O lance que mais me impressionou neste final de semana aconteceu no jogo entre São Paulo e Corinthians, no Morumbi, pela Libertadores.
Emerson, do Corinthians, caiu e foi pisado duas vezes por um jogador do São Paulo. Não revidou. A jogada seguiu e, quando o jogador do São Paulo começou a caminhar, numa atitude infantil, porém nem um pouco agressiva, Emerson fez o que em colégio é comum entre as crianças, que é tocar suavemente “a vítima” com a ponta do pé, no calcanhar do outro que não está apoiado no chão, no caso, na grama. Nada ocorre, apenas um desequilíbrio de quem é tocado e, claro, algumas gargalhadas. Além de não ter colocado para fora o jogador do São Paulo pelos dois pisões, pra lá de agressivos, expulsou Emerson, que preferiu responder às agressões com sutileza. Faltou tudo ao árbitro, quem sabe até, ter tido uma infância normal e feliz.
O que a infância do arbitro tem com a ver com a atuação dele naquela noite?
Caro Antonio Davi,
Escreveu o Kleber: “Emerson fez o que em colégio é comum entre as crianças”.
Se é comum entre crianças, é feito na infância.
Precisa explicar mais, ou quer que desenhe?