Ainda nesta esteira, o boa praça e brilhante jornalista inglês da BBC, Tim Vickery, que está há muitos anos no Brasil, coloca o dedo na ferida. Segundo ele, e concordo plenamente, esta turma da Liga número 2, ao invés de se preocupar, por meio do entendimento, em procurar as soluções para o calendário, prefere discutir belicamente outros temas.
Tim certamente aponta para o sucesso da Copa do Nordeste, onde o calendário estadual foi reduzido, abrindo espaço para o regional. Afinal, muito melhor um Bahia e Santa Cruz, numa competição regional, do que Bahia e Três Coquinhos, pelo campeonato estadual.
O nosso companheiro Tim, que não é contra os estaduais, sugere algo interessante para o campeonato carioca. Os pequenos se enfrentando até que saiam os quatro melhores. A partir daí a reta final, com jogos eliminatórios. Os quatro grandes contra os quatro pequenos, numa espécie de quartas-de-final, em jogo único, onde fica mais fácil a zebra pintar e, consequentemente, mais emocionante.
Com a diminuição das datas no estadual, a estrada estaria devidamente pavimentada, prontinha para a competição regional. Claro que, em se tratando de um Rio/Sul/Minas, datas e formato dos estaduais deveriam ser iguais, possibilitando assim a construção do campeonato regional. Isto feito, vitória da qualidade. A exemplo do que já acontece no Nordeste.
Valeu, Tim!
Kleber, o Tim é muito contra os estaduais.
É verdade. Não vi esse programa, mas ele sempre foi a favor do fim dos Estaduais.
E qual a chance da Ferj reduzir o estadual pra abrir data pra liga?
Acho que todo mundo sabe a resposta
SOU FÃ DELE POIS DISSE NA LATA DO ANDRÉ RIZEK QUE O MENGÃO É O MAIOR DO BRASIL!!!
Caro Kleber, Saudações Rubro Negras!
Respeitosamente, discordo do seu ponto de vista e do também brilhante Tim. Penso que o nome “Primeira Liga” é sim adequado ao movimento dos 18 clubes do eixo Sul-Minas-Rio. Pelo viés de ordem de existência, claro que não é a primeira, nem a segunda, tampouco a terceira.
Entretanto, se analisarmos quanto ao viés independente, fora da batuta da CBF tão manchada com um ex presidente preso, um que não pode sair do País e tantas outras coisas que sabemos (e você melhor do que eu por ter vivido como Presidente do nosso Mais Querido os meandros do futebol – e ainda vive-los como figura influente) acho adequadíssimo o nome “Primeira Liga”. Está na hora de as pessoas de bem do futebol pensarem no bque é melhor para os clubes, afinal, eles é quem são os verdadeiros donos do espetáculo.
Este movimento onde o nosso Mengão está inserido vem tentando ser – e espero que seja – a Primeira Liga forte não organizada por uma instituição tão manchada. Vamos deixar a CBF mamar só na teta da Seleção Brasileira, os clubes podem e devem organizar o futebol brasileiro.
É claro, devem ser observados os ditames legais (que penso não haver qualquer vedação ante à disposição da Lei Pelé) e penso também que a competição está sendo feita de uma forma um tanto quanto atropelada, mas sabemos que para chegarmos a um ponto final precisamos dar o primeiro passo e, talvez, não haja melhor hora.
Abraço!
Sr. Kleber, o TIM é inglês, vem de outra realidade, sempre justifica tudo como o exemplo da Inglaterra. Com grana na mão tudo fica mais fácil.
Sou a favor de reduzir as datas e não acabar. Os dirigentes deveriam chamar a dupla Eduardo Rocha (potiguar) e Alex Portela (baiano) para ensinar como se articula uma Liga junto a CBF, foram persistentes, fizeram o caminho inverso, buscaram receita, patrocinadores, TV, união das Federações e depois de tudo pronto foram a CBF, que não teve força dar a negativa, até vaga da sul americana eles conseguiram.
Acho que os dirigentes da 2ª Liga devem ser firmes tb, não podem baixar a cabeça. Falta a eles uma pessoa pessoa experiente para fazer esse meio de campo com a CBF (Kleber Leite, Marcos Motta, Michel Aseef pai, etc…), com diálogo tudo se resolve, as vezes é melhor dar um passo atrás agora e na frente resolver tudo. Não vejo na FERJJ como na LIGA ninguém querendo dar o passo para trás.
Perde o futebol, perde o torcedor….