A morte é a coisa mais certa da vida. O problema é que ninguém está preparado para ela, principalmente quando aparece de supetão, como um tsunami. Com certeza, mesmo os que não eram próximos a Eduardo Campos estão sofrendo pelo impacto da tragédia e pela perda de um jovem político, de carreira brilhante, que deixou o governo de Pernambuco com aprovação popular espetacular, tendo 76% dos pernambucanos afirmando que seu governo havia sido bom ou ótimo. Quis o destino que, aos 49 anos, tão jovem, candidato à presidência da república, morresse na mesma data que seu avô, e ídolo, Miguel Arraes.
Há pessoas na vida que não conhecemos, mas quando acontece o que ocorreu hoje com Eduardo Campos, fica a sensação de que perdemos um grande amigo de infância. Dói. Machuca muito e fica muito forte a certeza de que a vida é um fiapo.
Dizer mais o que?