Começo esta quarta-feira por um comentário pragmático do companheiro deste blog, Alexandre Oliveira, que na realidade mostra um belo caminho no sentido de que, quem é rubro-negro, e tem direito a voto, possa se definir com convicção.
Vale a pena ler e praticar o exercício proposto…
Kleber e demais blogueiros, meu post anterior continua atual.
Graças à consolidação do regime democrático no Brasil, entendo que, candidaturas não devem ser baseadas somente em grupos políticos, sejam eles de esquerda, ou de direita, sejam azuis, roxas, amarelas ou cinzas. Historicamente esses grupos, quando chegam ao poder precisam fazer alianças e formar coalizões, por isso tendem a convergir para o centro, em prol da governabilidade, no intuito de implementar os planos e garantir o alcance dos objetivos. Já há um senso crítico forte por parte dos eleitores, e uma percepção clara desta realidade.
Dito isto, acredito que, independente do nome do candidato que venha a vencer a eleição do Flamengo marcada para o final do ano, e de seus apoios políticos, alguns pontos devem ficar claros, tanto para os sócios patrimoniais e quanto para os sócios torcedores, que investem seus escassos recursos em prol da paixão pelo clube. Partindo da premissa que diz: “o que move o mundo são as perguntas e não as respostas” Gostaria de contribuir e fazer “perguntas-chaves” para os grupos e chapas que ora se apresentam. Solicito sua contribuição e a dos demais blogueiros, no sentido de retransmiti-las aos candidatos e divulgar as respostas. Acredito que elas servirão de base para que sócios e torcedores apaixonados da nação rubro-negra possam conhecer melhor as chapas.
- Política de preços de ingressos : É sabido, pela imprensa, que alguns grupos políticos defendem uma política de ingressos mais caros visando estimular as adesões ao programa de sócio-torcedor. Esta ação tornaria o clube mais rentável no curto prazo (2016-2018) mais há riscos de afastamento do clube da massa e de redução do ritmo de crescimento da torcida. Lembro que durante o campeonato carioca, o Conselho arbitral da FERJ defendeu uma política de ingressos baratos para estimular o comparecimento das torcidas nos Estádios. Qual a política de preços de ingressos defendida pelas chapas?
- Construção de estádio Próprio – Salvo engano, esta é uma bandeira que a chapa azul levantou desde seus primórdios. Dado o alto endividamento do clube ( algo em torno de R$ 700 milhões) tendo em vista o agravamento da crise econômica, a política de austeridade fiscal implantada no atual mandato, e a obrigação de pagar salários em dia. Qual o posicionamento das chapas em relação a construção de estádio próprio no período de 2016 a 2018?
- Rompimento com a FERJ – Dado o cenário atual que se desenha: o de criação do campeonato RIO/SUL/MINAS e de não participação no campeonato carioca de 2016, Qual a postura das chapas em relação ao relacionamento com a FERJ.
- Contrapartidas governamentais para investimentos em Esportes Olímpicos – Sabemos que o Flamengo não é só futebol e que nosso maior dívida é com o Governo Federal, que é muito eficaz na cobrança. Contudo, historicamente, o Governo Federal possui uma enorme dívida com os clubes, nunca mensurada, no que tange a formação esportiva de atletas olímpicos para esportes como remo ginástica Olímpica, basquete, vôlei e outros . Quais as propostas das chapas visando mensurar e cobrar o ressarcimento da dívida da Olímpica ao governo Federal, já que o investimento no esporte e dever do estado?
- Jogos em outras praças e venda de mando de campo no Brasileiro – O Flamengo é um clube nacional com grande número de torcedores e sócios um outros estados, com necessidade de levantar alta soma de recursos para se manter. Sabemos que é necessário realizar uma quantidade de jogos em outros estados. em detrimento do Maracanã para fechar as contas. Historicamente, esta decisão a venda de mandos de campo têm trazido prejuízos técnicos ao time, pois ao abdicar do mando de campo em prol do lucro, o time abre mão do fator casa. Portanto, esta decisão deve levar em consideração fatores técnicos e econômicos e não deve ficar na mão somente do treinador, nem somente dos dirigentes profissionais, ela deve ser validada junto aos sócios. Qual a política de venda de mando de campo que será implantada pelas chapas?
- Onde os sócios poderão ter acesso ao Plano de Gestão das chapas para o triênio de 2016 a 2018 – Quais os pontos relevantes destes planos que poderão levar o Flamengo ao nível 1981?
Forte abraço a todos,
Alexandre Oliveira
Bem, de nossa parte, quando o quadro eleitoral já estiver definido, podemos juntos montar um questionário objetivo para os candidatos. Que tal?
Amigo Kleber.
Li e pratiquei! Mas como torcedor que sou.
Gostaria muito que os DE DENTRO, respondessem ao Alexandre.
Se bem, que tenho muito mais curiosidade nas declarações dos Turquesas.
Aqui é exatamente o canal que faltava para nós torcedores, colocarmos os pontos que são pertinentes chegarem até a diretoria. Prezado Kléber, esse blog já virou da nação.
