Aqui mesmo neste blog, um companheiro nosso que foi assistir a um jogo de rúgbi, sugeriu que o Flamengo adotasse a arena de Deodoro.
Como sempre ocorre quando uma sugestão é pertinente, encaminhei o tema para o nosso vice de futebol Flavio Godinho que, de pronto, pediu que não tocássemos no assunto, pois a divulgação poderia atrapalhar o que o pessoal do Flamengo já estava desenvolvendo. Assim procedemos, pois ninguém está aqui para atrapalhar a vida do Flamengo.
Hoje, já foi noticiado amplamente, inclusive, com o pessoal do Globo.com ouvindo profissionais que lá trabalharam durante as olimpíadas e, pelo que li, pode realmente ser uma arena alternativa. Até onde sei, o governo, através do jovem ministro Picciani, está realmente disposto a colaborar.
Pela grandeza do Flamengo, pela quantidade de jogos em competições distintas, mesmo que venhamos a assumir o Maracanã, esta arena é uma bela alternativa. Tomara que tudo dê certo.
Seria um excelente estádio para os meninos da base, nada mais que isso. Muito acanhado para nosso Mengão.
O problema é que o Maracanã se elitizou demais e com isso encareceu seu custo. Falta no estádio o apelo popular. Quando há jogos do Fluminense, podem observar, o único lugar que tem tricolores é onde o Fluminense conseguiu negociar, por trás dos gols, os lugares mais baratos. Esqueceram que a grande maioria dos Brasileiros não ganha mais que 3 Salários Mínimos, o que convenhamos, para uma família, é desafiador.
Mas não podemos nos contentar com coisa pequena, tudo no Flamengo é gigantesco, assim nosso estádio não pode ser algo inferior ao Maracanã. O problema é que o Rio de Janeiro virou centro de atividades esportivas seguidas, Copa do Mundo, Olimpíadas, Paralimpíadas e isso prejudicou demais os clubes, especialmente nosso Mengão que não tem outra alternativa no Rio senão os campos dos nanicos.
Cada vez mais me convenço que a saída é partirmos para a construção de um estádio a nossa altura. Aí vão correr desesperadamente atrás do Flamengo, pois é o único que sustenta aquele elefante branco.
Helder a diretoria pelo que se está desenhando-se vai ganhar a licitação do Maracanã e talvez fazer do estádio de rúgbi um estádio de menor porte:
http://colunadoflamengo.com/2016/09/consorcio-do-flamengo-e-o-favorito-para-ficar-com-o-maracana/
Tomara! Estamos atrasados em pelo menos 50 anos sem nosso estádio.
Concordo com o amigo Heder em quase tudo.
Muito pequeno, distante e sem a menor estrutura para receber jogos do Flamengo.
SRN!
Digo: Helder. Perdão!
Helder, querido.
Pelo que entendi no post do Kleber, Deodoro seria uma espécie de ALTERNATIVA para jogos de pequeno porte. Não para ser o NOSSO estádio definitivo, até pq não tem como, já que, segundo li, a área pertence ao Exército.
Na verdade a diretoria tem que pensar na construção de um estádio para 40 a 50 mil torcedores. O Maracanã ficaria para decisões e jogos de maior apelo.
Minha opinião…
SRN!!!
Fato a se constatar é que tanto o Engenhão, quanto o Maracanã foram construídos pelo governo municipal da cidade do Rio de Janeiro. Nesse momento ambos os estádios estão nas mãos de botafoguenses (Nuzman do COB), o que não deixa de ser hilário! O Engenhão já esta estregue ao Botafogo, que move seus interesses impedindo que o Flamengo jogue no local, um estádio público, construído com dinheiro público, arrendado a preço de banana pelo botafoguense ex-prefeito César Maia em 2007. Eu gostaria de muito de saber quanto o Botafogo paga mensalmente pelo estádio, bem como se o contrato de arrendamento o dá o direito de impedir que o estádio seja usado por outro clube carioca (sem justificativa técnica ou esportiva), contrariando o interesse público.
Nino, para uma de suas perguntas, a resposta está no Wikipedia.
