Na coluna “DE PRIMA”, publicada hoje no jornal Lance, foram feitas duas colocações sobre mim que não correspondem à verdade: a primeira de que não teria como fazer críticas à gestão atual do Flamengo por causa de dívidas da minha gestão na década de 90 e, que critico o fato de Wallim Vasconcelos, ex-vice de futebol, ainda ter influência no departamento de futebol.
De 95 até 98 fui presidente do Flamengo. Há dois temas em que, por ignorância (no sentido exato de ignorar) ou má fé, atribuem à mim a responsabilidade na ação do Banco Central e no assunto do Shopping Center. (sobre este tema, aguardem)
Com relação ao Banco Central, em 1998, o Flamengo e o Real Madrid, fizeram uma operação em que nenhum centavo de dólar foi envolvido. O Flamengo entregou Sávio ao Real Madrid e o clube espanhol, em operação interna, colocou no Flamengo os jogadores Zé Roberto, Rodrigo Fabri, Palhinha e Romário. Como disse anteriormente, nenhum centavo de dólar foi para lá ou veio para cá. Nenhum dinheiro foi enviado ou recebido. À época, a operação foi aprovada pelas vice-presidências jurídica e financeira do Flamengo. Nada sei com relação a como foi iniciado este processo contra o Flamengo e, tão pouco, como foi a defesa do clube, se competente ou não. Este assunto surgiu muito tempo depois de eu ter deixado a presidência do clube e, poucas informações tenho à respeito.
Quando não se tem dinheiro, ensinou Francisco Horta muito tempo atrás, a única saída é a imaginação. O troca-troca foi inventado, pois dinheiro não havia. Como pagar imposto de remessa de dinheiro, se este daqui não saiu?
E sobre Wallim Vasconcellos, interferir no futebol do Flamengo por não ser mais o vice-de-futebol é pura bobagem. Sendo ele pessoa de confiança do presidente, pode sim, e deve ajudar. O que foi publicado é exatamente o contrário do que penso.
Favor corrigir!
São sempre esses argumentos sobre a sua gestão.
Já escrevi um texto no seu Blog sobre isso.
Só não dizem, o que você ganhou como presidente, e como vice de futebol…
Patrícia em 3 anos triplicou nossa dívida, e Edmundo fez uma verdadeira farra financeira.
Mas…
Como disse em outro Blog por aqui, quando falta criatividade, sobra imbecilidade…
Horta montou A MÁQUINA na base do troca-troca, para “incentivar” o futebol carioca. Não gastou um tostão, e encantou o Brasil…
Gênio!!!
Caro Kleber, com tão pouco dinheiro mas com vontade institucional, conseguiste montar um time espetacular! Inspirado no ” gênio ” Francisco Horta (amigo, conselheiro e inegável rubronense), criou-se uma operação única no futebol brasileiro. Se não havia um centavo de real, se não havia um único dólar e tampouco um euro (não existia esta moeda), só podemos bater palmas para mais um “gol de placa” da sua administração. Saudações . Luiz Guilherme Barbosa.