Curtinhas de sexta

. Para começar, muito chato ter que passar o final de semana sem ver o Flamengo jogar. Como a máxima popular ensina que “Pai é pai, Mãe é mãe, mas novidade é novidade…”.

Que a novidade da segunda-feira seja boa para nós.


. Todos muito felizes com o retorno do nosso Nino ao blog. Nino, amigo, como disse antes, repito agora: a casa é sua.


. Muito equilíbrio entre os que entendem, como eu, que é um absurdo Diego não jogar com a camisa 10, e os amigos que entendem que é indiferente.

Analisando com frieza, tenho a impressão de que a idade tem a ver com o pensamento. Para os mais experientes (melhor do que “os mais velhos”), a tal camisa dez é meio que um símbolo, uma marca, um carimbo de extrema qualidade, enquanto que, os mais jovens não dão tanta importância. Este tema demonstra claramente o quão importante para o dirigente, inclusive o do futebol, é ter a percepção aproximada da realidade que só é possível quando se tem a sábia paciência de ouvir muito, para poder entender melhor.


(Foto: Marcos Ribolli)

(Foto: Marcos Ribolli)

. Nesta linha das novidades, talvez o novo, como é comum na moda do vestuário, venha do velho, do antigo.

Outro dia estávamos preparando um projeto importante, quando alguém ponderou que esta entrada em campo, moda que começou na Europa, com os dois times entrando juntos com a arbitragem, está ficando chato. Que bom mesmo era quando cada time entrava em campo e correndo, ia saudar a sua torcida. Até aposta havia para qual time entrava primeiro. O fato novo só foi bom para o juiz que, antes, inevitavelmente entrava em campo vaiado, e com o coro das duas torcidas, que “os mais experientes” não vão esquecer nunca.

Em síntese, o espetáculo era mais natural. Hoje, parece de plástico. Tudo arrumadinho e sem emoção.


. O nosso amigo Henrique, no seu comentário, faz alusão à estratégia da vice-presidência jurídica do Flamengo, cujo titular, Flávio Willeman, é um craque. Quem não leu, basta ir ao post anterior e procurar o link que está no comentário do nosso Henrique.


. Fugindo um pouco do nosso tema original, e entrando no papo olímpico, para dizer que achei um exagero a divulgação, partindo de um ministro, da prisão dos dez brasileiros que estariam propensos a praticar atos terroristas durante as olimpíadas. Será que não dava para prender os caras e ficar calado?

Pode ser que eu esteja enganado, mas tenho a impressão de que este tipo de noticiário, que pode ser evitado, acaba estimulando algumas cabecinhas fora de sintonia…


. E, que a noite de segunda-feira chegue logo.