“O procedimento de licitação do estádio envolveu o Botafogo de Futebol e Regatas, que estudava parcerias com a estadunidense AEG, com a portuguesa TBZ e com o banco também português BANIF, o Fluminense Football Club, junto com a patrocinadora Unimed, e a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro. Além desses, o Clube de Regatas do Flamengo teve discreto interesse em ficar com o estádio, buscando parceria com um dos outros dois clubes.[43]
De acordo com o edital,[32] o vencedor seria aquele que fizesse a maior oferta e arrendaria o Engenhão por 20 anos improrrogáveis. O aluguel teve o preço mínimo de R$ 1.680 mensais mais o custo de manutenção.[44] A data marcada para o resultado do processo foi 1º de agosto de 2007.[45]
Um dia antes da apresentação dos documentos da licitação, o Fluminense pediu o adiamento da data alegando dúvidas em alguns pontos do edital.[46] Porém, o pedido foi negado pela prefeitura e o clube retirou-se da disputa. Chegada a data, apenas o Botafogo apresentou proposta pelo Engenhão.
No dia 3 de agosto de 2007, o Botafogo foi declarado o gestor oficial do estádio até 2027 pagando R$ 36 mil mensais, atualizado anualmente pelo índice de preços ao consumidor amplo e especial.[47] Dentre os acordos pré-definidos, o alvinegro cederá o estádio para a realização dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016 e, se necessário, da Copa do Mundo de 2014.”
Robert, obrigado pelos esclarecimentos, no entanto estou escandalizado, pois não imaginaria que o valor de arrendamento seja equivalente a apenas 5% do tal “preço de banana” imaginado.
O Botafogo paga um valor irreal por uma aparelho construído pelo município, com a única finalidade ao atendimento ao povo do município do Rio de Janeiro, dinheiro público de nosso impostos, ao custo de 380mi em 2007, fora o custo do terreno e estrutura ao redor.
O Botafogo desrespeita a finalidade fim do imóvel, impedindo que outros clubes joguem no local, desrespeita o batismo do estadio, intitulado Estádio João Havelange.
Onde esta o Ministério Público que não questiona esse contrato? Que não questiona o desvio de finalidade deste aparelho? È um escândalo pior do que o financiamento do Itaquerão do Corinthians. SRN.
O ministério público só age, caro Nino, caso alguém faça uma denúncia.
Aí, talvez, eles acordam e vão apurar os fatos relatados.
Qualquer um de nós pode fazer essa denúncia.
No Brasil, caro amigo, a omissão estatal beira o absurdo.
Nossos políticos contam com a inépcia do povo.
Helder, precisaria algum nobre amigo jurista estudar o caso e fazer a denúncia. Não é exequível que o Botafogo pague o que paga no estádio, onde estava a controladoria do município que aprovou esse absurdo? Resposta: No bolso do prefeito…
Prezados,
Só não entendi como será feita a negociação com o Exército brasileiro… Acho bem difícil.
Mas me deixa triste ver o Flamengo, mais uma vez, perdendo tempo com Arenas que nunca serão suas, sem falar no risco que é esse negócio com o Maracanã, considerando o alto custo mensal.
Veremos o Fluminense levantar a arena na barra, e o nosso clube envolto nestas confusões com equipamentos públicos.
Eu sinceramente não entendi bem essa história do estádio de Deodoro , a não ser que seja pra alguns jogos esse ano . Se o Flamengo pretende ser o gestor do Maracanã não pode abrir mão de jogar lá nem em jogos de menor apelo . Pra mim nessa crescente no futebol e com o eminente crescimento que terá o programa sócio torcedor todos os jogos terão bons públicos e devem ser na ” nossa ” casa .
Sinceramente, Pedro, não acredito que o Maracanã será sempre a casa do Flamengo. Como você colocou, jogos de menor apelo não são rentáveis, basta ver os jogos do campeonato carioca, quase todos deficitários. Daí a ideia de se ter um estádio de menor apelo. Acho que deveria ser a Gávea, mas como já discutido por aqui, dificilmente isso acontecerá.
Enquanto existirem esses ridículos estaduais os clubes grandes vão sofrer prejuízos para sustentar esses nanicos do futebol que nunca deixarão de ser isso, nanicos. Sozinho, acho difícil o Flamengo manter o Maracanã, que alguém colocou aqui tem um custo mensal de cerca de 4 milhões, o que convenhamos é muito alto.
Mas pelo menos o assunto esta sendo discutido e acredito que dessa vez alguma coisa saíra do papel. Acho que o sonho do Presidente EBM é deixar, como legado, ou o Maracanã ou um estádio em andamento. Definitivamente esse Presidente ficará marcado na história do Flamengo.