Abraços
Muito bom os questionamentos do companheiro Alexandre Oliveira assim como as respostas do Carlos Egon, as cartas estão na mesa, basta saber quem terá mais competência e poder de persuasão para resolve-las.
Agora cá entre nós ,a turma do Azul turquesa deve estar pensando… criamos um “monstro”kkkkk…. mas convenhamos, faltou mais entrega da turma da elite da chapa azul, esse negócio de administrar via wattszap não dá, o Flamengo precisa de dedicação integral, na minha profissão esse papo de filosofia de trabalho só funciona na sala de aula, o corpo a corpo é que faz a diferença, obvio que direcionado por uma linha de trabalho instituida, SRN e abc a todos
Caríssimo Pedro.
Somos cascudos, e sabemos muito bem o que representa um período pré-eleitoral…
Quando Wallim era vice de futebol e vencemos a Copa do Brasil, o tema passou a ser reforços para o Brasileiro. Nada aconteceu! Ficamos na beirola do rebaixamento em 16º lugar.
Com direito a disputar a Libertadores (pelo título da Copa do Brasil), novamente Wallim prometeu reforços para a mesma. Nada aconteceu! Saímos na Fase de Grupos…
Portanto, promessas de “políticos” é conversa pra boi dormir.
Vale a frase!
“Política: A arte de saber falar o que as pessoas querem ouvir”
Abraço, amigo.
Esse projeto de estádio na Gávea é impensável. Nenhum rubro negro, por mais apaixonado que seja, vai supor destruir a Gávea e a Lagoa com uma massa de um estádio naquele local. Ainda, uma arena para 30 40mil não esta a altura da grandeza do Flamengo. Um estádio na Barra ou na zona portuária seria o ideal. Mas isso tudo são suposições, o estado do Rio vai colocar todas as barreiras possíveis e imaginárias contra a construção de qualquer estádio do Flamengo, por uma razão simples: Inviabiliza totalmente o Consórcio Maracanã. Esse assunto é uma sinuca de bico para o Flamengo, e somente muita negociação política pode dar uma solução, uma vez que o estado não quis entregar o Maracanã aos clubes (Fla Flu). O prefeito Cesar Maia deu o Engenhão ao Botafogo de mão beijada (tá certo que dentro do ovo tinha uma serpente).
A inteligência e competência de um empreendedor seja qual for seu ramo é conhecido não apenas nos momentos bons da empresa e sim, principalmente em momentos de crise.
E com o fechamento do Maracanã e do Niltão para obras visando as olimpíadas de 2016, os dirigentes poderiam aproveitar do que seria um ônus e transformá-los em bônus. Por exemplo, a ideia de um estádio menor na Gávea não prospera, encontrar um terreno no Rio de janeiro para construir um estádio é difícil de achar e não seria levantado a tempo de suprir a falta do Maracanã.
O Botafogo é o atual proprietário do Caio Martins e poderia desfrutá-lo com a ausência do Niltão devido aos jogos olímpicos. E depois com o Niltão de volta sob a gestão do clube alvinegro voltará a ser esquecido pelo glorioso; que devolverá o local ao Governo do Estado e em troca ganhará o terreno de Marechal Hermes, pertencente á União, para se transformar no CT das categorias de base.
Niterói é a primeira colocada entre os municípios do estado do Rio de Janeiro com o maior IDHM (índice de desenvolvimento humano municipal) e ficará órfão de uma praça esportiva.
A cidade sorriso poderia aproveitar esse debate do Flamengo na construção de um estádio, visto que o Maracanã pertence ao consórcio que diz ser possível a viabilidade econômica do estádio mesmo sem a presença do Flamengo e tentar oferecer o Caio Martins como a casa do mais querido do país.
Seria necessário uma reforma para colocar ela nos padrões atuais de um estádio de futebol e também ver qual a capacidade máxima o estádio poderia chegar com as reformas e visto que a torcida do rubro-negro é imensa (a capacidade do estádio sempre foi cerca de 15 mil pessoas).
Pode ser uma grande oportunidade, pois sabemos que começar um estádio do zero demanda mais tempo e dinheiro. Com Maracanã e Niltão fechados em 2016 por causa das olimpíadas, poderia ser um teste para saber se o Caio Martins estaria apto para se tornar a casa do clube mais popular do país.
Essa discussão esta atrasada em pelo menos 5 anos, e na época, como até hoje em dia, não existe organização administrativa suficiente e política para viabilizar um estádio para o Flamengo. Na verdade, os clubes foram presas muito fáceis para os governos do estado e município. A situação é fruto da falta de competência administrativa dos clubes, e sejamos sinceros, e nem poderia haver com os moldes administrativos anteriores a gestão Bandeira de Melo, para fazer justiça! A construção de um estádio é uma encruzilhada perigosa e delicada para todos os grandes times, que tida atualmente como fundamental, é tida como fatal se não bem elaborada!
Nino.
Outro dia estava assistindo Flamengo x Palmeiras pela Sub-20 na Gávea…
Fora a arquibancada que já existe (não tenho menor ideia da capacidade), do outro lado, um espaço enorme que poderiam ATÉ construir outra arquibancada. Maior até, que a já existente.
