fez o que pôde. E, foi pouco…

Claro que, em futebol, tudo é possível, mas mesmo na Bombonera, me parece pouco provável que o Boca possa operar um milagre.

O time do River é melhor.

Agora, a hora é nossa! Confesso o meu otimismo moderado. Sim, porque em futebol, exclusivamente em se tratando de futebol, cautela é preciso ter.

O mais importante é que temos time! O nosso torcedor vai ao campo, ou liga a TV, na certeza de que o time é bom. Certeza de que, no mínimo, independentemente de qualquer coisa, vamos poder torcer.

Que São Judas inspire os nossos meninos.

AMÉM!!!