Helder, o estádio só dá prejuízo quando suas instalações não são utilizadas, então essa história de jogos de menor apelo em outro lugar é balela! Outra questão são as estruturas do Célio de Barros e do Júlio Della Mare, que não foram abaixo e tão pouco estão sendo utilizadas. Estas demolições são necessárias para a rentabilização do estádio, afinal tem-se um complexo olímpico em Jacarepaguá.
Pedro, Deodoro é um ultraje a que estamos submetidos, afinal a Prefeitura construiu dois estádios na cidade, com dinheiro dos cidadãos, com a única finalidade de atender ao povo da cidade. É inadmissível que o Botafogo impeça qualquer clube da cidade de jogar no local, impondo condições e valores. É inadmissível que o estado tenha impedido os clubes de participar da licitação do Maracanã, isso é constitucional?
É DISTANTE UM ESTÁDIO EM DEODORO, puro elitismo, ora bolas, pra quem mora lá é perto….uma região bem populosa e carente de jogos de futebol…
Anca queridíssimo. O estádio de Deodoro é um perfeito absurdo. Ele esta no meio do ceio militar (parece-me que a chamada Vila Militar do Rio de Janeiro seja o maior complexo militar da América Latina instalado em uma só região). O terreno possui um raio de aproximadamente 3km de uma ponta a outra sem moradores civis. Vc acha que os militares estão entusiasmados com essa ideia? Acho que não.
É só desmontar o Estádio de Deodoro e fazer a sua montagem na Gavea. Ficaria parecido com as arquibancadas tubulares montadas na Gavea em 1995. Um abraço. André
Show
André,
Acho a ideia interessante, adquirir aquela estrutura de Deodrodo… Mas na Gávea acho difícil a liberação. Talvez seria interessante levar essa estrutura para aquele campo em Campo Grande…
Kleber,
Apenas para ratificar, como você citou no seu comentário, fui eu quem solicitei a você que levasse a direção do Flamengo a ideia de tentarem utilizar o estádio de Deodoro para jogos do Mengão ainda em 2016.
Estive lá na final de Rúgbi das Olimpíadas e claro, considerando que não é nenhuma maravilha de estádio, até por ser uma instalação provisória, entendo que atenderia perfeitamente a jogos de pequeno porte, por exemplo teremos jogos com o Santa Cruz e o Coritiba, com mando nosso, que perfeitamente poderiam ser jogados nesse estádio, que tem capacidade para 15.000 pessoas.
Ressalto, que em relação à transporte o mesmo fica praticamente na porta da estação de trens de Deodoro e ainda, na porta da estação do BRT que vem da Barra, ou seja de fácil acesso, além de estar numa região bastante populosa.
Claro que não se trata de uma solução definitiva, pois como já afirmei é uma instalação provisória, mais entendo que poderia ser um bom local para construção de um estádio de pequeno porte, para ser utilizado em complemento ao Maracanã, em jogos com previsão de pouco público, como por exemplo os do campeonato carioca.
SRN
Amigos, estamos a aproximadamente 2 meses da eleição municipal, é hora de levantarmos um movimento social em prol do nosso direito de jogar, ou no Engenhão, ou no Maracanã!
Vamos jogar luz neste processo do Engenhão! Deodoro é uma humilhação, não podemos aceitar isso!
Nino, como cidadão eu entendo sua revolta. Mas como torcedor, não faço a mínima questão do Engenhão. Ele pertence ao Botafogo faz 10 anos e nem as diretorias Flamengas questionaram isso na época, inclusive com o Fla na época sendo conduzido por Márcio Braga e Kléber Leite. Quero o Maracanã pra jogos grandes e a Gávea pra jogos menores. O estádio de Deodoro pra fechar o ano seria legal, mas pra 2017 acho que nem deva entrar em discussão.
Amigos, imaginar jogo de futebol em Deodoro é irreal, não é coisa séria não! Quem conhece aquela região sabe o quão protocolares são os militares para qualquer um que transite no “complexo militar”, inclusive com várias barricadas (blitz) e policiamento ostensivo. Imaginar colocar 20mil pessoas, civis, torcedores de futebol, dentro de um complexo militar (inclusive a saída da estação do trem, para se ter acesso ao estádio, se faz necessário passar por dentro de um dos quarteis) para os militares significaria uma total quebra dos protocolos de segurança das instalações físicas, dos terrenos ao redor, dos paióis de armamento, da tropa instalada e dos militares que moram na região, ou seja, totalmente inviável. Imaginem por exemplo facções criminosas usando os jogos do Flamengo para reconhecimento e monitoramento dos paióis de armamento do Exército? Só um louco imaginaria tal possibilidade, mas reconheço que o assunto atendeu como instrumento midiático, só isso!