Assisti os Cariocas entre 89 e 97 na Gávea, com arquibancadas metálicas.
Evidentemente, jogos contra os pequenos.
Por enquanto seria uma solução, já que o Carioca da Ferj é absolutamente deficitário.
Como o amigo falou em “política”, e é o caso, faz tempo que não temos um governador ou prefeito com nosso Manto…
Lembro, que o Itaquerão tem capacidade para 60.000 pessoas.
Está sempre lotado, mas pelo preço dos ingressos na ala norte, esta fatia fica sempre vazia.
Portanto, a Gambazada se espreme numa média de 35 mil por jogo.
Como já temos o estádio, é só melhorar.
O que não sei, são os trâmites legais para que isso aconteça.
Abs
PS – Impressionante!!! O Programa do Neto na Band, é Corinthians desde que começa, até sair do ar…
Parece até uma afiliada do clube…
Ali definitivamente não dá caríssimo amigo Carlos Ergon Prates. Tenho dúvidas se a arena McDonnald´s sair, mas torço. Tem o problema do transito crítico, do hospital local, e convenhamos, um estádio entre a Gávea, Lagoa, Leblon e Ipanema é impensável. Pode ser que nas décadas de 70, 80 e 90 ainda houvesse viabilidade, mas atualmente? Seria mais fácil negociar com o Município, um local apropriado, acho que o assunto esta mais na esfera municipal. Agora vc imagine um estadio do Flamengo, terão que derrubar o Maracanã ou o Estado pagar para o Flamengo jogar lá, como já se faz em outras praças.
CT da Base
CT Profissional
Quando estarão prontos de verdade com nível de clube de primeira grandeza que pretende dominar o futebol brasileiro nos próximos anos???
Abs.
Pessoal, essa ideia de um questionário é muito boa.Linda “jogada” do A.Oliveira,é como a ideia desse blog, por parte do nosso querido Kleber,eterno presidente.Eu vou comentar no momento apenas sobre o estádio.Um clube da grandeza do Flamengo, com 120 anos de história e tradição não pode ficar sem seu estádio.Hoje dos 12 grandes clubes do Brasil,09 possuem seus estádios e o Atlético MG,já anunciou que ano que vem vai construir o seu.Estádio e Centro de Treinamento de nível primeiro mundo, faz parte da grandeza de um clube, e enche sua torcida de orgulho.Uma matéria do Diário L!do dia 17/07/15.mostra o lucro milionário do Palmeiras e Corinthians, com suas novas arenas, o Palmeiras, com 22 jogos disputado em 2015, na sua arena,embolsou mais de R$ 43 milhões de reais só com bilheterias.Gente! é um número espetacular!Sem contar que iria alavancar o ST.O assunto do novo estádio precisa entrar urgente na pauta da próximo ou reeleito presidente.O local,da construção, pra mim, não importa, desde que não construa fora RJ.kkk
Uma pergunta que eu sou curioso de saber a resposta?Da para o ST, votar nas eleições de 2018?srn
Caro José Carlos, faltam ainda 40mi para o término do CT do Flamengo, um projeto mais simples e vital do que o nosso esperado estádio.
Grande Alexandre, belo texto !
Pensamento de muitos rubro negros que querem o melhor do clube.
Amigo Egon, concordo com você, poderíamos mandar alguns jogos na Gávea, principalmente nesse novo horário do futebol, ás 11h. Seria uma festa, o ST poderia passar o domingo na sede do clube com a família, tomar banho de piscina, almoçar, fazer comprar na flaboutique, o clube iria faturar de várias formas. Esse é o caminho.
Caros, todos os pontos colocados pelo colega Alexandre são pertinentes e inteligentes! De toda forma, entendo que um CT é urgência urgentissima! Alguns times fe menor expressão possuem e nós, maior torcida do mundo, habitamos em contêineres! Sonhar com estádio e não ter um CT…os registros estão feitos e quem sabe o próprio estádio não seja um sonho ja na porta! Abraços!
Bem quem acompanha esportes e efetivamente e acompanha o Flamengo pelos canais de esportes da ESPN , FOX, SPORTV sabe que todas estas perguntas já foram exaustivamente respondidas (chega ser irritante a falta de assunto dos entrevistadores esportivos)e como o Fla dá IBOPE eles estendem ao máximo.
A pergunta que se deveria ser feita é “Vcs se comprometem a resolver as questões acima citadas?”
Porque só assim o sócio em geral vai poder exigir efetivamente transparência naquilo que foi estabelecido ou combinado.
Senão voltamos ao mesmo de sempre. (Clichê; opinião, pensamento ou discurso sem criatividade.Que se acentua de forma banal ou está repleto de repetições.)
É verdade, Mario…
Se bem, que fora Bandeira de Mello, não vejo ninguém da gestão dos Azuis, dar qualquer declaração sobre absolutamente nada.
É o Rodrigo Caetano se esquivando do papo contratações, e nosso Samaritano falando especificamente sobre a saúde financeira do Flamengo.
Fred Luz, Rodrigo Tostes, Wallim e Bap, raramente aparecem na mídia.