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Foto: Rafael Moraes/ Extra

– Eurico Miranda novamente comandando o Vasco. A quantidade de votos, e a diferença para os outros candidatos, não deixa nenhuma dúvida com relação ao descontentamento com o quadro atual e a de que os vascaínos vêm nele a grande esperança para superar este momento nebuloso. O processo foi democrático, portanto, o direito é legítimo.

Hoje, no Redação Sportv, com um trio espetacular tocando o programa, foi dito que o passado está voltando… e citados foram: Eurico/Vasco, Carlos Miguel/São Paulo, Fábio Koff/Grêmio, Petraglia/Atlético do Paraná e Kalil/Atlético Mineiro. Muito citados por eles também, quem era esperança e não vingou: Roberto/Vasco e, principalmente, Beluzo/Palmeiras.

Há alguma relação entre estes fatos? Creio que não. Cada clube tem o seu perfil, e não necessariamente o que seja solução para um será para o outro. Cada um sabe onde lhe aperta o calo…

Uma coisa é certa. Futebol, embora pareça, não é tão simples como muitos imaginam. Experiência, liderança e sensibilidade sempre fizeram a diferença. E continuarão fazendo…

– Pelo que apurei hoje, não é tão simples a permanência de Vanderlei no Flamengo. O meu competente informante garante que o treinador está aborrecido pelo fato do seu contrato atual ainda não ter sido assinado, e que não acertará a renovação antes da assinatura do contrato que está em vigor. Nesta negociação, Vanderlei estaria exigindo deveres do clube, paralelo ao contrato, como por exemplo a obrigação do clube entregar a ele, mensalmente, uma certa quantidade de camisas oficiais. Há mais coisas assim. A diretoria, ao que tudo indica, está endurecendo. Muito interessante, a respeito deste fato, a coluna de hoje de Fernando Calazans. Bem humorada e perspicaz.
Ler reprodução abaixo:

Confusão atinge a Gávea

“Se me permitem, vou empregar a expressão cujo uso exagerado pela imprensa eu mesmo critiquei aqui outro dia. Podem se queixar de mim também. É a expressão de Vanderlei Luxemburgo — “sair da confusão”, que já cansou bastante. Mas a ocasião é tentadora. O Flamengo pode até ter saído mesmo da tal situação, como garante o técnico, mas a confusão é que não saiu do Flamengo de jeito nenhum, muito pelo contrário. Está instalada no cerne da diretoria, em que ninguém parece se entender.

O mandachuva do marketing parece que não garante a permanência do técnico. O técnico e o diretor executivo do futebol parece que têm uma relação distante. O presidente parece que apoia o técnico. O vice-presidente de futebol parece que quer manter os dois, o técnico e o diretor executivo. Os jogadores parece que apoiam o técnico, mas não apoiam o diretor. Tudo “parece”.

Parece também que Luxemburgo já se intromete em questões que não são da alçada de técnico algum — uma de suas confusões próprias. Tudo isso ocorre em meio às tentativas de planejar um ano de 2015 um pouquinho melhor do que este, principalmente (é o que a torcida espera) na qualidade do time que ela quer apoiar nos estádios.

Com esse cenário, a impressão que se tem é que o Flamengo quer se aproximar de seus coirmãos Botafogo e Vasco, na situação atual.” –  Fernando Calazans