Caso Arão: Bota rejeita oferta do Flamengo para jogar no Engenhão
Segundo Globoesporte.com apurou, Rubro-Negro oferece R$ 3 milhões por aluguel de 10 jogos, além do empréstimo de Adryan. Clube da Gávea nega ter oferecido atleta.
A novela que se arrasta há quase um ano parece longe de seus capítulos finais. William Arão, Botafogo e Flamengo estão cada vez mais distantes de um acerto. No dia 5 deste mês, as partes se reuniram em audiência de conciliação, no Tribunal Regional do Trabalho. Na ocasião, as três partes concordaram, e o desembargador determinou que o processo fosse suspenso por duas semanas para que os clubes tentassem um acordo.
Após a audiência, o vice de Patrimônio do Flamengo, Alexandre Wrobel, procurou o Botafogo para tentar encontrar uma forma de encerrar o assunto. E a conversa envolveria o aluguel do Engenhão. O dirigente disse que o Flamengo tinha a intenção de usar o Estádio Nilton Santos e fez uma oferta para isso. De acordo com o que o GloboEsporte.com apurou com dirigentes do Botafogo, a proposta foi de R$ 3 milhões por 10 jogos, algo que Wrobel e o clube negam. Além disso, ainda de acordo com dirigentes do Bota, numa conversa informal, surgiu o nome do meia Adryan como possibilidade de empréstimo para o Alvinegro até o fim do ano. O Botafogo, que recebeu o Engenhão do Comitê Olímpico nesta segunda-feira, achou a oferta baixíssima e não topou o acordo.
O vice-presidente jurídico do Botafogo, Domingos Fleury, disse que o encontro ocorreu na terça-feira passada no escritório dele. Na conversa, segundo ele, o Flamengo fez a oferta.
– Representaram o Flamengo Alexandre Wrobel e o CEO do clube, Frederico Luz. Além de mim e do Nelson Mufarrej (vice-geral do Botafogo). Fizeram a proposta. Wrobel ofereceu o Adryan por empréstimo ao Botafogo até o fim do ano sem custos, como compensação pelo Arão – afirmou Fleury.
Em contato com o GloboEsporte.com, Alexandre Wrobel confirmou que se reuniu na semana passada com o Botafogo, por intermédio do prefeito do Rio, Eduardo Paes, para tentarem achar uma solução para o Flamengo jogar no Estádio Nilton Santos. Segundo ele, houve uma conversa para buscar uma composição, mas, como os números eram muito distintos, não foi possível um acordo. O dirigente ainda afirmou que não houve proposta colocada na mesa e não foi levantada a possibilidade de envolver atletas na negociação. Wrobel confirmou o interesse do Flamengo no Engenhão, mas acha muito difícil um acerto para o clube jogar no local.
– Na semana passada, por intermédio do prefeito do Rio, nós nos reunimos com o Botafogo, tentamos montar uma composição para discutir o uso do Engenhão. Mas os números eram tão distintos que não houve acordo. Não houve oferta colocada na mesa e nem envolvimento de atletas – afirmou Wrobel.
Em nota, o presidente do Rubro-Negro, Eduardo Bandeira de Mello, também negou a possibilidade de empréstimo de atletas e de pagamento relacionado ao caso Arão.
– Nós fizemos uma consulta à Prefeitura sobre a possibilidade de utilizar o Engenhão nos próximos meses por entendermos que o estádio seria devolvido à Prefeitura após os Jogos Olímpicos. Fomos informados que isto não aconteceria e então a Prefeitura se colocou à disposição para intermediar uma conversa com o Botafogo, o que de fato aconteceu. Porém, quero deixar muito claro que nessa conversa nunca foi levantada a possibilidade de empréstimo de qualquer jogador do Flamengo, muito menos discutido qualquer pagamento relacionado ao caso William Arão. Não cabe ao Flamengo ter qualquer conversa com o Botafogo sobre o nosso jogador uma vez que este assunto está sendo discutido na Justiça. E o Flamengo não é parte no processo sobre o William Arão – afirmou.
O prefeito Eduardo Paes, de fato, afirmou ter feito campanha para que o Botafogo chegasse a um entendimento com o rival.
– O Engenhão passa hoje para o Botafogo. Me parece que se o Maracanã não for possível há um pleito para que o Flamengo jogue no Engenhão. Já liguei para o presidente do Botafogo para que ele deixe – disse Paes.
Como não houve acerto entre as partes sobre o caso que envolver Willian Arão, o juiz da 27ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro irá marcar uma data para julgamento. A expectativa é que isso ocorra ainda neste ano. Independentemente do resultado, ainda caberá recurso em última instância no Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília.
O Botafogo promete lutar até as últimas instâncias para ser ressarcido pela perda do jogador. O fato de os advogados do Flamengo terem sido intimados a comparecer foi visto como sinal de que o desembargador poderia propor ao rival pagar uma quantia para encerrar o caso. No lado da Gávea, o departamento jurídico está tranquilo com o caso. A cláusula de quebra de contrato com o Botafogo era de R$ 20 milhões.
Arão já obteve duas vitórias na Justiça até o momento: em dezembro do ano passado, recebeu tutela antecipada que o permitiu se desligar do Alvinegro até o julgamento e deixou o caminho livre para se transferir para o Rubro-Negro. E em março, viu a juíza da 27ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro considerar nula a cláusula de renovação automática que havia em seu contrato em General Severiano.
Em novembro do ano passado, o Botafogo chegou a fazer duas vezes o depósito de R$ 400 mil para acionar o dispositivo de renovação automática, mas ambos foram devolvidos por Arão, que já desejava se transferir para o Flamengo. A Justiça tornou sem efeito a cláusula por entender que o contrato fere a nova resolução da Fifa que proíbe investidores de ter direitos econômicos de atletas. Na visão da juíza da 27ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, o próprio volante foi considerado seu “investidor” e dono de parte do montante econômico na renovação. O Botafogo discorda da interpretação e por isso leva o caso adiante, mas o departamento jurídico acredita que o processo pode durar meses ou anos para uma definição devido ao ineditismo da matéria.
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Publicado no GloboEsporte.com hoje.
Se o Flamengo não tem nada a ver com isso, por que foi convocado na última audiência trabalhista? Tenho medo de levarmos um ferro nesse caso do Arão.
William Arão é outra história Fausto. Estamos questionando aqui a legalidade do contrato de arrendamento do estádio (que se chama oficialmente João Avelange e não Milton Santos).
Arão tem tudo a ver com a questão do Bostafogo não nos emprestar o Niltão, caro Nino. É retaliação.
E mais uma vez equivoca-se. O Estádio que era João Havelange (com H), agora é Nilton Santos (com N) sim. Veja reportagem abaixo:
Eduardo Paes homologa pedido, e o Engenhão vira Estádio Nilton Santos
Botafogo havia feito pedido no fim de janeiro, e prefeito do Rio atende à solicitação destacando a “justa homenagem ao atleta e ídolo” que vestiu a camisa 6 alvinegra
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2015/02/eduardo-paes-homologa-pedido-e-o-engenhao-vira-estadio-nilton-santos.html
Fausto, imagina que você tem contrato de trabalho com uma empresa e se demite. A empresa resolve te processar por quebra de contrato e você se defende na justiça dizendo que cumpriu o contrato. No início do processo o juiz te dá ganho de causa inicial e diz que, até o caso estar resolvido em todas as esferas jurídicas, você pode trabalhar em outro lugar. Recebe proposta de emprego de outra empresa e aceita. O que essa outra empresa tem a ver com o caso? NADA!
O Fla nada tem a ver com o imbróglio entre Willian Arão e Botafogo. Até hoje não sei porque a diretoria deles insiste em demonizar o Flamengo, como se o Fla estivesse sacaneando eles. E mesmo que a justiça trabalhista eventualmente dê ganho de causa ao Botafogo, quem tem que pagar a rescisão de contrato é o Willian Arão e não o Flamengo. As poucas argumentações que eu vi dirigentes do Botafogo falando do caso, para justificar a raiva do Flamengo, pareciam crianças de 8 anos argumentando. Nenhum argumento sério e jurídico que indicasse porque dessa raiva pelo fato do Flamengo ter contratado o jogador.
Graças a Deus que nossa diretoria já disse que não fez proposta alguma ao Botafogo. ideal seria já fazer agora um pré-contrato com o lateral esquerdo deles e pagar a multa do Camilo.
Daniel Made,
E a rusga é tão infantil que chega ao ponto de o Botafogo preferir abraçar o prejuízo do Engenhão (que historicamente nunca conseguiu ter bom público), do que aceitar uma boa verba para ceder por alguns poucos jogos ao Flamengo…
Daniel, colega,
O Arão tinha um contrato de renovação automática com o Bostafogo, no qual bastava o alvinegro depositar R$400.000,00 que o contrato automaticamente seria refeito. O Bostafogo depositou esse valor duas vezes e o Arão rejeitou as duas. Você acha que ele rejeitaria a renovação, e os 400 mil, se já não tivesse acertado com o Flamengo? Pode-se dizer que isso é mercado, que o futebol é assim, mas no meu entendimento (sou leigo e não advogado) um contrato foi quebrado e o Flamengo, como parte interessada, e pelo forma que vejo forte influenciador para o fato acima citado, foi chamado à audiência.
Isso não justifica a revolta vinda dos bostafoguenses conosco, mas eu entendo. Até porque os clubes são sempre malditos quando quebram contratos com jogadores e processados perdendo sempre milhões. Por que quando o jogador quebra o contrato com o clube ele é o coitadinho e não pode ser processado? Acho o Arão um craque, um dos melhores de nosso time, mas foi aberto um precedente perigosíssimo com essa negociação. A justiça trabalhista tende a sempre favorecer o trabalhador, mas o mundo do futebol é outro, tem de haver limite, e nossa diretoria contribuiu para que uma jurisprudência terrível fosse criada, o que é lamentável.
Fausto, eu vejo isso um pouco diferente de você. Afirmar que o Arão já tinha um acordo verbal com o Flamengo é entrar demais na esfera especulativa. Outra coisa é dizer que o Fla é parte interessada. Volto a afirmar que o resultado deste processo, ainda que com ganho de causa ao Botafogo, não causará prejuízo ao Flamengo. Quem terá que ressarcir ao Botafogo é o próprio jogador. Não está se discutindo a validade de contrato entre Flamengo e Arão e sim se o Arão tem que pagar ou não uma indenização ao Bota.
Por fim, também não creio que esse caso gere uma jurisprudência ruim. Ao contrário. Do jeito que os contratos com cláusulas de renovação automática são feitos atualmente, só o clube se beneficia. Ele contrata um jogador com potencial a custo quase zero e com salário baixo. Se ele for mal, o clube dá adeus sem ter gasto quase nada. Se ele for bem, o jogador fica obrigado a assinar novo contrato, geralmente com valores abaixo do mercado.
Ah, e nem é o primeiro caso assim. Isso acontece ano sim, ano não. Lembram do Clayton em 2007?
http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas/2006/12/16/ult59u109199.jhtm
Compare a impressionante transparência com que o KL levou o assunto se comparado à diretoria atual, que nada admite e finge que não tem nada a ver com a história, quando, obviamente, negociou com o Arão antes. E isso não é especulação, é fato. Se o EBM agisse assim, certamente jogaríamos no Niltão na semana que vem…
E jurisprudência até já existe, vamos ver o que o TRT vai dizer, vide o caso do Leandro Amaral…
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2016/02/caso-arao-vasco-ajuda-botafogo-usa-leandro-amaral-e-ve-prazo-de-60-dias.html
Amigos, que salada política que virou essa questão dos estádios no Rio de janeiro e no brasil como um todo, beira o constrangedor esse impasse por conta de tantos interesses obscuros por trás dessa pauta. uma verdadeira vergonha .Estão transformando patrimônio público em elefante branco, efeito de tanta “manobra” pra privilegiar meia dúzia.
Nao quero ser repetitivo, ja sendo, mas teu blog alem de textos excelentes postados por vossa senhoria ainda nos permite passar recados à direção. Não briguem pelo amor do nosso Mengão, pela presidência. Pelo Poder, por dinheiro. Por fama, status. Somos 40 milhões , sofridos, ralados, que quando esse time ganha o dia ganha outro contorno, o vinho Sangue de Boi vira Beaujolais, a patroa vira panicat, enfim, como diria Jean Claude Van Damme: retroceder nunca !!! REAL MADRID DA SUL AMERICA se formou. Fato: Arao, Vaz,Rever e Diego..antes eles iriam correr da Gávea. Agora a gente contrata estilo Bayer de Munique limando o Borussia Dortmund. Capisce ?